“Jesus nasceu na cidade de Belém, na região da Judéia, quando Herodes era rei da terra de Israel. Nesse tempo alguns homens que estudavam as estrelas vieram do Oriente e chegaram a Jerusalém. Eles perguntaram:
— Onde está o menino que nasceu para ser o rei dos judeus? Nós vimos a estrela dele no Oriente e viemos adorá-lo.” (Mateus 2:1,2)
A dinâmica da vida moderna tem trazido uma espécie de ativismo exagerado. Parece não haver mais tempo para celebrar com a família.
De todas as festas que comemoramos ao longo do ano, o Natal e o Ano Novo parecem ser as que mais são usados no sentido de reuniões de família.
Muitos têm se preocupado tanto em querer saber se o Natal é realmente uma festa cristã, que ficam discutindo sobre o dia correto em que Jesus nasceu, sobre a árvore de natal, o papai noel, as luzes e tudo mais que é usado nesta data.
A minha sogra nasceu num dia e foi registrada alguns dias depois, e justamente na época do Natal. Logo, tem duas datas para comemorar seu aniversário, o que não é nenhum problema para ela. O importante é que a data seja lembrada e ela receba o carinho dos seus sete filhos.
Da mesma forma, pouco importa o dia em que Jesus nasceu, o que importa é comemorarmos seu nascimento. Esta data é tão importante que nosso calendário é dividido em antes e depois de Cristo (A.C. e D.C.).
Independentemente do que é usado para lembrar seu nascimento, é importante lembrar que sua vida foi o maior presente que a humanidade já recebeu.
Quando presenteamos alguém no Natal, fazemos isso porque amamos e respeitamos essa pessoa. Foi movido por um amor que não pode ser medido que Deus Pai enviou seu único filho para morrer pelos nossos pecados. Este presente não pode ser pago por ninguém, tem um preço muito alto.
Sua vida e morte restaurou nosso relacionamento com Deus e, portanto, devemos celebrar esta data com a família e em comunhão.
Mais do que dar um presente aos nossos familiares, cônjuge, filhos ou pais, devemos amá-los e respeitá-los, pois assim transmitiremos o mesmo amor de Deus Pai ao nosso próximo.
Das lembranças dos natais da minha infância o que mais me lembro é das reuniões de família. Havia muito amor, carinho, comunhão e presentes. O engraçado é que não me lembro dos presentes que ganhei, mas me lembro da família toda reunida numa mesa simples mas grande, um almoço saboroso seguido dos adultos conversando animados e as crianças brincando em volta deles.
A cena que tenho registrado em minha mente é de uma destas reuniões que ocorreu em Mandaguaçú-PR, na casa do tio Luis, que chamamos de Neno. Ele que é hábil em manusear madeira, fez uma mesa de tábuas, bem longa, com bancos também de tábuas, e colocou a mesa no jardim na parte de trás da casa. Nós tivemos que viajar uns 120 quilômetros para chegar lá e participar da festa.
Todos puderam se sentar em volta desta mesa e comemorar o Natal. A minha prima Neidinha me deu um presente, só lembro do ato dela, mas não sei qual foi o presente que ela me deu.
Tudo muito simples, mas havia comunhão em amor. Creio que isto representa o que é esperado desta data.
Muitas famílias têm perdido o desejo de reunir-se e celebrar. Talvez porque perderam o costume ou então pelas desavenças que ocorreram durante o ano entre os familiares. De qualquer forma, é uma data propícia para dar o que você possui de mais precioso, o seu perdão, e assim restabelecer a comunhão.
Jacó desejava se reconciliar com seu irmão e foi em sua direção. Quando estava para se reencontrar com Esaú, ele enviou na sua frente algumas pessoas com presentes para entregar a ele como uma demonstração de amor e pedido de perdão. Depois disto eles se encontraram e se reconciliaram.
Hoje, Telma e eu fazemos questão de reunir nossos familiares em casa para o almoço. Como a família é grande, o almoço facilmente chega a 20 ou 30 pessoas. Este momento permite que possamos reconectar os laços e as gerações, derrubando barreiras e ministrando o amor a cada um, pois sabemos que o que ficará para cada um serão os sentimentos que expressarmos e não os presentes que dermos.
“Pai amado, dá-me um coração perdoador como o Teu. Que neste Natal meu maior presente possa ser o amor e a compreensão a todos que amo. Ajuda-me a reconciliar minha família para vivermos em comunhão. Amém!"
Luis Antonio Luize
Mensagem Perfeita para ser compartilhada nessa data... Obrigada pelas Palavras de ensinamentos e reflexão. É esse Espírito Natalino que deve permanecer em nossos corações e pensamentos, não somente hoje, mas por todos os dias...
Abraços, Vania Magalhães de Oliveira
Pastor Luis:
A troca de presentes decorre, em parte, da ação da mídia que estimula o consumo. De consumidor muitos passam para consumistas. O fato é que poucos têm conhecimento do real sentido do Natal: o aniversário de Jesus. O menino que veio ao mundo com a missão de salvar os pecadores; comunicar vida abundante; satisfazer os profundos anseios da alma humana. O belemita eterno traduziu plenamente o desejo do Pai para todos: amar e perdoar toda alma vivente.
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