SAFFLOCUER CÁRTAMO
Matéria corante natural orgânica preparada a partir das pétalas secas da Carthamus Tinctorius cultivada principalmente no Egito e norte da Europa. A matéria corante é extraída através da infusão das pétalas secas em uma solução fria de carbonato de sódio diluído. O extrato de cártamo é somente ligeiramente solúvel em álcool e água. O corante é uma solução alaranjada com álcalis e torna-se vermelho opaco com ácido sulfúrico diluído. Muito utilizado no oriente como corante e na produção de pigmentos e cosméticos.
SAFFRON AMARELO-LARANJA
Matéria corante amarelo dourado extraída do estigma da flor Crocus sativus. Foi sempre muito utilizado como tempero em comidas e acabou sendo usado em pinturas, especialmente para iluminar e ornamentar páginas de livros. Jehan Lê Begue e outros escritores do mesmo período falam sobre a adição do amarelo-laranja ao verde, especialmente verde-cromo para a criação de um tom mais alegre. Acredita-se ter sido trazido à Espanha e resto da Europa pelos árabes.
SAND CASTING MOLDE DE AREIA
Fundição feita em moldes de areia.
SANDPAPER LIXA
Papel cuja superfície é coberta por uma camada de produto abrasivo e que serve para polir madeira, metais, etc.
SANDSTONE ARENITO
Rocha formada de pequenos grãos de areia unidos por um cimento argiloso ou calcário.
SAP COLORS CORES DE SAPA
Tintas que podem ser dissolvidas na água, mas não no óleo.
SAPLE PÊLO DE ZIBELINA
Pêlo de uma espécie de martas, a marta-zibelina, proveniente da Sibéria. É um pêlo muito fino utilizado para a confecção de escovas.
SAPONIFUCATION SAPONIFICAÇÃO
A transformação de um éter em um álcool e um ácido por meio do processo de hidrólise ou em um álcool e um sal ácido por meio de um álcali.
SAPONINE SAPONINA
Glocosídio de saponária, cuja solução aquosa produz espuma como o sabão.
SARAN SARAN
Filme de PVC transparente, parecido com o plástico utilizado na indústria de alimentos para cobrir os mesmos. Na área de artes é utilizado por exemplo para cobrir frascos de tinta para evitar que as mesmas sequem ou sofram a ação de agentes atmosféricos.
SARDONIC STONE SARDÔNIA
Pedra preciosa, variedade de calcedônia parda utilizada em objetos e adorno.
SATURATION SATURAÇÃO
Absorção completa ou máxima de uma substância por um solvente.
SAUCER PIRES
Disco de porcelana com uma depressão arredondada no topo para servir de suporte a tintas geralmente para pinturas com aquarela. Possuem tamanhos variados e são produzidos de modo que um possa ser colocado sob o outro, como uma espécie de tampa.
SCUMBLING SUAVIZAÇÃO
Suavização das linhas de uma pintura; atenuação das cores de uma pintura.
SEAL VEDADOR
Que sela ou tapa qualquer recipiente impedindo a passagem, a saída de líquido.
SELENIUM SELÊNIO
Ametal de cor cinzenta ou vermelha; nativo em pequenas quantidades nos numerais sulfurosos, possui vários estados alotrópicos e sua condutividade elétrica varia segundo a intensidade da luz recebida. Emprega-se industrialmente como corante para vidros, esmaltes e vernizes, nas células fotoelétricas e na vulcanização da borracha.
SERVIGATION PULVERIZAÇÃO
Reduzir uma substância a pó ao tirá-la em água seguida por uma sedimentação fracional para separar as partículas grossas das finas.
SEUAB SEUAB
Esponja macia utilizada para limpeza, especialmente em pinturas.
SHADE SOMBRA
Quando a pintura de uma paisagem atinge um ponto em que a maior parte da obra foi feita ao ar livre, as condições do tempo começam a aparecer através da construção de várias sombras ou abrigos para uso do artista. Uma delas é hoje popularmente conhecida como “guarda-chuva de esboços”.
SHELL CONCHA
Conchas de ostras e mariscos utilizadas como containers para misturas de tintas. Pequenas conchas ainda são usadas para o chamado shell gold , ouro em pó misturado com um aglutinante aquoso.
SHOT STOP SHOT STOP
Solução de ácido acético diluído, usada com banho intermediário entre a revelação e a fixação de negativo fotográfico.
SIENNA SIENA
Argila vermelha ou marrom encontrada em Sienna, Itália.
SIGHT MEASURE MEDIDA DE VISÃO
Desenvolvida a partir de uma simples “janela” que é uma abertura feita através de um corte em um pedaço de papelão. È utilizada para estabelecer certas relações e medidas nos retângulos formados por essa determinada abertura.
SIGNIFY SIGNIFICAR-SE
Converter-se em madeira.
SILASTIC MOISTURE MASSA DE SILICONE
WRING SILICONE Massa de silicone utilizada para se fazer moldes precisos.
SILICONE MOLDING MOLDAGEM DE SILICONE
Processo de moldar silicone; ação de fazer com que uma certa quantidade de silicone adquira uma forma específica; processo muito utilizado para fins estéticos em restaurações de obras de arte.
SILVER POWDER PÓ DE PRATA
Usado ocasionalmente em tempos medievais em pinturas porém sua tendência ao escurecimento e ao embaçamento limitavam seu uso. Quando utilizado em manuscritos, estes se tornavam manchados e escuros. Porém, quando protegido por uma boa camada de verniz pode manter seu lustro por muitos anos.
SKETCHING STOOL BANQUETA PARA DESENHOS
Banqueta leve e portátil, de estrutura dobrável geralmente de madeira ou metal utilizado para desenhos e pinturas ao ar livre.
SKETCHING UMBRELLA GUARDA-CHUVA DE ESBOÇOS
Guarda-chuva constituído de pano baldaquino sobre uma estrutura flexível de pequenas ripas de aço. A haste é constituída de 2 ou 3 partes com juntas removíveis e possui uma ponta na extremidade para que possa ser afixada firmemente no chão. É utilizado para a criação de sombras em pinturas.
SKIN GLUE COLA DE PELE
Gelatina impura preparada a partir da pele de animais.
SLAB CHAPA
Pedra ou vidro planos utilizados para moer pigmentos. Também utilizado para descrever um ladrilho de porcelana usado em pinturas, têmperas, iluminação e trabalhos delicados semelhantes.
SLAKE HIDRATAÇÃO DE CAL
Processo através do qual água é acrescentada à cal viva para a produção de hidróxido de cálcio.
SLICER TALHADOR
Instrumento utilizado para lapidações e para cortar pedaços de um determinado objeto.
SLURRY PASTA FLUÍDA
Mistura semifluida de argila, greda, abrasivos, etc.
SOAPSTONE PEDRA SABÃO
Pedra mole, de cor cinza, azul ou esverdeada obtida da fragmentação de rocha silicosa metamórfica. Tem grande ocorrência na região central de Minas Gerais. É facilmente trabalhada. Foi muito empregada em esculturas e ornatos nas antigas edificações minerais coloniais, sobretudo religiosas. Foi excepcionalmente utilizada por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, na sua obra escultórica empregada na arquitetura mineira colonial. Por se tratar de uma variedade de esteatita é também chamada de esteatita.
SOL SOL
Colóide em que a fase dispersora é um líquido e a fase dispersa um sólido.
SOLUTION SOLUÇÃO
Combinação de uma substância sólida, líquida ou gasosa (chamada de soluto) e um líquido (chamado de solvente) para a formação de uma mistura homogênea.
SOLVENT STRIPPER REMOVEDOR DISSOLVENTE
Removedor que tem a propriedade de dissolver.
SOLVENT-RESISTENT PAINT TINTA RESISTENTE A SOLVENTE
Tinta que é resistente à ação de solventes ou dissolventes. SOYA BEAN OIL ÓLEO DE SOJA
A soja é nativa da China, Manchúria e Japão mas é cultivada atualmente em vários outros países. As sementes contém aproximadamente 18% de óleo. É um óleo de secagem lenta e forma uma película macia e não muito durável. É usado em algumas cores de tubos para ir de encontro às necessidades do pintor de cores de secagem mais lenta.
SPATULA ESPÁTULA
Lâmina, geralmente de metal flexível usado em pinturas para misturar, espalhar e transferir certas quantidades de pasta de tintas a óleo.
SPECTOGRAM ESPECTOGRAMA
Chapa fotográfica, filme ou impressão na qual um espectro é gravado junto com um espectro comparativo.
SPECTRUM ESPECTRO
Faixa de luz variadamente colorida mostrando em sucessão as cores do arco-íris ou linhas isoladas ou faixas de cores quando a luz é refratada por um prisma ou difratada por um retículo.
SPIRIT YARNISH VERNIZ DE ÁLCOOL
Resina dissolvida em um solvente volátil.
SPOT CHECK SPOT CHECK
Verificação selecionada de amostras onde as peças que são escolhidas a esmo são examinadas como todo o rigor.
STAMP ESTAMPILHA
Lâmina metálica ou folha de papel recortada formando desenho, utilizada como molde na decoração de elementos. Passando pincel com tinta nas partes recortadas da estampilha é possível reproduzir em série o mesmo desenho sobre o elemento a ser ornamentado. Foi usada principalmente na pintura de paredes. Nas antigas construções do século XIX foram também muito empregados azulejos decorados com estampilhas, chamados azulejos estampilhados.
STENCIL ESTÊNCIL
Papel parafinado em que se escreve ou desenha aquilo que se pretende tirar cópias ao mimeógrafo, chapa de metal com recortes para que a tinta possa penetrar nessas áreas abertas quando o estêncil é prensado sobre a superfície na qual a tinta deve ser aplicada.
STENCIL CUTTER CORTADOR DE ESTÊNCIL
Estilete utilizado para cortar estêncil.
STENCIL FINISH ACABAMENTO ESTÊNCIL
Acabamento usado em paredes utilizando modelos recortados, resultando em desenhos e combinação de cores na pintura. É feito tanto com moldes perfurado, sobre o qual é aplicado tinta com esponja ou pistola, quanto com rolo de espuma recortado.
STENCILLING BRUSH ESCOVA DE ESTÊNCIL
Pequena escova rígida de linha arredondada e com extremidade plana. É feita de cerdas e destina-se a auxiliar o processo de prensar a tinta na parte recortada do estêncil.
STONE PEDRA
Material duro, sólido, homogêneo e resistente, obtido da fragmentação de rochas. É empregada principalmente em alvenaria e revestimento de pisos e paredes. Existe grande variedade de pedras usadas em construção. Basicamente é dividida em duas categorias: silicosa e calcária. A pedra silicosa é muito dura e empregada sobretudo em pavimentos, meios-fios e alvenarias. Granitos e basaltos são pedras silicosas. A pedra calcária é fácil de trabalhar mas menos durável e não resistente ao fogo.
STONE POLISHING POLIMENTO DE PEDRA
Ação de polir pedra. Consiste no polimento que visa tornar as faces de uma pedra lisas e proporcionais para um determinado uso.
STONE POLISHING MACHINE MÁQUINA DE POLIR PEDRAS
Máquina de utilizada para o polimento de pedras.
STONING AFIAÇÃO POR MEIO DE PEDRA
Ação de afiar peças por meio e pedra e afiar. Utilizado na restauração para se afiar instrumentos cortantes e espátulas.
STRAIN ENERGY TRABALHO DE DEFORMAÇÃO
Energia ou esforço empregados em um processo de deformação.
STRIA FENDA
Pequenas fendas ou rachaduras produzidas a partir de cores. São muito comuns em telas de cores.
STRIPER STRIPER
Escova plana de tamanho regular com pelos longos e finos de esquilos ou zibelina.
STUDIO ESTÚDIO
Ambiente de trabalho de um pintor. Geralmente um cômodo grande com um pé alto e muita luz, especialmente no norte, incluindo também certa quantidade de luz proveniente do teto. Janelas amplas são comuns e a mobília é geralmente simples e funcional.
STUMP STUMP
Pedaço de couro, feltro ou papel rigidamente enrolado em forma de um pequeno bastão e pode ter uma ou duas pontas na forma de um cone. Utilizado para amaciar superfícies e suavizar tons em desenhos feitos com giz, lápis, carvão, giz de cera ou qualquer outro material que possa ser modificado após ter sido aplicado.
STYLE PONTEIRO
Ponta metálica, geralmente pouco afiada e sem superfície cortante utilizada como acessório em várias atividades relacionadas à pintura como por exemplo para fazer traçados, localizar pontos e para incidir em ouro.
SUNFLOWER OIL ÓLEO DE GIRASSOL
Obtido do comum girassol (Helianthus Annuus) cultivado na Rússia, China e Hungria e Índia como alimento. As sementes contém aproximadamente 50% de um óleo amarelo-pálido, muito fluído e de secagem lenta. É utilizado na preparação de vernizes de óleo e possui propriedades corantes.
SUPPORT SUPORTE
Termo utilizado para designar uma estrutura física que segura ou carrega a base ou película de tinta de uma pintura. Painéis, canvas, paredes ou qualquer espaço vasto e plano sobre o qual possam ser feitas pinturas.
SURFACE FILM PELÍCULA SUPERFICIAL
Película fina e transparente, geralmente verniz, espalhada sobre a superfície de uma pintura como uma espécie de camada protetora.
SURFACE FINISH ACABAMENTO SUPERFICIAL
Ação de acabar a superfície. Ação de dar a uma superfície um acabamento para que esteja então terminada. Pode constituir por exemplo do aparo de arestas e limpeza de restos de produtos usados.
SURFACE FINISH RECORDER REGISTRADOR DE ACABAMENTO ARTIFICIAL
Aparelho que registra a presença de asperezas superficiais.
SURFACE TENSION TENSÃO SUPERFICIAL
Força superficial contráctil de um líquido através do qual este tende a assumir uma forma esférica e a apresentar a menor superfície possível.
SURFACTANT SURFACTANTE
Agente físico-químico ou tenso-ativo.
SYCAMORE SICÔMORO
Nome dado a madeira presente em três espécies de árvore: Fícus Sycomorus, espécie de figueira comum no Egito, Síria, Acer Pseudoplatanus, comum na Inglaterra e Platanus Occidentalis presente na América do Norte. O interior da madeira é de coloração marrom avermelhada. Foi muito utilizada nos trabalhos de pintura em vários portraits de múmias egípcias.
SYNTHETIC PIGMENTS PIGMENTOS SINTÉTICOS
Que são feitos por processos de síntese química de elementos ou componentes químicos. Podem ser inorgânic pigmentos sintéticos ou artificiais como o alvaiade e verdete são conhecidos desde os tempos clássicos ou antes.
SAFFRON AÇAFRÃO
Corante amarelo-laranja obtido do açafrão.
SALON JURY SALÃO
1. Designação dada às exposições artísticas oficiais de Paris e que advém do fato de as primeiras terem sido no Salon Carré, do Louvre. Desde 1667, a Academia o rotulara como o ‘centro respeitável’ em que podiam ser exibidas obras de arte. A partir de 1831, passou a ser realizado anualmente e apenas em 1848, por causa da revolução, não houve um júri que regulasse a admissão das obras. Em 1863, foi realizado um “Salon des Refusés”, uma exposição das obras rechaçadas pelo Salão, mas enfrentou reação hostil tanto do público quanto da crítica e não contribuiu para melhorar a situação dos artistas independentes, como Manet, que nele expuseram. O caráter reacionário do Salão acadêmico ocasionou, finalmente, a aparição de exposições alternativas, como as do grupo impressionista, a partir de 1874 e, em 1884, o Salão dos Artistas Independentes. 2. Sala de exposições periódicas.
SCALE OF LIFE ESCALA
Ver FULL LENGHT.
SCALE ORNAMENT IMBRICAÇÃO
Ornato imitando escamas que se superpõem.
SCALE PATTERN ESCAMAS
Ornato assemelhado a fileiras de escamas superpostas.
SCALING ESCAMA
Parte da superfície de uma camada pictórica que se desprende com a forma de escama.
SCARLET ESCARLATE
Cor vermelha muito viva e rutilante.
Também conhecida como Escarlata.
SCENE CENA
Denominação, em arte, para designar um conjunto de figuras representadas em atitude de participação, de um modo ou de outro, no que está sendo feito, em contraste com a representação de figuras isoladas que não têm relação de ação entre si.
SCHEMA PLANO BÁSICO
Esboço geométrico sobre o qual se traça o esquema geral de uma composição.
SCREEN TRAINEL
Diz-se de uma espécie de parede delgada que pode ser fixa ou móvel, de madeira ou de algum outro material, que é utilizada tanto para dividir salas em galerias ou museus, quanto para nela dependurar obras de arte em exposição ou depósito. Também chamado de painel.
SCULPTURE ESCULTURA
Arte de criação de formas em três dimensões para o que existem várias técnicas, como esculpir, talhar, modelar, o repuxado etc. A tendência para o esculpido predomina atualmente sobre a do modelado, pois este implica a execução preliminar de outras etapas.
SCUMBLING ESFREGADO
Aplicação de uma cor opaca sobre uma camada anterior de tinta (ou sobre a base) para modificar sua cor. Embora a tinta esfregada seja opaca, ela é aplicada tão esmaecida que termina translúcida, vendo-se a cor que está embaixo como se for através de um véu. Os esfregados são aplicados com um pincel de cerda e com movimentos irregulares, deixando ver as marcas da pincelada.
SECONDARY COLOR COR SECUNDÁRIA
Cor obtida pela mistura de duas cores primárias. Assim, o laranja é produzido pelo vermelho e o amarelo, o verde pelo amarelo com o azul e o violeta pelo azul com o vermelho.
SELF-PORTRAIT AUTO-RETRATO
Retrato de um artista executado por ele mesmo.
SERIES SÉRIE
Diz-se de uma coleção de pinturas, desenhos ou gravuras organizada a partir de uma afinidade como o tema, o estilo ou a escola.
SETTING CENA
Ver SCENE.
SHADE SOMBREAR
Técnica de dispor as sombras em um desenho, numa gravura ou em uma pintura.
SHADOWS ESCUROS
Ver DARKS.
SHAPED CANVAS FORMATO ESPECIAL
Diz-se de uma tela que não é retangular. Também conhecida como Tela Facetada.
SHINING BRILHANTE
Ver BRIGHT.
SHOT COLORS CHANGEANT
Furta-cor, cambiante; que apresenta cores diversas segundo as variações da luz projetada.
SIDE LIGHTING ILUMINAÇÃO LATERAL
Diz-se daquela produzida pela luz que entra pela direita ou pela esquerda dos objetos, realçando o sentido de forma ao criar zonas equilibradas de luz e sombra com semitons graduais entre elas. Este era o tipo de iluminação preferido pelos pintores acadêmicos.
SIDE SCENES ACESSÓRIOS
1. Figuras ou objetos que, não sendo essenciais para a compreensão do tema representado, servem para torná-lo mais expressivo, devendo ser tratados com mais sobriedade que o elemento principal. 2. Elementos que são colocados em cada lado do quadro, especialmente de uma paisagem, de maneira a dirigir a atenção para o centro.
SIDE-GRAIN BLOCK CHAPA
Denominação da placa ou lâmina de metal ou madeira que, gravada, vai constituir a matriz de uma gravura.
SILHOUETTE SILHUETA
1. Desenho ou pintura do perfil de uma figura recortado em cartão ou papel preto ou executado na parte interna totalmente negra que deve sua denominação ao político francês do século XVIII Etienne de Silhouette e esteve em moda nos séculos XVIII e XIX. 2. Por analogia, qualquer objeto ou cena representados em negro, sem detalhes dentro de seu contorno.
SIMPLE COLOR COR PRIMÁRIA
Denominação de cada uma das três cores básicas, amarelo, azul e vermelho, que não podem ser decompostas e, de cuja combinação, derivam todas as demais cores.
SKETCHBOOK BORRADOR
Ver NOTEBOOK.
SKETCH ESBOÇO
Projeto inicial de qualquer obra artística feito rápida e improvisadamente, no qual, geralmente, faltam os pormenores. O processo mais freqüente de fazer um esboço é o desenho, mas ele pode ser pintado ou, no caso de uma escultura, plasmado em barro.
SKY BLUE CERÚLEO
Ver CERULEAN.
SKYLIGHT CLARABÓIA
Abertura no telhado de edifícios, ou na parede externa de uma casa, fechada por caixilho de vidros, para dar claridade interior.
SMALL-SCALE PAINTING PEQUENO FORMATO
Diz-se das pinturas executadas sobre suportes cujas dimensões são iguais ou inferiores às dos menores formatos convencionais. Também conhecido como Small Painting.
SOFT SUAVE
Designação do efeito harmonioso numa composição cujos tons estão bem fundidos e os contornos não têm dureza. É o oposto de seco.
SOFTEN ALIVIAR
Abrandar as sombras de um desenho, atenuar as cores de um quadro.
SOFTNESS MORBIDEZ, MORBIDEZA
Suave textura pictórica ou escultórica conseguida no tratamento das carnações de uma peça.
SOFT ETCHING VERNIZ MOLE
Técnica de gravura em que se emprega uma chapa metálica revestida de uma fina camada de cera misturada com graxa ou gordura, sobre a qual é colocada uma folha de papel em que se desenha com um lápis a imagem que se deseja gravar. A seguir, essa chapa é mergulhada em um banho de ácido que vai morder nos locais em que houve pressão do lápis sobre a cera. Também chamada de gravura a lápis.
SOUGHT PROCURADO
Diz-se de um efeito realizado intencionalmente, premeditado.
SPACELESS SOBRECARREGADO
Diz-se de uma composição com excesso de figuras, de adereços e outros detalhes.
SPATTER BORRIFADO
1. Técnica de aplicação de tinta sobre uma superfície irregular com um pincel de cerdas duras que são flexionadas de forma a salpicar o suporte com a tinta. 2. Efeito similar obtido com aerógrafo por meio da diminuição da pressão do ar comprimido, o que torna o jato de tinta grosso e desigual.
SPECTRUM ESPECTRO
Denominação do conjunto de raios coloridos que resultam da decomposição da luz por meio de um prisma.
SPIRITUAL VIGOROSO
Diz-se do caráter enérgico, mas natural, sem exageros, de uma representação pictórica ou escultórica. O termo é usado também quanto ao estilo de um artista.
SPIRIT FRESCO ENCÁUSTICA FRIA
Diz-se de uma técnica de pintura a cera em que os pigmentos, misturados com resina, são dissolvidos em óleo e em essência de terebintina. Também chamada de Pseudo-encáustica.
SPLOTCHY PAINTER PINTOR DE MANCHA
Ver CONTOUR.
SPOTTED SARAPINTADO
Ver DAPPLED.
SPRING SCRAPER RASPADEIRA, RASPADOR
1. Instrumento com forma de uma barra chata de metal com dentes piramidais pontiagudos provida de um cabo, que serve para raspar as mais diversas superfícies, desde a pedra à camada de tinta. 2. Instrumento de aço muito cortante que serve para rasgar os entalhos da gravura em ponta-seca.
SQUARE BURIN LÍNGUA DE GATO
Espécie de buril-escopo que serve para trabalhar as placas de xilogravura.
SQUARING UP MARCAÇÃO RETICULADA
Processo de ampliação de uma composição por meio da aplicação sobre ela de um quadriculado e a cópia em ponto maior, a seguir, do conteúdo delimitado por cada um de seus quadrinhos em quadrados de maiores dimensões em outro suporte.
STAGE FASE
Em gravura, a condição da placa em cada etapa do trabalho. O mesmo que STATE.
STAGING OUT RESPIRAÇÃO DO SUPORTE
Técnica de pintura em que os brancos utilizados são aqueles da própria tela.
STAGING-OUT TECHINIQUE POUPAR
Diz-se, em pintura e gravura, da ação de deixar partes em branco para alcançar maior efeito de luminosidade.
STAIN MANCHA
Ver PATCHES.
STATE ESTADO, ESTÁGIO
Diz-se das diversas etapas por que passam os processos de execução de gravuras, cada uma delas evidenciando um avanço ou uma deliberada alteração da imagem.
STILL LIFE NATUREZA MORTA
Denominação de um quadro ou de outra representação de seres inanimados. Sua individualização, como gênero independente data do século XVI, tornando-se popular em toda a Europa a partir do século XVII e mesmo na atualidade segue encontrando praticantes.
STOPPING OBTURAÇÃO
Técnica de restauro de pinturas que consiste no fechamento de um buraco ou no nivelamento de uma depressão na tela de um quadro.
STREAK RAIO-DE-LUZ
Toque de luz, vivo, brilhante, que acentua o modelado das figuras pintadas.
STRIATION ESTRIA
Denominação de cada um dos sulcos paralelos em uma superfície. O mesmo que canelura.
STRIDENT GRITANTE
Diz-se, em pintura, do efeito produzido por cores muito vivas e mal distribuídas.
STRIKING ESTAMPAGEM
Processo de formar uma imagem em relevo por deformação plástica a frio e com auxílio de matrizes.
STROKING PINCELAR
Ver BRUSHSTROKES.
STRONG COLOR FORTE
Diz-se, em pintura, das cores firmes. Também chamado de Strong Tone.
STRUCTURE OF A PAINTING ESTRUTURA DE UMA PINTURA
Uma pintura a óleo é constituída de uma série de camadas. De fora para dentro, tem-se, normalmente, uma camada de verniz; veladuras de cor; uma camada de pintura com partículas de pigmento em aglutinante; a base ou preparação; uma camada de cola e, finalmente, o suporte. Geralmente, se a pintura foi executada pelo método tradicional, as camadas podem ser assim identificadas; no entanto, se foi com método direto, pode-se ter menor número de camadas. Os impressionistas, por exemplo, empregavam estas técnicas, mas preferiam não envernizar seus quadros.
Também chamada de Anatomia de uma pintura a óleo.
STUDY ESTUDO
Cuidadoso desenho, pintura ou modelação de detalhes tais como panejamentos, folhagens ou partes do corpo feitos como referência ou para integrarem uma composição maior. Não pode ser confundido com o esboço, tanto por não abranger a composição por inteiro quanto pelo aspecto minucioso que alcança. Na pintura acadêmica de figuras, o esquisse pintado era a parte mais livre e espontaneamente executada, ao passo que os estudos – desenhos ou pinturas de elementos individuais da composição – eram feitos com mais vagar, trabalhados cuidadosamente sob uma iluminação estática de estúdio. Na pintura de paisagens, no entanto, o estudo era a fase mais livre, em que o artista expressava sua resposta ao efeito natural. Os estudos de paisagem eram executados ao ar livre e era fundamental ser rápido para captar os fugazes efeitos de luz que havia que traduzir em pintura. Na pintura acadêmica de paisagens, estes pequenos estudos do natural formavam a matéria-prima que ajudava a memória do artista ao pintar a obra definitiva no estúdio.
STUDIO ATELIÊ
Na França do século XIX, a palavra ateliê tinha dois significados: o estúdio em que um mestre orientava o aprendizado de seus discípulos e o local onde um artista levava a cabo seu trabalho. A maioria dos estúdios do século XIX era especificamente projetada para estas funções, com tetos altos e a luz vindo do norte, a preferida dos pintores acadêmicos. Os pintores mais pobres usavam sótãos que eram menores, mas tinham boa iluminação e custavam mais barato.
STUDIO OF... ATELIÊ DE...
Maneira de indicar que uma obra foi executada sob a supervisão pessoal do artista cujo nome seque, mas que tem pouco ou nada de trabalho diretamente seu.
STUDIO BOY Auxiliar
Auxiliar de pintor.
STUDIO EASEL CAVALETE DE ATELIÊ
Cavalete de madeira, reto e pesado, usado para sustentar grandes telas ou painéis que consiste de uma estrutura retangular montada verticalmente sobre uma base resistente, com uma escora vertical no centro e um travessão ajustável horizontal em que repousa a pintura. Embora possa ter rodízios para movimentar-se e possua pequenas margens de ajustes no ângulo e na altura, este tipo de cavalete é um aparelho fixo permanente, não podendo ser desarmado ou dobrado quando fora de uso.
STYLE ESTILO
Maneira de expressão característica e diferenciadora de um artista ou de um grupo, em qualquer arte. Desde o século XVIII, a análise estilística, que inclui o estudo dos motivos ou imagens utilizados, das técnicas empregadas, dos materiais usados, da distribuição das cores e de outros aspectos técnicos, não se limitou à determinação de estilos individuais, mas também à definição de características comuns em um período, em uma localidade, uma escola ou nacionalidade. Possibilitando, assim, o progresso da História da Arte em épocas nas quais a ausência de documentação tornou o estilo a maneira principal e quase única de pesquisa.
STYLE OF... MANEIRA
Na expressão à maneira de, indica que o autor, desconhecido, imitou o estilo do artista mencionado.
STYLIZATION ESTILIZAÇÃO
Diz-se da representação figurativa que simplifica as formas, as proporções e os contornos de um corpo, de acordo com critérios idealizados, resultando em uma imagem reconhecível, embora não essencialmente realista.
STYLUS ESTILO
Instrumento metálico e pontiagudo usado para marcar de maneira muito leve o esboço de um trabalho em tela, papel e outras superfícies.
SUBJECT ASSUNTO
Diz-se do tema ou motivo nas artes representativas. Com o advento da arte abstrata, a classificação tradicional dos assuntos em: histórico, sacro, de gênero, alegoria, paisagem, marinha, retrato, perdeu muito de sua aplicabilidade.
SUITE SÉRIE
Ver SERIES.
SUPPORT SUPORTE
Superfície física sobre a qual se executa uma pintura ou desenho na qual são aplicadas as tintas ou materiais de desenho e que é geralmente de tela, madeira, papel ou cartão, mas pode ser também de marfim, metal, gesso ou de outro material adequado.
SURROUND CERCADURA
O mesmo que moldura. Barra que envolve a composição num mural, painel de azulejos, tapeçaria, etc.
SURROUNDING AMBIENTE
Ver AMBIANCE.
SYMBOLISM SIMBOLISMO
1. O uso sistemático de símbolos, concretos ou abstratos, em uma imagem ou em uma coleção de imagens, para representar objetos reais ou idéias abstratas. 2. Tendência da pintura européia no final do século XIX para expressar as emoções , os sonhos e outras sensações por meio de elementos visuais que os sugerissem. O Simbolismo francês foi considerado o mais representativo.
SYMMETRY SIMETRIA
Descrição de uma figura ou de uma composição que, supondo-se um eixo vertical passando por seu centro, denota um perfeito equilíbrio de componentes similares em torno ou de cada lado do eixo.