23 de outubro de 2022

Quebre o cântaro

Quebrar o Cântaro, Tocar a Trombeta e erguer a Tocha
Juízes 7:16-20 - 'Então repartiu os trezentos homens em três companhias e entregou a cada homem uma trombeta e um cântaro vazio, com uma tocha dentro dele. E disse-lhes: — Olhem para mim e façam como eu fizer. Quando eu chegar às imediações do arraial, assim como eu fizer, façam vocês também. Quando eu tocar a trombeta, e todos os que comigo estiverem, então vocês também tocarão a sua trombeta ao redor de todo o arraial e dirão: “Pelo Senhor e por Gideão!” Gideão e os cem homens que estavam com ele chegaram às imediações do arraial por volta da meia-noite, pouco tempo após a troca das guardas. Tocaram as trombetas e quebraram os cântaros que tinham nas mãos. Assim, as três companhias tocaram as trombetas e despedaçaram os cântaros. Seguravam a tocha na mão esquerda e a trombeta na mão direita. E gritavam: “Uma espada pelo Senhor e por Gideão!” '
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O Exemplo
 
ALFREDO, O GRANDE
“Alfredo o Grande” é o título desta história transcrita e adaptada do livro “Das Virtudes II”, de William J. Bennett, Editora Nova Fronteira.
Alfredo, o Grande, foi Rei de Wessex, de 871 a 899, e Rei dos Anglo-Saxões de 886 a 899. Defendeu o seu reino contra os vikings, e à época de sua morte, era o governante dominante na Inglaterra. Ele é um dos dois únicos reis ingleses a quem foi concedido o epíteto “O Grande” (Wikipédia).
Conta a história que a época do seu reinado era de dias difíceis para a Inglaterra. O país foi invadido pelos vikings, que haviam cruzado o mar. Havia tantos invasores, tão fortes e audazes, que durante muito tempo ganharam quase todas as batalhas. Se continuassem assim, logo seriam os senhores do país inteiro.
Afinal, após tanta luta, o exército inglês estava combalido e disperso. Cada homem teve que se salvar como pôde, inclusive o próprio Rei Alfredo, que disfarçou-se de pastor e escapou pelas florestas e pântanos.
Depois de vagar por muitos dias, chegou à cabana de um lenhador. Cansado e faminto, bateu à porta e pediu à mulher do lenhador que lhe desse comida e acolhida.
A mulher apiedou-se do pobre homem esfarrapado. Não tinha ideia de quem se tratava.
— Entre, – disse ela —vou dar-te um jantar se cuidares desses bolinhos no forno para mim. Preciso sair para ordenhar a vaca. Cuida bem deles, e não os deixa queimar enquanto me ausento.
Alfredo agradeceu gentilmente e sentou-se perto do fogo. Tentou prestar atenção nos bolinhos, mas os problemas logo tomaram conta de sua mente.
O que faria para organizar o exército outra vez? E se conseguisse, como iria preparar seus homens para enfrentar os dinamarqueses? Como conseguiria expulsar da Inglaterra invasores tão audazes? Quanto mais pensava, menos esperança tinha no futuro; e começou a acreditar que não havia propósito em continuar a luta.
Alfredo só enxergava os próprios problemas.
Esqueceu que estava na cabana do lenhador, esqueceu a fome e esqueceu totalmente os bolinhos.
Em pouco tempo, a mulher retornou. Encontrou a cabana cheia de fumaça e os bolinhos torrados. E lá estava Alfredo sentado junto ao forno, olhando para o fogo. Sequer notara que os bolinhos estavam queimando.
— Ora, mas que homem preguiçoso e desleixado tu és! – gritou ela — Olha só o que fizestes! Quer comer mas não quer fazer nada para merecê-lo! Agora ficaremos todos sem jantar!
– Alfredo simplesmente deixou pender a cabeça, envergonhado.
Nesse momento exato, o lenhador chegou em casa. Mal passou pela porta, reconheceu o estranho sentado junto ao forno.
Cala a boca! – disse para a mulher — Sabe com quem está ralhando? Com nosso nobre monarca, o Rei Alfredo em pessoa.
A mulher apavorou-se. Correu para junto do rei e jogou-se de joelhos. Implorou que lhe perdoasse as palavras tão ásperas.
Mas o sábio Rei Alfredo mandou que se levantasse.
— Tem razão ao ralhar comigo – disse ele — Eu disse que cuidaria dos bolinhos, mas deixei-os queimar. Mereci tudo que disse.
Qualquer um que aceite uma tarefa, seja ela grande ou pequena, deve desempenhá-la com atenção. Fracassei desta vez, mas isto não tornará a acontecer. Minhas atribuições de rei me aguardam.
A história não no diz se o Rei Alfredo comeu alguma coisa naquela noite. Mas poucos dias se passaram até que conseguiu organizar de novo seus homens, e em breve expulsou os invasores da Inglaterra.
A Tese
A Tese
 
Introdução:
Quem nunca se sentiu incapaz de realizar uma tarefa grandiosa?
Ou mesmo sentiu dúvida de que era capaz?
Talvez já tenha se perguntado por que tem lutado, mas ainda não conseguiu vencer.
Está cansado de lutar, então lute não com suas forças e sim com as armas de Deus.
Com Gideão aprendemos que é preciso haver coragem, disposição e organização.
Antes de ir para a Luta contra os midianitas (o pior e mais cruel exército da época) com apenas 300 homens escolhidos por Deus.
Duas vezes Gideão perguntou quem queria voltar pra trás por medo e vários retornaram, depois fez o teste à beira do rio para ver quem estava despreparado baixando a guarda ao beber água.
Além disso, nesta luta ficou clara a ação Divina, pois trezentos homens não poderiam vencer 135 mil, mas o Senhor confundiu os inimigos e eles mesmos se destruíram (v.22).
Como me preparar para as lutas?
Qualquer um que aceite uma tarefa, seja ela grande ou pequena, deve desempenhá-la com atenção.
Fracassei desta vez, mas isto não tornará a acontecer.
Minhas atribuições de Filho do Rei me aguardam.
As armas dessa batalha foram:
um cântaro,
uma trombeta e
uma tocha de fogo (v.16).
Vamos aprender como lutar com estas armas.
O Corpo
História de Israel no Tempo de Gideão
Depois de 4 décadas de paz proporcionadas pelas vitórias da juíza Débora, os israelitas se afastaram de Deus.
Durante esse período, se repetia várias vezes o mesmo ciclo:
O povo obedecia a Deus por algum tempo e, 
depois, afastavam-se dele.
Como alerta ao povo rebelde, Deus permitia que um inimigo o oprimisse. 
Quando o povo se arrependia e pedia libertação,
Deus mandava juízes para livrá-lo das mãos dos inimigos.
O povo resgatado servia ao Senhor durante o resto daquela geração, assim começando, de novo, o ciclo.
Gideão foi o quinto dos juízes ou libertadores
Dessa vez, não foi diferente: as tribos israelitas passaram a ser alvo frequente de grupos nômades do deserto, que roubavam suas colheitas.
Abateu-se sobre Israel um tempo de fome e ruína.
Durante sete anos, os midianitas e amalequitas e outros povos vizinhos tinham atacado Israel, destruindo plantações e roubando gado.
Por causa disso, os israelitas ficaram muito pobres.
Em pouco tempo, todos estavam clamando novamente por misericórdia divina.
Foi quando o Senhor escolheu um líder para reverter esse quadro: Gideão, proveniente de um dos clãs de menor destaque da tribo de Manassés.
Carismático, ele conquistou apoio popular e formou um  exército de 32 mil homens.
A desvantagem era grande:
135 mil inimigos X 32 mil israelitas = 23%
135 mil X 10.000 = 7,5%
135 mil X 300 = 0,2%
A ideia era livrar seu povo dos midianitas, saqueadores que dispunham de arqueiros bem treinados e se locomoviam no lombo de camelos.
Apesar do exército numeroso, Gideão não contava com os mesmos recursos de seus inimigos.
Concluiu que a única forma de eliminá-los seria pegando-os de surpresa: num ataque noturno e com uma tropa enxuta, mas hábil.
Assim foi feito, e as tribos de Israel triunfaram sobre os midianitas na campanha da fonte de Harode.
Embora sejam retratados no livro bíblico Juízes como inimigos de primeira ordem, israelitas e midianitas eram parentes.
Segundo o Gênesis, Midiã foi o nome dado a um filho do patriarca Abraão com sua concubina Quetura.
A criança teria sido enviada à “terra do Oriente” para que ficasse longe de Isaque, o “filho da promessa”.
Muitas gerações depois, os descendentes de Midiã seriam tantos que formariam um povo, os midianitas – todos aparentados.
Segundo o livro do Êxodo, o profeta Moisés se casou com a midianita Zipora.
A desavença entre os povos começou muito mais tarde, quando as tribos israelitas marcharam sobre Canaã e conquistaram as terras mais férteis de toda a região.
 
Gideão era um homem de visão limitada.
Inseguro, se achava incapaz de realizar uma obra que Deus pediu para ele realizar.
Ele tinha um grande desafio pela frente: liderar Israel na batalha contra os midianitas, que eram uma multidão.
Gideão - Seu nome quer dizer destruidor ou guerreiro poderoso, e ele fez justiça aos dois significados
1- Quebre o Cântaro: v.19
Ao quebrar o cântaro, houve um grande estrondo que assustou os midianitas.
Sobre a mulher que expulsamos ao quebrar o quadro
O cântaro escondia uma tocha dentro e ao ser quebrado a tocha foi exposta para iluminar.
Gideão distribuiu buzinas aos 300, cântaros vazios, com tochas neles acesas (Jz 7.16)...
quando nos esvaziamos de nós mesmos, é colocado dentro de nós a tocha com o FOGO DO ESPÍRITO SANTO; mas esse vaso precisa ser quebrado para que todos vejam o FOGO
Como o vaso na mão do oleiro
Quebrar o cântaro significa negar a si mesmo como Jesus ordenou (Marcos 8.34).
quebrar o orgulho; quebrar pecado escondido, quebrar os desejos da carne. e assim a luz resplandecerá e tocaremos a trombeta da vitória...
Para vencer é preciso renúncia, resignação, abstinência principalmente do pecado e dos prazeres e egoísmo da carne, como a vaidade, por exemplo.
e o inimigo será vencido.
2- Toque a trombeta: v.18
A trombeta era de um chifre de carneiro.
Ao tocar a trombeta, em três grupos, cem de cada vez, eles se revezaram para não se cansar e mantiveram o sonido por muito tempo ecoando no vale onde estavam os inimigos.
Tocar a trombeta significa testemunhar de Jesus e não ter vergonha de anunciar o evangelho como Jesus disse para não nos envergonharmos (Marcos 8.38).
A Igreja precisa se unir para manter o som da trombeta ecoando no mundo.
Ao tocar a trombeta anunciamos a Cristo, como Gideão mandou que gritassem: “pelo Senhor e por Gideão!” (v.18 e 20), precisamos lutar pela Igreja de Cristo.
E nos momentos finais, quando tocar a trombeta, Nosso Senhor estará voltando…
3- Erga a Tocha: v.20
A tocha serviu para iluminar o caminho do exército e confundir a visão dos inimigos pensando que havia muito mais homens no alto da colina.
Nossa tocha é a Palavra de Deus que nos ilumina e nos faz ser fortes diante do inimigo (Salmos 119.105 e Mateus 4.1-11).
'Lâmpada para os meus pés é a tua palavra; ela é luz para os meus caminhos. '
Jesus disse que não devemos esconder a nossa luz e sim mostrá-la ao mundo
'O povo que vivia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz.” ' Mateus 4:16 / Is 9:1-2
A chama do Espírito Santo não pode se apagar na vida do cristão.
Deus é capaz de transformar os fracos, os tímidos e os abatidos para dar grandes vitórias.
Deus te dará a Vitória!
A Conclusão
CONCLUSÃO
Gideão foi um homem falho como nós somos, entretanto, serviu a Deus, que esteve com ele o tempo todo.
A história nos mostra que Deus se move por meio de homens falhos,
que Deus nos chama para sermos cooperadores Dele nessa terra e
que para Deus não há limitação humana que paralise o Seu propósito.
Deus quer assumir um papel ativo na sua vida
Para Vencer é preciso saber como lutar, não lutar da nossa maneira, mas com a força e a estratégia de Deus para nos dar a vitória é a melhor forma.
Também aprendemos sobre unidade, porque Gideão mandou todos os 300 fazerem tudo juntos para haver união e força.
Gideão ensinou sobre liderança porque mandou o povo olhar para ele e fazer igual (v.17).
As armas dessa batalha foram:
um cântaro,
uma trombeta e
uma tocha de fogo (v.16).
TIPOLOGIA:
A Palavra do Senhor, através do evangelho, uma força incomum e conquistadora, que liberta os homens do mal, por toda a eternidade.
As armas da nossa milícia não são materiais, e, no entanto, são poderosíssimas.
E os 300 são os pregadores do Evangelho - poucos, mas sob a liderança do Senhor dos Exércitos.
 
CTA - Apelo Final
CTA
No tempo de Gideão - estavam na idolatria e ameaçados
No tempo de Neemias - já haviam perdido, sido deportados e precisaram reconstruir com a espada na mão
VOCÊ DECIDE O MOMENTO DE SE VOLTAR A  DEUS
SEJA VOCÊ PESSOALMENTE
SEJA A NAÇÃO COMO UM TODO

Do que você dispõe para esta batalha?
Gideão não dispunha de nenhuma arma, mas a estratégia Divina deu-lhe a vitória!
Talvez você esteja como o Rei Alfredo:
Tão preocupado com o que fazer
Que está se esquecendo de agir e desempenhar bem a tarefa concedida
Suas atribuições de Filho do Rei te chamam
Quebre o Cântaro, Toque a Trombeta e erga a Tocha
Use a estratégia vitoriosa hoje:
Limpe seu vaso
Quebrante-se no Senhor
Seja cheio do E.S.
Resplandeça a Luz
Toque a trombeta da vitória
Envia mais ceifeiros para a seara
Luis Luize

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