ACCRETION LAYER ACCRETION LAYER
Camada não-original e deteriorada que se acumula em uma superfície. É muito comum em quadros, no passar dos anos quando uma camada de sujeira e/ou sais se acumula sobre a tela.
ACETYLENE ACETILENO
Gás formado pela ação da água sobre o carboneto de cálcio. Queima com chama branca e é um gás explosivo, empregado na iluminação e em maçarico para solda.
ACICULAR ACICULADO
Que tem forma de agulha. Pode-se tratar de uma escultura ou então os próprios pinheiros de Araucária cuja madeira é utilizada na produção de móveis ou na restauração dos mesmos.
ACID-PROOF PAINT TINTA ANTI-ÁCIDO
Tinta à prova de ácidos. Tinta que mesmo exposta a ácidos não sofre nenhuma alteração em sua estrutura.
ACRYLIC PAINTING TINTA ACRÍLICA
Tinta látex de base acrílica. É mais resistente que a tinta plástica e por isso mais indicada ao uso externo. Apesar de seu maior custo é também muito empregada na pintura interna de paredes.
ADZ ENXÓ
Instrumento composto de uma chapa cortante pregada a um cabo curto. Serve para desbastar a madeira e para retirar todo o tipo de ressaltos sobre ela, tornando-a bem lisa. Apesar de sua forma simples é de difícil manejo.
ALIZARIN ALIZARINA
Matéria corante, vermelha, extraída da raiz da ruiva ou garança. Foi a primeira matéria corante natural a ser produzida sinteticamente e tons diferentes de vermelho podem ser obtidos por meio de bases variadas. A matéria sintética é mais resistente à ação da luz e a alizarina está entre os pigmentos vermelhos mais resistentes à luz. Entretanto, sob a luz ultravioleta a alizarina sintética não produz uma fluorência forte característica da natural e pode não ser permanente quando misturada a outras cores como ocre, siena e umber.
ALKYD RESINS RESINAS ÁCIDO-ALCOÓLICAS
São obtidas por meio da eliminação da água de álcool poliédrico (glicol e glicerol) podem ser preparadas a partir de vários ingredientes levando-os a terem propriedades que diferem muito umas das outras. Combinados com óleo secantes, são atualmente muito utilizados pela indústria na preparação de tintas, esmaltes e vernizes que além de serem duráveis e flexíveis, não amarelam. Na pintura industrial são as mais importantes das resinas sintéticas e a incorporação das resinas ácido-alcoólicas a revestimentos de nitrato de celulose e éster de celulose ajudaram a reduzir algumas das desvantagens que os últimos ofereciam.
ALUM STONE PEDRA UME
Material formado por sulfato duplo de alumínio e potássio usado em certos tipos de pintura, principalmente a pintura de cal, para aumentar sua aderência.
ALUMINUM HYDRATE HIDRATO DE ALUMÍNIO
É um material branco, leve preparado por meio do tratamento de uma solução de sulfato de alumínio com um álcali como por exemplo o carbonato de sódio. O hidróxido de alumínio gelatinoso, por absorver as matérias corantes com facilidade, pode ser usado diretamente na forma de polpa, como base para a preparação de pigmentos carmesim transparentes ou pode ser seco até se obter um pó branco muito leve. É muito utilizado como enchimento. Devido à sua baixa densidade e baixo índice de refração possui uma carência no poder de cobertura dando transparência às cores. Por possuir uma alta absorção oleosa tende a intensificar o amarelamento nas pinturas. Seu excesso leva à uma consistência elástica em tintas em pasta preparadas e devido a sua pouca forma e propriedades óticas características é difícil de ser identificada em películas de tinta.
AMMONIA AMÔNIA
Gás incolor muito solúvel em água e álcool. Devido à sua alcalinidade neutraliza ácidos e forma sais de amônio. É utilizado em pinturas para retirar materiais gordurosos porque a presença do gás em uma mistura de água e solventes orgânicos faz com que aja rapidamente sobre eles.
AMORPHOUS AMORFO
Termo aplicado a materiais que aparentemente não possuem forma cristalina, materiais sem forma definidas.
AMPHOTERIC ANFÓTERO
Óxido que pode desempenhar, segundo o caso, o papel de base ou de anidrido de cálcio.
AMYL ACETATE ACETATO DE AMILO
Resíduo obtido da retificação do álcool. Um produto mais uniforme é elaborado sinteticamente. Trata-se de um líquido claro e com um odor penetrante (daí seu nome popular de óleo de banana) É um bom solvente para resinas e miscível com óleo de linhaça sendo que com a água só se mistura levemente.
ANIMAL WAXES CERAS ANIMAIS
São obtidas de fontes variadas e têm pouco em comum, a não ser a ausência de glicerídeos. Pequenos depósitos podem ser encontrados em muitas partes de animais e estão também presentes nas células dos tecidos. Ao contrário do que ocorre nas ceras vegetais, não há uma grande quantidade de hidrocarbonetos presente; entre os álcoois estão o colesterol e substâncias coligadas que substituem o fitosterol das plantas.
ANODIZATED ALUMINIUM ALUMÍNIO ANODIZADO
Alumínio obtido por processos especiais que aumentam sua resistência à corrosão. Usualmente é encontrado nas cores natural, preta, bronze ou vinho. O processo que torna o alumínio anodizado é chamado anodização.
ATOM ÁTOMO
Menor subdivisão de um elemento químico que permanece inalterado em reações químicas. É um elemento muito importante no processo de restaurações de um objeto. Por meio da análise dos átomos de uma substância, por exemplo, um pigmento, pode-se identificar os elementos químicos presentes, o que é essencial quando se necessita obter essa mesma substância presente em um objeto que irá ser restaurado. A presença do átomo de cobre é identificadora, por exemplo, do pigmento natural zurita.
ATOMIC WEIGHT MASSA ATÔMICA
Número que indica a massa relativa de um elemento quando comparado ao oxigênio ou hidrogênio. Essa massa é particular a cada substância auxiliando assim no processo de reconhecimento das mesmas. Em um frasco de um pigmento, por exemplo, a massa atômica está indicada no rótulo e por meio de sua análise poderemos também determinar se esse pigmento penetrará em maior ou menor quantidade na superfície sobre o qual é aplicada.
AUTOXIDATION AUTO-OXIDAÇÃO
Tipo complexo de oxidação lenta sob temperaturas comuns.
AZURITE AZURITA
Pigmento natural azul derivado do mineral azurita, um carbonato de cobre básico. Ocorre em várias partes do mundo e é geralmente associado com a malaquita, um carbonato de cobre básico verde. É cristalino e de uma refração e birefração alta e completa. Para ser usado como pigmento é moído de forma não muito fina pois isso poderia torná-lo opaco e com uma capacidade de tingimento reduzida.
ABSTRACTION ABSTRAÇÃO
Em geral, entende-se como abstração toda atitude geral que se afasta ou prescinde do mundo objetivo e de seus múltiplos aspectos. Refere-se, por extensão, no que tange à obra de arte e ao processo de criação, suas motivações e origens, a toda forma de expressão que se afasta da imagem figurativa.
ABSTRACT ART ARTE ABSTRATA
Nome genérico aplicado à obra plástica que se vale exclusivamente dos elementos puros: formas, linhas, cores, despojados de toda imagem figurativa; uma arte não objetiva e independente do mundo externo.
ABSTRACT PAINTING ABSTRACIONISMO
Princípios ou ideais da arte abstrata.
ACCENT ACENTUAR
Chamar atenção para um detalhe, pôr em evidência os claros, um plano, uma mancha cromática etc.
ACCIDENTAL COLOR COR COMPLEMENTAR
Denominação das cores que se encontram em posições opostas no círculo cromático: vermelho e verde, amarelo e violeta, azul e laranja, as quais, se mescladas na proporção correta, produzem cinza, e, quando colocadas uma junto à outra, se realçam mutuamente e parecem oscilar quando os olhos tentam diferenciá-las.
ACHROMATIC COLOR ACROMÁTICO
Diz-se do que é incolor, carente de cor. Refere-se ao preto, ao branco e ao cinza, que só têm possibilidade de clarear ou escurecer uma cor, mas não mudam sua natureza.
ADHERENCE ADERÊNCIA
Qualidade de uma tinta de unir-se a um suporte, formando uma superfície estável e permanente.
AESTHETIC ESTÉTICA
Ciência que, com base em critérios visuais, morais e sociais, se ocupa da teoria do belo e da apreciação da beleza, incluindo a avaliação das obras de arte.
AIRY ALAMBICADO
Pintura muito afetada, rebuscada.
ALLA PRIMA MÉTODO DIRETO
Técnica de executar uma pintura em apenas uma sessão, sem correções, hesitação ou recurso a estudos preparatórios. O termo referia-se originalmente à pintura a óleo, quando as cores eram aplicadas com referências imediatas a seu efeito terminado, em contraste com o processo gradual de cores e tons que se modificam em sucessivas demãos.
ALTER DETURPAR
Diz-se dos retoques em obras de arte feitos por pessoas não habilitadas, que terminam por alterar e desfigurar o original.
AMBIANCE AMBIENTE
Designa-se com este termo a atmosfera em que estão dispostas as figuras representadas em um quadro. Diz-se também da representação correta da perspectiva aérea.
AMBIGUITY AMBIGÜIDADE
Diz-se daquelas formas ou figuras cuja estrutura apresenta alternativamente distintos aspectos formais, que podem ser lidos sem que predomine definitivamente nenhum deles.
ANALOGOUS COLORS CORES ANÁLOGAS
Cores situadas muito perto ou em seqüência no círculo cromático e que são, por isso, relacionadas e harmônicas, como é o caso do azul e de uma série sucessiva de verdes azulados.
ANGLE ÂNGULO
Figura formada por duas semi-retas que partem do mesmo ponto.
APEX TOPO
Cimo, remate de uma peça artística.
ARCHITECTURAL PAINTING PINTURA ARQUITETÔNICA
Representação de construções como tema principal, que veio a tornar-se um gênero independente no século XVI.
ARCHITECTURAL SETTING ARQUITETURAS
Denominação da representação de elementos arquitetônicos nas artes plásticas.
ART CRITICISM CRÍTICA DE ARTE
Análise da produção artística contemporânea com o objetivo de selecionar as correntes e artistas atuais que manifestam um real valor. A crítica de arte surgiu em meados do século XVIII, com os salons franceses, e distingue-se da História da Arte, que só analisa obras do passado.
ARTISTRY HABILIDADE ARTÍSTICA
Obra ou trabalho artístico; capacidade, vocação ou talento artístico.
ASYMMETRY ASSIMETRIA
É a rejeição dos preceitos formais de simetria e equilíbrio. Descrição de uma figura ou de uma composição que, presumindo-se um eixo central através dela, demonstra um arranjo que não está necessariamente fora de equilíbrio, mas este não depende da similaridade entre as partes componentes e suas posições relativas quanto à estrutura geral.
ATMOSPHERE AR, ATMOSFERA
Denominação do espaço em que estão as figuras num quadro.
AXIS EIXO
Linha vertical imaginária que passa através do centro de uma forma ou composição e em torno da qual os elementos são dispostos com um grau de equilíbrio ou de simetria.
BALSAM BÁLSAMO
Termo geral para designar o exudato de árvores da ordem Coniferae; seu fluxo é abundante de pequenas incisões, com exceção do bálsamo lariço e para isso o coração da árvore é perfurado. A composição do bálsamo varia de acordo com o habitat da árvore; os que contém uma quantidade maior de óleos essenciais provém de árvores cultivadas em terrenos arenosos próximos do mar. É um semi-líquido macio constituído de terpenos associados a corpos de caráter resinoso. Por meio da destilação são obtidos terebintina e o resíduo colofônia. Os bálsamos mais utilizados em vernizes ou como aglutinantes são Terebintina Venice, Terebintina Strasbourg, Bálsamo Canadá e Balsamo Copaíba, os bálsamos deslizam facilmente sobre uma superfície e dão uma qualidade lustrosa e agradável quando aplicados pela primeira vez. Porém, a não ser que uma resina mais dura seja misturada a eles, eles deterioram facilmente.
BASE BASE
Componente que libera íons em solução aquosa, reage com um ácido para formar sal e água.
BASKETRY HAT CHAPÉU TRANÇADO
Chapéu confeccionado a partir de fibras tramadas ou entrelaçadas.
BENZOIN BENJOIM
Substância escura resinosa obtida de árvores (Styrax Benzoin e outras espécies) provenientes da Sumatra. O Benjoim siamês possui um odor característico proveniente da porcentagem de vanilina presente. E comumente usado como plastificador para vernizes.
BINARY COMPOUND COMPONENTE BINÁRIO
Componente constituído por somente dois elementos.
BINDER AGLOMERANTE
Material fibroso que aumenta o poder de coesão do estuque, gesso, etc, enquanto em estado plástico. Qualquer material que possui a propriedade de ligas; outros materiais e quando misturado com a água adquire plasticidade, endurecendo com o tempo. Pode ser aéreo que endurece na presença do ar, como a cal.
BIREFRACTING BIRREFRAÇÃO
Refração dupla, característica de cristais anisotrópicos transparentes.
BIREFRINGENCE BIRREFRINGÊNCIA
A força de uma refração dupla de um material.
BISTRE BISTRE
Tinta formada pela dissolução de ferrugem ou fuligem em água.
BITUMEN WAXES CERAS DE BETUMEN
Formadas pela união de ceras vegetais e minerais. Neste aspecto assemelham-se à lignita e turfa, substâncias de origem que são corpos intermediários entre vegetais e minerais no caráter.
BLAKEN ENEGRECER
Tingir de preto, pintar algo de negro, fazer com que qualquer material adquira a cor preta.
BLANCH BRANQUEAR
Tornar branco, pálida e nevoenta aplicada sobre uma película de verniz ou tinta, também utilizado para definir a aparência leitosa e de irregular distribuição que surge em camadas antigas quando estas foram colocadas em contato com um solvente que se evapora em seguida.
BLANK MOLD BLANK MOLD
Forma de metal que dá a primeira forma do vidro na confecção de objetos ocos.
BLEEDING BLEEDING
Propriedade de uma cor em uma película de tinta seca de se difundir e se espalhar partindo da camada em que foi aplicada indo em direção a outras camadas de tintas e vernizes.
BLISTERING FORMAÇÃO DE BOLHAS
Diz-se de defeito de envernizamento, sob a forma de pontos na superfície envernizada, causados pela presença de partículas de graxa ou pelo calor, ou ainda, pela exposição direta à luz solar, durante o processo de secagem.
BLOACH IMPERFEIÇÃO
Imperfeição na superfície de vidro plano, causado por polimento imperfeito.
BLOCK MOLD MOLDE EM BLOCO
Molde de uma só peça, para a fabricação de objetos de vidro, como por exemplo, painéis de vidro.
BLOOM BLOOM
Diz-se de defeito de superfície envernizada, sob a forma de opalescência do verniz, causada pelo contato com a umidade antes de completamente seca. Se houver presença de amônio na atmosfera, a alteração será química e poderá ser permanente.
BLOTTING BORRÃO
Ação de borrar com tinta; ação de manchar. Processo em que um objeto, como por exemplo, um tecido ou uma folha de papel são manchados com tinta.
BLOWN BLOWN
Objeto oco de vidro formado por meio de ar sob pressão.
BLOWN OIL BLOWN OIL
Óleo de lenhaça aquecido e depois oxidado por uma corrente de ar quente ou fria, usado no preparo de verniz e de resina.
BLUSH BLUSH
Aparência esbranquiçada ou turvação às vezes desenvolvidas em vernizes ou películas de vernizes quase imediatamente após serem aplicados.
BOILED OIL ÓLEO FERVIDO
Óleo de linhaça ou outro óleo secante que foi aquecido com a adição de chumbo, manganês ou óxidos de cobalto ou outros componentes secativos adequados desses elementos. Antigamente costumava-se aquecer o óleo de 260ºC a 290ºC, adicionar um óxido metálico e continuar aquecendo-o por algumas horas até a obtenção de uma solução homogênea. No método moderno, utiliza-se temperaturas mais baixas (de 130ºC a 190ºC) e emprega-se secantes solúveis como por exemplo linoleatos. Óleos fervidos têm a propriedade de absorver oxigênio do ar com uma rapidez muito maior que o óleo de linhaça em estado natural e conseqüentemente o tempo necessário para a formação de uma crosta é bem menor. São muito utilizados para tintas, vernizes e esmaltes industriais.
BOILING POINT PONTO DE EBULIÇÃO
Temperatura sob a qual um líquido passa para o estado gasoso.
BONÉ BLACK NEGRO ANIMAL
É produzido através do chamuscamento de ossos de animais em frascos de laboratório fechados. Tem uma coloração preta azulada e é muito macio, sem rugosidade em sua textura. Contém aproximadamente 10% de carbono, 84% de fosfato de cálcio e 6% de carbonato de cálcio. Suas partículas são mais espessas e mais irregulares em forma e tamanho quando comparadas as do negro-de-fumo.
BONÉ GLUE COLA DE OSSOS
Gelatina impura preparada a partir de ossos. Utilizada normalmente para unir objetos.
BRAZIL WOOD PAU-BRASIL
Corante natural vermelho da madeira Caesalpinia braziliensis. Já era conhecido como “brazil” séculos antes da descoberta do país, Brasil. O interior da madeira possui uma leve coloração amarela mas torna-se vermelho escuro rapidamente ao ser exposto. O extrato do pau-brasil é obtido por meio da fervura de finas lascas de madeira com água e por meio da concentração do licor a vácuo. O pigmento pau-brasil é preparado com diferentes mordentes e varia em cores, do cereja forte ao vermelho escuro e são vendidos sob nomes variados. É insolúvel em água e em álcool mas são particularmente solúveis em álcalis, dando-lhe uma coloração vermelho amarronzada.
BRUSH SETTING REGULAÇÃO DA ESCOVA
Ação de ajustar ou de regular uma escova para um determinado trabalho.
BRUSH VARNISH VERNIZ DE PINCEL
Verniz bastante fluído aplicado com pincel. Em geral é usado como uma camada de proteção contra o ar e a umidade na superfície de madeira.
BACKGROUND FUNDO
1. Em uma composição pictórica, o último plano, de cor uniforme, representando interiores ou paisagem. 2. Diz-se de toda e qualquer superfície preparada para receber uma pintura ou ornato.
BACKWARD LEGENDA RETRÓGRADA
Diz-se daquela que é escrita em sentido contrário ao normal.
BADGER BLENDER PINCEL DE ESBATIMENTO
Tipo de pincel largo, que é próprio para misturar e espalhar as tintas sobre o suporte, mas não é adequado para a aplicação delas.
BAROQUE BARROCO
Denominação de período artístico que prevaleceu do fim do século XVI ao fim do século XVIII, caracterizado pelo exagero dos adornos.
BINDER AGLUTINANTE
Substância que entra na composição das tintas com a função de ligar e fixar as partículas de pigmento de forma que se possa usar para pintar. O aglutinante serve também para que a tinta, ao secar, adira à base. Nas pinturas a óleo, o mais comum é o de linhaça, nas aquarelas e guaches, a goma arábica, já na têmpera é muito empregada à gema de ovo.
BLACKISH ENEGRECIDO
Que se tornou negro, escurecido. Em pintura, quando se acrescenta preto, se enegrece, a determinado matiz, este se torna mais escuro, e essas gradações são chamadas escalas tonais.
BLANCHING CONDENSAÇÃO
Diz-se da formação de um véu opaco na superfície de uma pintura, que se deve à penetração de umidade no verniz, dando um efeito cinza embaciado ou azul esbranquiçado.
BLENDED MESCLA
Mistura de tintas que o pintor geralmente faz na paleta para conseguir a cor que pretende.
BLOOM OPALESCÊNCIA
Ver BLANCHING.
BOARD TÁBUA
Designação de pintura feita sobre suporte de madeira.
BORDER TARJA
Denominação de uma moldura desenhada, pintada ou esculpida, sobreposta a um membro arquitetônico para cercar uma área com uma inscrição, um escudo de armas etc.
BRIGHT BRILHANTE
Diz-se do efeito geral ou de trechos de uma pintura, em que há reflexos vivos, variados e luminosos.
BRIGHT RED VERMELHÃO
Pigmento vermelho vivo que é uma forma de sulfureto de mercúrio produzido artificialmente, freqüentemente usado em aquarela em camadas leves para se ver o papel do fundo.
BRILLIANCE BRILHO
Diz-se da tonalidade brilhante e da riqueza das cores de certas partes de uma pintura.
BROAD MANNER MANEIRA GROSSA
Estilo de gravura do Renascimento italiano, pelo qual a imagem é realizada em uma combinação de linhas largas, que dão um efeito de negrito.
BROKEN COLOR COR ÓTICA
Cor aplicada em pequenas pinceladas de diferentes tons, que se misturam nos olhos do espectador, procedimento largamente utilizado na pintura pontilista.
BROWN COAT ARRÍCIO
Segunda camada de revestimento na preparação de um afresco, que é aplicada três dias antes do início da pintura.
BROWN SAUCE SAUCE
Palavra de uso corrente na França do século XIX, para indicar a cor fluida e diluída que se aplicava no ébauche e que era normalmente uma mescla transparente, pardo-avermelhada, à qual se agregava terebintina e, às vezes, um óleo secante. Na segunda metade do século, sauce passou a ser usada depreciativamente, para referir-se a quadros dominados pelos marrons escuros, que pareciam pintados com molho.
BRUSH PINCEL
Instrumento construído por um tufo de pelos ou cerdas presos a um cabo que serve para pintar ou para desenhar com tintas.
BRUSH DRAWING DESENHO A PINCEL
Técnica de desenhar de maneira total ou principalmente com o uso do pincel.
BRUSH STROKES PINCELAR
Pintar com pequenos toques de pincel.
BRUSHWORK PINCEL
1. Diz-se da maneira peculiar de cada pintor. 2. Metaforicamente, referência a um pintor.
CADMIUM YELLOW AMARELO DE CÁDMIO
É um sulfeto de cádmio preparado através da precipitação a partir de uma solução ácida de um sal cádmio solúvel com um gás de sulfeto de hidrogênio ou um sulfeto álcale. O tom do puro sulfeto de cádmio varia de um amarelo limão a um laranja escuro, dependendo das condições de precipitação. É permanente e resistente à luz. E o produto moderno é compatível com vários outros pigmentos. É talvez o pigmento amarelo mais importante na palheta de um pintor.
CALCAREOUS CALCÁRIO
Que contém cálcio, definição dada a alguns elementos como por exemplo o carbonato de cálcio.
CALCINATION CALCINAÇÃO
Reduzir a cal ou tratar pelo calor.
CANADA BALSAM BÁLSAMO CANADÁ
Derivado de um pinheiro (Abies balsamea Mill) cultivado no leste dos Estados Unidos. É obtido por meio de pequenas bolhas na casca da árvore e somente uma pequena quantidade pode ser obtida de cada vez. O bálsamo é relativamente puro e de valor devido a sua transparência e seu alto índice de refração. Foi introduzido na Europa no século XVII.
CANDELILLA WAX CERA CANDELILA
É obtida do caule da planta mexicana, Pedilanthus Pavinia e de outros gêneros da Euphorbiaceae. É uma massa marrom, quebradiça que pode ser branqueada. Possui aplicações industriais semelhantes à cera de carnaúba, apesar de possuir um ponto de fusão menor.
CARBOHYDRATE CARBOIDRATO
Tipo de componente orgânico contendo carbono, hidrogênio e oxigênio com os dois últimos elementos existindo na mesma proporção da água.
CARNAUBA CARNAÚBA
Espécie de palmeira (Copernicia cerifera) do Brasil, de cujas folhas se extrai uma cera de larga aplicação industrial (velas, vernizes, pasta para polimento de assoalhos, etc.). Fornece madeira macia, de cor verde-escura muito utilizada em pegas do madeiramento.
CAROA CAROA
Planta bromeliácea que produz fibras têxteis.
CARPENTER CARPINTEIRO
Artifício que trabalha em obras grosseiras de madeira; distingue-se do marceneiro pelo uso de ferramentas menos aperfeiçoadas e pelo menor artifício utilizado no seu trabalho.
CASE CAMADA CIMENTADA
Camada superficial de liga ferrosa endurecida por cimentação; camada superficial de uma liga à base de ferro que foi devidamente alterada na sua composição e que pode ser tornada mais dura que a parte interna.
CASTOR OIL ÓLEO DE RÍCINO
Óleo obtido das sementes da Ricinus communis que é encontrada na Índia e na maioria dos países de clima quente. É o mais pesado dos óleos graxos, quase incolor e muito viscoso. Quimicamente é bem diferente dos demais óleos graxos, consistindo largamente do glicerídeo do ácido recinoléico. É utilizado como plastificante e na prática se distingue dos demais óleos pela sua pronta solubilidade em álcool.
CATALYST CATALISADOR
Substância que acelera a velocidade de uma reação química permanecendo quimicamente intacto ao final dela.
CAUSTIC SODA SODA CÁUSTICA
Hidróxido de sódio; geralmente uma forma impura ou grau técnico.
CAZING CAZING
Defeito de envernizamento sob a forma de diminutas rachaduras entrelaçadas, na superfície envernizada.
CELLOPHANE CELOFANE
Hidrato de celulose pura, forma melhorada da viscose, preparada em películas. O celofane é obtido pela esterificação da celulose da madeira de abeto pelo sulfato de carbono e uma quantidade de soda cáustica. É usado como papel de embrulho e como adorno.
CELLOTEX CELOTEX
Material feito de bagaço de cana comprimido.
CELLULITH CELULITE
Material formado por polpa de madeira comprimida. Como por exemplo móveis.
CELLULOID CELULÓIDE
Plástico de piroxilina que é plastificado com cânfora. Resinas de celulóide tem sido utilizadas nos últimos cinqüenta anos em restaurações e reparos de objetos de arte.
CELLULOID ACETATE ACETATO DE CELULÓIDE
É um sólido branco volumoso muito empregado como material de revestimento e envernizamento e como componente para moldes. É formado a partir de certo tipo de celulose como o linter de algodão ou o papel com uma mistura de ácido acético glacial, anidrito acético e ácido sulfúrico concentrado. O produto é um éster de celulose (que pode ser considerado como sendo um álcool polúdrico) e ácido acético. Os sacetatos com menor viscosidade são melhor utilizados como vernizes. A principal dificuldade no meio de desenvolvimento comercial do acetato de celulose é sua solubilidade limitada. É dissolvido por um número menor de solventes orgânicos quando comparado ao nitrato de celulose e estes solventes são fortes - álcool, álcool diacetônico, bicloreto de etileno e acetatos de éter de glicol.
CELLULOSE CELULOSE
Hidrato de carbono que constitui a base dos tecidos vegetais e principalmente as paredes das células e das fibras. Encontra-se quase pura na medula do sabugueiro, do algodão, do linho, etc. Combina-se a frio com o ácido nítrico, formando o algodão-pólvora.
CELLULOSE COATING REVESTIMENTO DE CELULOSE
Diversos materiais plásticos e de revestimento são derivados da celulose que é o constituinte do carboidrato de muitas plantas e fibras vegetais. Os materiais de revestimento de celulose são coloidais na natureza e podem ser dispersos em solventes orgânicos e desse modo utilizados como vernizes. Os materiais de celulose em estado bruto são, em sua maioria, brancos ou levemente coloridos, em forma de pó ou flocos que não possuem brilho ou fratura.
CERAMIC CERÂMICA
Arte da fabricação de louça de barro cozido; atribuição aos materiais fabricados com argila cozida, especialmente aqueles feitos de barro.
CERAMOGRAPHY CERAMOGRAFIA
Estudo da cerâmica, que analisa a constituição da cerâmica.
CERATE CERATO
Ungüento à base de cera e óleo, ao qual se pode adicionar água destilada.
CEREOLITE CEREOLITE
Substância mole semelhante à cera.
CEREX CEREX
Tipo de tecido.
CERITE CERITA
Minério composto de óxido de cério, silício e óxido de ferro; silicato hidratado natural de cério; pedra cor de cera, encontrada na Suécia e na Groelândia e da qual se extrai o cério.
CEROPLASTICS CEROPLÁSTICA
Arte de modelar, de fazer figuras de cera.
CEROTIC CERÓTICO
Pertencente a ácido gorduroso encontrado em estado livre na cera animal.
CEROTYPE CERÓTIPO
Gravação sobre chapas de aço cobertas com cera.
CERUSE ALVAIADE
Carbonato de chumbo de cor branca ou amarelada muito utilizado na composição das tintas a óleo. Por ser muito tóxico, muitas vezes é substituído pelo óxido de zinco, sendo então chamado alvaiade de zinco. É também empregado na composição de massas plásticas e de alguns indutos.
CERUSITE CERUSITA
Carbonato de chumbo natural que se apresenta sob a forma de massas ou cristais incolores, brancos ou amarelados.
CHALKY GREDA
Barro ou calcário muito macio e friável, de um amarelo esverdeado, que geralmente contém sílica e argila.
CHECKERED AXADREZADO
Que contém um desenho em forma de quadrados, em cores alternadas.
CHEMICAL COMPOUND COMPONENTE QUÍMICO
Substância cujas moléculas constituem-se de átomos diferentes e cujos componentes não podem ser separados por meios físicos ou mecânicos.
CHEMICAL PROCESSING PROCESSAMENTO QUÍMICO
Ação de processar algo por meios químicos.
CHEMICALLY PURE QUIMICAMENTE PURO
Produto com alto grau de pureza, mas não necessariamente 100% puro. Algumas vezes utilizados com pigmentos comerciais para descrever um grau livre de difusão ou pigmentos inertes adicionados.
CHEMIGRAPHY QUIMIGRAFIA
Processo de gravação que depende de alguma ação química.
CHEMIK CHEMIK
Solução diluída de cloreto de cal usada no branqueamento.
CHERRY GUM CHERRY GUM
Espécie de goma. Provém das árvores de cereja, áfrico e damasco. Dilata-se em água e cerca de 10% são suficientes para formar uma substância grossa, a solução é prensada através de um pano e pode ser emulsificada com óleos graxos e bálsamos. Dá grande transparência a cor porém tem tendência a se despedaçar se usada sozinha ou se aplicada em camadas finas. Quando adicionada a um ovo ou à uma emulsão de caseína costuma produzir um efeito brilhante, semelhante ao de um esmalte.
CHERT CALCEDÔNIA IMPURA
Sílica translúcida cristalizada, outrora muito utilizada em joalheria para adornos e sinetes cilíndricos e cônicos.
CHESTNUT COAL ANTRACITO
Variedade de carvão de pedra muito rica em carbono; contém muito menos hidrocarboneto que as outras variedades, arde sem soltar fumaça, com chama muito curta, e tem grande poder calorífico.
CHIAROSCURO CLARO-ESCURO
Desenho em preto e branco; efeito de luz e sombra em pintura, desenho ou gravação.
CHILL-HARDENING ENDURECIMENTO POR RESFRIAMENTO
Processo de endurecer a superfície de um metal, esfriando-o rapidamente quando ele estiver derretido ou altamente aquecido.
CHINA PORCELANA
Produto cerâmico de massa fina, compacto, geralmente branco, vitrificado, translúcido, comumente recoberto de um esmalte incolor e transparente.
CHINA INK NANQUIM
Diz-se da cor do tecido, ou o tecido de algodão, amarelo, que se fabricava primeiramente só em nanquim; tinta preta que se usa em desenho e que vinha da China.
CHINA WATER CHINA WATER
Espécie de verniz.
CHINA-STONE CHINA-STONE
Variedade de granito formada essencialmente de feldspato ortoclássico.
CHINESE INSECT WAX CERA DE INSETO CHINESA
É o depósito de um inseto, Coccus ceriferus, que é um parasita em certas árvores asiáticas. A cera é obtida depositando-se a larva do inseto em certas árvores selecionadas sobre as quais rasteja e sobre cujos galhos e folhas a cera é depositada. Possui uma coloração pálida e sua estrutura é fibrosa. Quimicamente é constituída de cerotato de ceril juntamente com outros ésteres de cera e uma pequena porção de hidrocarbonetos. No Oriente é utilizada como os mesmos propósitos da cera de abelha.
CHINTZ CHINTZ
Tecido de algodão estampado próprio para adorno caseiro, cortinas, etc.
CHISELLING CINZELAMENTO
Ação de cinzelar ou burilar; trabalhar com extrema precisão, aprimorar.
CHLORINATED RUBLER GOMA-ELÁSTICA CLORADA
Sólido inodoro, não inflamável de coloração amarelada ou branca. É solúvel em tolueno e etileno e nesses solventes pode ser aplicado como uma camada. É uma película dura resistente, brilhante e translúcida com uma leve coloração amarela e que exibe uma alta resistência a ação de ácidos, álcalis e agentes oxidantes. Muito utilizado como médium ou película de superfície quando um revestimento decorativo ou de proteção são expostos a um ambiente desfavorável como fumaça, vapores nocivos ou à ação de agentes atmosféricos.
CHLOROFORM CLOROFÓRMIO
Líquido claro e incolor com um odor característico e cujo ponto de ebulição é 61ºC. É preparado por meio da ação de branqueamento em álcool ou acetona bruta. Apesar de rapidamente voláteis, seus vapores só podem ser inflamados com dificuldade. Misturado com álcool é um bom solvente para o acetato de celulose e sozinho é ativo na maioria de resinas. Em todas proporções é mixível com a maioria dos solventes orgânicos e com óleos vegetais e minerais. Se deixado parado por muito tempo em presença de luz reage lentamente com a umidade para formar ácido hidroclóridrico e cloreto de carbonilo.
CHROMA CROMA
Intensidade de cor. Indica a intensidade da cor que uma pintura ou objeto possui e para isso é feita uma análise.
CHROME GREEN VERDE DE CROMO
Nome que se tornou muito comum para designar um pigmento feito da mistura do Azul da Prússia com o cromato de chumbo. No método de preparação úmido uma pasta fluída de azul-da-Prússia é adicionada à polpa de barita, caulim e amarelo de cromo e tudo é misturado bem formando uma mistura homogênea e geralmente os componentes não podem ser distinguidos microscopicamente. Por poder ser produzido a um custo baixo e ter a propriedade de encobrir com perfeição a superfície sobre a qual é aplicado é o pigmento verde mais utilizado comercialmente. É sensível à ácidos tornando-se azul em sua presença e a incidência de luz forte faz com que o componente amarelo cromo escureça tampem dando uma coloração azulada ao verde cromo.
CHROMO CROMO
Elemento de composição indicando cor.
CHROMOPHORE CROMÓFORO
Organização estrutural de átomos dotados com corantes e outros elementos orgânicos relacionados com cor, como por exemplo a estrutura quinóide em corantes.
CHRYSOCOLLA CRISOCOLA
Nome clássico utilizado para indicar vários componentes úteis na soldagem do ouro. Entre esses encontravam-se minerais azebres, carbonatos básicos, silicato, etc...Em seu estado natural possui aparência semelhante a da malaquita, a não ser pelo fato de ter uma coloração mais azulada. Quando moída originando um pó fino retém satisfatoriamente sua cor verde e pode ser utilizada como pigmento em um meduim solúvel em água. Quando visto ao microscópio tem uma aparência creptocristalina e praticamente incolor ou tem no máximo uma leve coloração verde sob luz transmitida. É estável a luz e a ambientes comuns mas é decomposta por ácidos e torna-se preta na presença de ácidos e álcalis aquecidos.
CLAW HAMMER MARTELO DE GARRAS
Martelo que possui em sua extremidade garras cuja função é retirar pregos presentes em uma superfície. É utilizado por exemplo na restauração de objetos de madeira, como uma estante onde muitas vezes os pregos necessitam ser retirados para um processo mais completo de limpeza, lixamento, pintura, etc.
CLAYEN ARGILOSO
Feito de argila ou de barro. Objeto construído de argila como por exemplo vasos ou louças, que muitas vezes estão danificados necessitando assim de restauro.
CLORIFIC CLORÍFICO
Que tem a qualidade de produzir cores. Produto de que misturado a outros, dá origem a cores.
COCKLED YARN COCKLED YARN
Defeito na tecelagem de pano sob a forma de fios com pontos mais grossos e felpudos.
COGGING DESBASTAR
Ação de tornar menos basto, desengrossar, cortando, aparando.
COILED ENROLADO
Que tem a forma de bobina ou de espiral. Uma estrutura ou grade de aço por exemplo que protege uma escultura ou estátua.
COLLOIDAL COLOIDAL
Que tem a aparência ou a transparência da cola.
COLOPHONY COLOFÔNIA
Espécie de resina formada na destilação da terebintina.
COLOR ANALYZER ANALISADOR DE CORES
Aparelho ou instrumento utilizado para analisar cores; analisa as cores que compõe um objeto, como por exemplo um quadro.
COLOR ANALYZING ANÁLISE DE CORES
Refere-se a análise de cores presentes em um objeto; faz com que seja possível ter-se a relação de todas as cores presentes em um objeto.
COLOR COMPENSATING COMPENSAÇÃO DE CORES
Ação de compensar, equilibrar cores para posteriormente utilizá-las na aplicação de cores em objetos. Fazer com que uma cor atinja a tonalidade desejada para um fim específico.
COLOR CONCRETE CONCRETO DE COR OU COLORIDO
Mistura de água, areia, cimento, pedra britada com estruturas de vergalhão de ferro e usada em alvenaria.
COLOR GENERATING GERAÇÃO DE CORES
Ação ou processo de gerar cores. Pode- se gerar novas cores por meio da mistura de cores já existentes ou mesmo variando as tonalidades.
COLORIMETER COLORÍMETRO
Instrumento destinado a medir a intensidade das cores.
COLOR-MATCHER COMBINADOR DE CORES
Aparelho utilizado para combinar cores. Aparelho no qual são colocadas as cores que se deseja combinar, misturar para que surjam novas.
COLOR-MIXING MISTURA DE CORES
Ato de misturar, mesclar cores. È utilizado para que haja a possibilidade se criar novas cores.
COLOR-PRODUCING ELEMENTO PRODUTOR DE COR
ELEMENT Pigmento responsável pela produção de cor.
CONCHOIDAL FRACTURE FRATURA CONCOIDAL
Tipo de fratura na qual a extremidade quebrada, partida, de um material tem elevações e depressões em forma de concha. Esse tipo de fratura é normalmente observado em substâncias amorfas e vítreas como vidro, asfalto frio e resinas.
CONDENSATION CONDENSAÇÃO
Processo no qual moléculas de substâncias iguais ou diferentes se combinam para formar moléculas de maior massa molecular, acompanhadas geralmente de perda de água.
CONGO COPAL COPAL CONGO
Derivado da árvore Copaifera Demeusi Harms, no Congo Belga. É encontrado como uma resina fóssil embora uma parte ainda seja obtida através da perfuração em árvores. É considerada uma resina fóssil padrão. Não possui um ponto de fusão definido.
CONSISTENCY CONSISTÊNCIA
A consistência ou viscosidade de um líquido ou pasta; resistência de um produto a deformação ou fluidez.
COPAEBA COPAÍBA
Secreção óleo-resinosa da copaibeira (árvore resinosa da América Tropical – família das leguminosas-cesalpíneas). Quando esta resina é combinada com amônia, torna-se menos danosa às películas de tinta do que uma forte solução alcalina.
COPAL COPAL
Resina extraída de diversas árvores tropicais (coníferas ou leguminosas- cesalpíneas) e utilizada na fabricação de vernizes. É formado por componentes que contém oxigênio e por ácidos de resina.
COPPER SHOT BOLINHAS DE COBRE
Utilizados como transmissores elétricos.
CORE NÚCLEO
Parte interna de uma liga a base de ferro, a qual ficou mais macia do que a camada externa após o processo de cementação.
CORINTHIAN BRONZE BRONZE CORINTIANO
Bronze de alta qualidade, antigamente produzido pelos corintianos. Muito utilizado em estátuas e esculturas de bronze.
CORK CORTIÇA
Tecido vegetal formado de células mortas impregnadas de suberina e que constituem o elemento principal da casca das raízes e dos troncos envelhecidos de certas árvores, sobretudo do sobreiro.
CORNELIAN CORNALINA
Variedade semi-transparente de calcedônia.
CORONAL CORONAL
Relativo a coroa, em forma de coroa. Objeto que possui essa forma. Uma escultura por exemplo pode ter essa forma.
COROZO MARFIM-VEGETAL
Planta palmacea da América tropical que produz um coco, cujo albume, depois de endurecido, semelha o marfim pela cor e consistência, muito utilizado para adornos.
CORRODIBLE CORROSÍVEL
Que pode ser corroído. Designa por exemplo estruturas de aço ou ferro que com o tempo podem sofrer um processo de corrosão.
CORRODING AGENT AGENTE CORROSIVO
Que corrói. Diz-se de substância que destrói lentamente outras substâncias.
CORROSION CORROSÃO
Trabalho efetuado por material erosivo, tal como o desgaste de uma rocha pela ação da areia transportada pelo vento.
CORROSION PREVENTING PREVENÇÃO DE CORROSÃO OU DE OXIDAÇÃO
Ação de prevenir ou de evitar a corrosão ou a oxidação.
CORROSIRON AÇO-SILÍCIO
Aço que contém cerca de 14% de silício.
COSMOLINE COSMOLINA
Gelatina produzida a partir de petróleo.
COTTONADE COTTONADE
Variedade de tecido de algodão.
COUPLING AGENT AGENTE DE UNIÃO
Solvente que torna possível a mistura de dois líquidos imiscíveis.
COVERING POWER PODER DE COBERTURA
Extensão até a qual um certo volume de tinta irá se espalhar sobre uma superfície em condições normais de espessura.
CRACK FENDA
Defeito na tecelagem de pano sob a forma de ausência de um ou mais fios, no sentido transversal do pano.
CRADLE ARMAÇÃO DE MADEIRA COM FOICE
Termo utilizado para uma estrutura de madeira afixada no lado posterior de uma tela de pintura para preveni-la de um arqueamento devido a mudanças de umidade. É constituída de pequenas faixas de madeira com fendas e é afixada com cola à parte posterior da tela paralelamente à sua estrutura.
CRAWLING DEFEITO DE ENVERNIZAMENTO
Quando o verniz não se espalha livre e facilmente sobre a superfície que está sendo envernizada.
CRAZE DEFEITO
Rachaduras que não obedecem a desenhos predeterminados.
CREEP DEFORMAÇÃO
Extensão gradual que ocorre em um metal depois de ter sido submetido a uma força de distensão por um espaço de tempo relativamente longo.
CREOSOTE CREOSOTO
Substância líquida, incolor de cheiro forte e muito cáustica, extraída do alcatrão por processos de destilação; utilizado para conservar substâncias orgânicas.
CRIZZLE IMPERFEIÇÃO
Imperfeição na superfície do vidro sob a forma de grande quantidade de rachaduras finas.
CROCK LOUÇA DE BARRO
Artefatos de barro destinados especialmente à mesa.
CRYPTOCRYSTALLINE CRIPTOCRISTALINO
Cristalinos muito pequenos.
CRYSTAL CRISTAL
Matéria na qual os átomos ou moléculas agregam-se regularmente por meio de forças de afinidade molecular; sólido com uma estrutura interna definida e uma forma externa definida por várias faces planas simetricamente dispostas.
CRYSTALLINE CRISTALINO
Pertencente, relativo a, ou que é feito de cristal, que tem as qualidades do cristal, que é semelhante a ele, transparente, translúcido, claro.
CUPRITE CUPRITA
Minério de cobre; óxido natural de cobre.
CUSTOM BUILT SET CUSTOM BUILT SET
Conjunto feito sob medida para ser ajustado especialmente para uma determinada situação.
CALLIGRAPHIC PAINTING PINTURA CALIGRÁFICA
Modalidade de arte moderna geralmente abstrata, surgida na década de 1940 que valoriza a semelhança das pinceladas com a caligrafia oriental.
CANVAS TELA
Suporte de uma pintura que é feito de tecido, o qual pode ser de algodão, cânhamo ou linho, esticado sobre um chassis. Por extensão, a palavra passou a denominar a própria pintura feita sobre este suporte.
CARICATURE CARICATURA
Representação exagerada dos traços ou características de uma ou várias pessoas para produzir um efeito cômico ou crítico a seu respeito ou de fatos em que estejam envolvidas. Desenvolve-se como forma artística própria a partir do século XVIII.
CATENARY CURVE CURVA CATENÁRIA
Curva plana cuja forma é a que assume um fio homogêneo, de espessura desprezível, perfeitamente flexível e inextensível, quando suspenso por seus dois extremos e sob a ação única do próprio peso; lugar geométrico plano do foco de uma parábola que rola, sem deslizar, ao longo de uma reta do seu plano.
CERULEAN CERÚLEO
Azul claro, transparente, da cor do céu.
CHIARO-SCURO CLARO-ESCURO
Em pintura é o contraste equilibrado de luzes e sombras que servem para dar relevo às formas e criar um efeito de espaço e de profundidade na composição.
CHINESE INK NANQUIM
Tinta preta usada em desenho, disponível em forma líquida ou em bastão. Sua composição tradicional é o pigmento negro-de-fumo com um aglutinante pegajoso líquido, mas há várias fórmulas contendo ingredientes diferentes.
CHROMATIC COLORS CORES CROMÁTICAS
Denominação que abrange todas as cores que fazem parte do espectro solar, à exceção de preto, branco e cinza.
CHROME GREEN AZEBRE
Pigmento cinza-azulado, hoje obsoleto, formado pela ação do ácido acético sobre o cobre, também chamado verdete de cobre.
CLASHING COLORS INIMIGAS
Diz-se das cores que produzem um tom duro e desagradável quando justapostas.
CLASSIC CLÁSSICO
1. Designação que, em um sentido estrito, abarca apenas a arte grega e romana da Antigüidade, especialmente os séculos V e IV a.C., período áureo da arte grega. 2. Em um sentido mais amplo, aplica-se a obras mais recentes que contenham as qualidades de harmonia, simetria e equilíbrio daquelas, tomadas como modelo. 3. Descrição aplicável, ainda, a uma fase em que um dado estilo está em seu apogeu.
COLOPHONY COLOFÔNIA
Resina natural que é o resíduo da destilação da terebintina, não sendo adequada como ingrediente de aglutinantes ou de vernizes para pintura, mas que serve para gravuras a água-forte.
COLOR COR
Diz-se da sensação visual produzida no espectador pelos raios luminosos refletidos ou refratados pelos corpos e que independe das suas formas. As cores são classificadas tradicionalmente em primárias ou básicas (vermelho, amarelo e azul), secundárias (quando resultantes da adição de duas primárias) e terciárias (se provenientes da mistura de uma primária com outra secundária).
COLORED GRAY CINZA COLORIDO
Denominação de um cinza obtido pela mistura de cores complementares, tal como vermelho com verde, azul com laranja e amarelo com violeta. Na verdade, pelos padrões convencionais, não se trata de um cinza, dado o comportamento dos pigmentos relativamente impuros quando mesclados, resultando em uma gama de cinzas esverdeados, cores de malva e marrons baços.
COLORED GROUND IMPRIMIDURA
Fina camada de tinta aplicada sobre o fundo branco da tela ou de outro suporte antes da execução de uma pintura, o que, além de torná-lo menos absorvente, estabelece um meio-tom, seja quente – vermelho, marrom – ou frio – azul, verde – contra o qual uma gama completa de tons claros e escuros pode ser desenvolvida.
COLORIST COLORISTA
Termo empregado para os artistas que têm particular habilidade na aplicação das cores e na manipulação de seus efeitos em suas composições.
COLOR WHEEL CÍRCULO CROMÁTICO
Denominação de um diagrama utilizado para apresentar as relações entre as cores primárias e as cores secundárias e as outras cores ou tons resultantes de suas misturas, de forma a demonstrar seu relacionamento seqüencial.
COLUMN COLUNA
Suporte vertical de seção circular ou poligonal, composto geralmente de base, fuste e capitel, às vezes usado apenas com fins decorativos, podendo ser monolítico ou formado por várias peças em materiais diferentes, como madeira, pedra, tijolo, metal.
COMMISSION COMISSIONAR
Encomendar um trabalho artístico.
COMPLEMENTARY COLOR COR COMPLEMENTAR
Ver ACCIDENTAL COLOR.
COMPOSITION COMPOSIÇÃO
Organização dos diferentes elementos da estrutura global de uma obra de arte, com vista a um resultado integrado e harmônico. Na pintura, a composição refere-se tanto à distribuição de linhas, massas de luz e sombra e de cores para formar uma imagem coerente, como ao arranjo do tema dentro do quadro.
CONCEPTUAL ART ARTE CONCEITUAL
Tendência contemporânea das décadas de 1960, 70 e 80, que defende a tese de que o importante numa obra de arte é a idéia e não a obra em si; desta forma, ela não necessita ser concretizada, bastando que se aprecie a exposição de suas propostas de base, o que pode ser feito por meio de texto, notas, filmes, vídeos, gráficos etc.
CONCEPTUAL COLOR COR CONCEITUAL
Diz-se da cor usada em pintura figurativa que é simbólica ou expressiva, em vez de ser realista.
CONTOUR CONTORNO
Em desenho, pintura ou gravura, o limite a partir do qual uma forma adquire separação do fundo ou campo que a rodeia. A área marcada pelo contorno, expresso como uma linha em torno dela, na realidade descreve mais do que o simples formato de um objeto, podendo dar também indicações a respeito de seu volume, realces e textura. Na técnica da pintura, o contorno pode ser obtido sublinhando-o com traços que delimitem rigorosamente a cor, o contorno nítido, ou deixando a mancha daquela, através de tonalidades graduadas, sugerir a fronteira de modo difuso, o contorno impreciso. Conforme um pintor cuida mais do grafismo do contorno ou da mancha cromática, é classificado como pintor de traço ou pintor de mancha.
CONTRAST CONTRASTE
Oposição intencional de massas, cores, claro-escuro, que faz ressaltar os diversos valores plásticos de uma obra.
COOL COLOR COR FRIA
Cor situada no setor do espectro correspondente às longitudes de onda mínimas, próximas ao ultravioleta,; cor que absorve luz, como o azul, o verde, o violeta. Em pintura, uma cor fria sugere profundidade.
COPY CÓPIA
Reprodução de uma obra de arte feita por encomenda ou como estudo e sem intenção de falsificação, geralmente em escala diferente do original.
COUNTERBALANCE CONTRAPOSIÇÃO
Variação das linhas, das atitudes das figuras ou da luz em uma pintura, baixo-relevo ou ornato mantendo um equilíbrio.
CREAM CREME
Amarelo-claro, da cor do creme.
CREATION INVENÇÃO
Diz-se da composição original de um artista.
CRIMSON CARMIM
Cor de púrpura (vermelho escuro).
CRITIC CRÍTICO
Pessoa que pratica a crítica.
CUBISM CUBISMO
Movimento artístico surgido no final da primeira década do século XX como uma reação ao impressionismo e à sua concepção intelectual de forma e cor; buscava a representação simultânea de todas as formas do objeto no espaço, abandonando a perspectiva convencional.
DAMASK DAMASCO
Estofo de seda ou de lã, tecido com fios da mesma cor, com flores ou desenhos em relevo.
DAOURITE TURMALINA VERMELHA
Mineral de cor vermelha em prismas alongados que se eletrizam pelo calor ou pelo atrito.
DELIQUESCENCE DELIQÜESCÊNCIA
Propriedade de certas substâncias de se tornarem úmidas ou líquidas quando expostas ao ar. É característica de substâncias sólidas cujos hidratos tem uma tensão de vapor aquosa menor que o ar.
DENSITY DENSIDADE
Relação entre a massa de certo volume de um corpo e a do mesmo volume de água (ou de ar, para os gases).
DERUSTING DESENFERRUJAMENTO
Ação de desenferrujar; retirada da corrosão de metais ferrosos.
DETERGENT DETERGENTE
Genericamente utilizado para descrever qualquer agente de limpeza ou uma substância que auxilie no processo de limpeza. O mais utilizado é o sabão embora haja outros elementos utilizados com o mesmo propósito. Sua ação de limpeza consiste em sua habilidade de umedecer completamente as partículas de sujeira e dispersar ou difloculá-las, mantendo-as em suspensão para que possam ser enxaguadas.
DEVCON DEVCON
Nome comercial de matéria plástica.
DEXTRIN DESTRINA
É comumente obtido a partir do amido ao se aquecer o material seco de 200ºC 2 250ºC. Quando preparado, a dextrina é uma mistura de amido solúvel, no mínimo três variedades de destrina verdadeira e açúcar. Dissolve-se na água e produz uma solução xaroposa com propriedades adesivas.
DIASTASE DIÁSTASE
Substância orgânica, solúvel produzida em pequena quantidade por um organismo vivo e que acelera especificamente uma reação.
DIFFRACTION DIFRAÇÃO
Desvio dos raios luminosos, quando incidem em um corpo opaco.
DIFRACTION GRATING RETÍCULO DE DIFRAÇÃO
Dispositivo formado por um vidro de superfície altamente polida, sobre a qual foi traçada grande quantidade de linhas (cerca de 10.000 a cada 25,40 mm), usado para determinar diretamente o comprimento de ondas luminosas.
DISTEMPER PINTURA A TÊMPERA
Pintura com tintas dissolvidas em cola ou em água. Termo muito comum principalmente na Inglaterra. Essa pintura utilizada geralmente em paredes.
DRAPPERY TECIDOS EM GERAL
Denominação dada a tecidos em geral como, por exemplo, os presentes em cortinas.
DROP FEONT BOX CAIXA COM ABERTURA FRONTAL
Caixa geralmente feita de papelão que possui uma abertura frontal e na qual são transportado, por exemplo, quadros.
DAPPLED SARAPINTADO
Mesclado com cores variadas e disparatadas.
DARKENING ESCURECIMENTO
Degradação de certas tintas em uma pintura, as quais, com o tempo, escurecem.
DARKS ESCUROS
Diz-se das partes de uma pintura em que não incide a luz.
DASH, TO TRACEJAR
Termo empregado em desenho para indicar o uso de linhas ou traços paralelos com que é costume representar o sombreado em desenho. Também se pode usar em pintura para indicar o uso de traços paralelos e agrupados feitos com o pincel.
DEADEN ABAIXAMENTO
Consiste na redução da intensidade de um tom pela mistura de uma cor escura.
DECORATION DECORAÇÃO
Diz-se tanto da arte de ornamentar, quanto do próprio conjunto de ornamentos de uma peça ou obra artística.
DEEP INTENSO
Diz-se do colorido forte em tons que fazem sobressair o modelado em uma pintura.
DELICATE DELICADA
Diz-se, em pintura, de uma cor leve, de grande frescura.
DELINEATE DINTORNO
Delineamento de uma figura demarcada pelo traço de contorno. Contorno interno.
DEPTH PROFUNDIDADE
Diz-se, nas artes representativas, da sugestão de distâncias entre o primeiro plano e os planos do fundo, o que é obtido pela aplicação de recursos técnicos, como a perspectiva e o escorço, o que leva a representar em tamanho reduzido as figuras e objetos aparentemente mais afastados do espectador, à diminuição da claridade e à menor definição dos detalhes nas vistas mais longínquas e à contração das formas representadas em ângulo reto em relação ao plano do quadro.
DESIGN ARTE DE DESENHO
A arte e a técnica de representar, com lápis, pincel, pena, etc., um tema real ou imaginário, expressando a forma e geralmente abandonando a cor. O desenho tende a representar o tema racionalmente, configurando ou sugerindo seus limites, enquanto a cor tende a transmitir valores de ordem emotiva.
DETACHED DESTACADA
1. Diz-se da figura que sobressai em uma composição. 2. Termo usado igualmente para uma pintura retirada do suporte original e transferida para outro.
DETAIL DETALHE
Diz-se, de maneira geral, dos atributos, dos panejamentos e de outros acessórios em uma composição.
DICHROISM DICROÍSMO
Propriedade que possuem certas substâncias de apresentar duas cores diferentes, conforme o ângulo do qual são observadas, pois estarão refletindo ou refratando a luz. Isto pode ocorrer com o pigmento de uma tinta, que terá uma coloração quando aplicada de maneira opaca e outra tonalidade se usada em uma velatura transparente.
DIFFUSE LIGHT LUZ DIFUSA
Tipo de iluminação uniforme e neutra produzida por um céu encoberto, mas brilhante, sem luz solar direta e, portanto, sem sombras. Este era um dos tipos de luz preferidos pelos impressionistas, pois sob esta iluminação, os tons têm um valor parecido, sem extremos de claro e escuro e as cores locais aparecem puras e sem modificação.
DILUENT DILUENTE
Líquido usado para afinar uma tinta ou um verniz, alterando-lhe a fluidez.
DIMINUTION ABAIXAMENTO
Consiste na redução da intensidade de um tom pela mistura de uma cor escura.
DIPPER GODÊ
Pequeno recipiente para guardar e misturar tintas usado pelos pintores.
DIRECT PAINTING TRABALHO DO NATURAL
Pintar ou desenhar uma figura humana a partir da observação direta de um modelo vivo, em oposição a trabalhar de memória, sem modelo, ou a partir de outra obra de arte. Para os impressionistas significava geralmente trabalhar ao ar livre, ao contrário das paisagens pintadas no estúdio.
DIVISIONISM DIVISIONISMO
Denominação dada ao método neo-impressionista de aplicação das cores de maneira pura, sem empastes nem misturas, sob a forma de pontos, vírgulas e pequenos traços. Este procedimento se fundamenta nas leis das cores complementares de modo que a fusão delas não se realizava no quadro, mas na retina do espectador. Também chamado pontilhismo.
DOTTED MANNER CRIBLÉ
Técnica de produzir uma imagem impressa a partir de uma chapa metálica na qual ela foi gravada por meio de conjuntos de pequenas perfurações com um buril. Freqüentemente este processo é combinado com outros e pode ser impresso com pontos pretos em fundo branco ou pontos brancos em fundo negro. Também chamada GRAVURA TREMIDA. Ver DOTTED PRINT.
DOTTED PRINT GRAVURA TREMIDA
Processo em que a gravura é feita com pontos ou pequenos traços interrompidos marcados na chapa com um punção amartelado, os quais podem ser como encavo, o que resulta, na impressão, em pontos negros sobre fundo brando, ou como relevo, que dará pontos brancos sobre fundo negro. Geralmente é combinado com os processos de gravura a água-forte e gravura em ponta seca.
DRAPERY PANEJAMENTO
1. Denominação do conjunto de panos que vestem as figuras pintadas ou esculpidas. 2. Diz-se da maneira como o artista representa os trajes das figuras, tirando efeitos plásticos de suas cores e texturas, de seu pragueado e caimento, etc. Também chamado Drapejar.
DRAWING DESENHO
Representação em que predomina o traço sobre a cor, constituindo-se em obra de arte independente ou em uma fase da pintura. Vários são os materiais empregados, dependendo da qualidade pretendida: traços finos requerem o uso da pena e da ponta de prata; os não muito finos são obtidos com lápis ou carvão e os mais espessos demandam o pastel. Os suportes também são variáveis, mas desde a invenção do papel, no século XIV, este, pelo menos no mundo ocidental, tornou-se dominante. Em que pesem inúmeras manifestações ao longo da história, só a partir do século XVI é que o desenho se desenvolve como obra artística.
DULL BAÇA
1. Diz-se, em pintura, da cor esbatida, embaciada. 2. Em geral, aplica-se a um objeto ou cor que perdeu o brilho.
DULLING DESBOTADA
Diz-se da pintura que perdeu a viveza do colorido original. Também chamada Descolorida ou Descorada.
DULLNESS AMORTECIDOS
Designação dos tons com pouco brilho em uma pintura.
EDGE FINISHING ACABAMENTO DE CANTOS
Ação de acabar, cantos; terminar com cuidado e fazer retoques nos cantos de uma obra.
EDGE GLUEING COLAGEM DE BORDAS
Ação de colar bordas ou cantos.
EDGE SURFACE SUPERFÍCIE DE ARESTA
Área da aresta, a menor de duas faces que se cortam.
EDGELESS EMBOTADO
Que não corta, sem fio, cego.
ELECTROLYTE ELETRÓLITO
Corpo em que a corrente elétrica causou uma decomposição química.
ELEMI ELEMI
Termo genérico aplicado a uma grande quantidade de resinas obtidas de árvores da família Burseraceae. Manilla Elemi, o único tipo mais detalhadamente examinado, provém de uma espécie de Canaruim, C. Commune encontrada nas Filipinas, É uma resina macia, semi-cristalina e amarela com um odor semelhante ao da erva-doce, é geralmente viscoso, como um bálsamo, mas pode também ser bem rígido. Todas as variedades são facilmente solúveis. É usado principalmente para modificar a consistência de um verniz. Não é utilizado como aglutinante e quando adicionados a recentes tons básicos de pintura, da a eles uma aparência de estar coberta com geada.
EMPIRICAL FORMULA FÓRMULA EMPÍRICA
Fórmula que mostra o número e a variedade de átomos em uma molécula não indicando porém o modo pelo qual estão ligados entre si.
EMULSIFYING AGENT AGENTE DE EMULSÃO
Material que reduz a tensão interfacial entre líquidos imiscíveis para ajudar na formação de uma emulsão.
EMULSION EMULSÃO
Preparação obtida pela divisão de um líquido em glóbulos microscópicos no seio de outro líquido com o qual ele não é miscível.
ENAMEL ESMALTE
Verniz opaco ou transparente com que se recobrem certas matérias para dar-lhes brilho ou cor inalterável. É geralmente composto de areia silicosa, de uma mistura de potassa e de soda e de óxidos metálicos.
ENAMEL PAINTING TINTA ESMALTE
Tinta fabricada industrialmente à base de resina alquídica. Possui alto teor de aglutinante na sua composição. É brilhante e tem boa resistência química. É indicada para pintura de elementos e peças de madeira e metálicas, especialmente esquadrias. A pintura com tinta esmalte assemelha-se a pintura a óleo. É também chamada tinta alquídia e esmalte.
ENCAUSTIC ENCÁUSTICA
Entre os antigos, pintura feita com cores diluídas na cera; produto que tem por base cera e gasolina para dar brilho aos móveis. Revestimento à base de cera aplicado sobre mármore e gessos para proteger. Muito utilizada em processos de restauração.
ENGRAVING ESTAMPA /ESTAMPAÇÃO
Imagem impressa após ter sido gravada em cobre ou madeira. Ato de gravar nomes ou figuras em objetos.
ESPARTO/ESPARTO GRASS ESPARTO
Tipo de gramínea com hastes compridas usadas particularmente na Inglaterra para a produção de papel. As fibras presentes nas folhas são resistentes e flexíveis e para a obtenção de uma massa, as folhas são cozidas em uma solução de soda cáustica.
ESSENTIAL OIL ÓLEO ESSENCIAL
Pertence a um grupo de óleos voláteis de odores característicos, diferenciando-se de óleos graxos por suas propriedades não gordurosas e não saponáceas e por sua volatilidade. Classificam-se em duas classes: as encontradas em plantas ou madeira e os que são obtidos por meio de elementos presentes em plantas, através da ação do calor ou de enzimas.
ESTERIFICATION ESTERIFICAÇÃO
Formação de um éster a partir de um álcool e um ácido orgânico com o auxílio de agentes catalíticos ou de desidratação.
ESTRON ESTRON
Variedade de fibra sintética.
ETCHER ÁGUA-FORTISTA
Gravador que trabalha com água-forte (nome vulgar do ácido-nítrico).
ETCHING CAUTERIZAÇÃO
Ato de aplicar cautério, meio químico (mediante substâncias cáusticas) ou físico (mediante ferro incandescente, corrente elétrica) de seção ou destruição de tecido; Gravura que se obtém com chapa preparada com água-forte.
ETCHING INK ETCHING INK
Tinta que resiste à gravação.
ETHAFOAM ETHAFOAM
Marca registrada de um tipo de placa de isolamento de poluretano e isopor. Utilizado por exemplo para proteger quadros que necessitem ser transportados.
EASEL CAVALETE
Armação, geralmente de madeira, que seve para apoiar uma pintura em ângulo adequado e na altura conveniente durante sua execução.
EASEL PICTURE PINTURA DE CAVALETE
Expressão usada para referir-se a certo tipo de pintura realizada em ateliê, feita sobre um suporte independente, constituindo um quadro, com ou sem moldura, que se desenvolveu durante a Renascença e popularizou-se no século XVII, quando aumentou a procura por parte da classe média de pinturas portáteis e de dimensões mais moderadas, estabelecendo uma diferença com a pintura decorativa, ou murais e afrescos fixados em uma parede.
EFFECT EFEITO
Impressão conseguida por uma obra de arte sobre seus observadores. Impressão produzida, em pintura, pela oposição de cores, de sombras, de luz, etc.
ELEMENTARISM ELEMENTARISMO
Dissidência do neoplasticismo comandada por Theo van Doesburg que começou a formular as idéias que iriam norteá-lo em 1924, embora o termo só tenha sido usado dois anos depois quando apareceu em uma retrospectiva em De Stijl.
ELYDORIC PAINTING ELUDÓRICO
Denominação de um processo setecentista de pintura a óleo em que o pincel, carregado de tinta, é mergulhado em água antes da pincelada.
EMPATHY EMPATIA
Diz-se do estabelecimento de um laço emocional entre o espectador e a obra de arte. Também se diz Endopatia ou Introjeção.
ENLARGEMENT DESENVOLVIMENTO
Estudo em maior escala feito pelo artista, aperfeiçoando os primeiros desenhos ou modelos feitos em escala reduzida. Composição bem proporcionada, bem tratada.
ENLIGHTEN ILUMINAR
1. Distribuir a luz em uma pintura. 2. Colorir superfícies limitadas por um contorno. 3. Decorar uma iluminura.
ENVIRONMET AMBIENTE
Ver AMBIANCE.
EXPRESSIONISM EXPRESSIONISMO
Movimento artístico surgido no final do século XIX em oposição ao realismo, que caracterizava o Impressionismo, preocupando-se menos com a reprodução do mundo exterior, de suas formas e harmonias, e mais com a transferência para a obra de arte do impacto emocional, dos sentimentos e das vivências interiores do artista. Procura refletir, de um modo brusco e inquietante, as angústias do homem diante das incertezas do mundo contemporâneo, por meio de um acentuado grafismo e cores fortes, marcado pela agressividade resultante da tensão psicológica do pintor, expressa na alteração de cores e na distorção das formas que, na figura humana, atingem o caricatural.
EXTENDER ENCORPADOR
Diz-se de uma substância neutra que é adicionada às tintas para dar-lhes mais corpo ou alterar sua textura, sempre que não tenha cor ou opacidade própria, o que degradaria a cor e a qualidade táctil da tinta.
EYE LEVEL LINHA DO / DE HORIZONTE
Em pintura ou em outra composição em duas dimensões, diz-se de uma linha horizontal, real ou imaginária, que indica o ponto de vista do artista em relação à imagem, sendo nela que se localiza o ponto de fuga. Também chamada de Linha de Terra.
FAT GRAXA
Óleo sólidos ou líquidos constituídos de ésteres gliceril de ácidos graxos elevados como tristearim encontrados na carne bovina e tripalmitin presentes em gorduras vegetais como o óleo de palmeira.
FIBRIL FIBRIL
Pequena fibra ou filamento. Presente em tecidos, como os que são utilizados para cortinas ou vestidos que irão ser restaurados.
FILM PELÍCULA
Uma fina e geralmente contínua camada ou pele de qualquer substância. Pode ser mais ou menos homogênea em sua estrutura como uma película de verniz ou heterogênea como uma película de tinta.
FINDER BUSCADOR
Instrumento desenvolvido geralmente pelo próprio pintor para localizar a área de sua composição em uma paisagem natural. Consiste simplesmente em uma abertura do tamanho e forma desejados, recortados de um papelão fino ou material similar. Ocasionalmente fios de linha cruzados correm pelo centro.
FISH GLUE COLA DE PEIXE
Gelatina impura preparada a partir de cabeças, ossos e peles de peixes. A cola feita das peles e melhor e mais clara. É comercializada geralmente em forma líquida mas pode também ser encontrada na forma de bolos ou folhas quebradas que são higroscópicas e prontamente solúveis em água. Na forma líquida contém um preservativo e às vezes um óleo essencial como o de canela para mascarar o odor. Esse tipo de cola é de qualidade inferior quando comparada às colas animais e é deteriorada por decomposição bacteriana com maior rapidez.
FISH OIL ÓLEO DE PEIXE
Mostra grande variedade. Os óleos e películas dele provenientes têm odores desagradáveis e as películas não são uniformes. Apesar de ser comumente chamado de óleo não secante, ele secará quando fervido com um secante.
FISH ROX CARTILAGEM DE PEIXE
Tipo de aglutinante, utilizado como um veículo para pigmentos.
FIXATIVE FIXATIVO
Qualquer película, que pode ser dissolvida em baixa concentração e baixa viscosidade, pode ser pulverizada sobre desenhos ou pinturas a pastel com o propósito de manter os grânulos de pigmento no lugar.
FLASH POINT PONTO DE INFLAMAÇÃO
A menor temperatura sob condições específicas, na qual os vapores de um líquido podem ser momentaneamente inflamados; é uma constante para muitos líquidos orgânicos.
FLAX LINHO
Planta herbácea da família das lináceas, cultivada na Europa, de excelentes fibras lináceas, cultivada na Europa, de excelentes fibras têxteis. De grão se faz uma farinha que serve para cataplasmas emolientes e um óleo secativo empregado em pintura.
FLAX SEED LINHAÇA
Semente do linho do qual se extrai um óleo dito de linhaça.
FLUORESCENCE FLUORESCÊNCIA
Tipo de luminescência que é a propriedade de algumas substâncias de absorver luz de um comprimento de onda e emitir ou irradiá-la como um outro comprimento, geralmente maior. Raios-x e ultravioletas são os mais comumente tipos de radiação usados para produzir fluorescência.
FRACTION FRAÇÃO
Em destilação, os líquidos que destilam a uma certa temperatura ou a uma temperatura de extensão.
FRIABLE PAINT FRIABLE PAINT
Pintura muito frágil ou vulnerável cujo aglutinante já degradou.
FUNGICIDE FUNGICIDA
Agente destruidor de fungos, por exemplo, a mistura bordeaux.
FACTURE FATURA
Diz-se do uso peculiar de instrumentos e materiais característicos do trabalho de um determinado artista e que o individualiza.
FADE, TO ESMAECER
Designação de uma pintura sem intensidade de cor, desmaiada.
FEATHER,TO BRUSHSTROKE APINCELAR
Usar o pincel com pequenos toques, diferentes dos normais.
FÊTE GALANTE CENAS GALANTES
Gênero freqüente no século XVIII, característico da arte rocaille, que teve em Antoine Watteau seu grande expoente, e que consiste na representação escultórica ou pictórica de reuniões mundanas ou frivolidades das cortes de Luís XIV e Luís XV. O termo aplica-se a uma variedade de cenas que incluem concertos, bailes, galanteios e folguedos levados a cabo em jardins idílicos ou ambientes rurais com particular destaque para a natureza romântica das festividades. Também chamado Frívolo.
FIGURE FIGURA
Representação de uma pessoa ou de um animal em pintura ou escultura.
FLAKE WHITE ALVAIADE
Hidrocarbonato básico de chumbo usado como pigmento branco ou carga na pintura a óleo, sendo venenoso e enegrecendo com as emanações do gás sulfídrico. Também chamado de Branco de Espanha.
FLAMBOYANT STYLE GÓTICO FLAMEJANTE
Última fase da arquitetura do Gótico francês, em meados do século XV, caracterizada pelas formas curvilíneas, altamente decorativas, particularmente na traceria das janelas, em forma de chamas, com pouco apego à racionalidade ou ao formato básico da própria janela. Também chamado Estilo Flamejante.
FLAT CHATO
Diz-se do mau tratamento de volumes numa obra; de um modelado sem relevo, causando um efeito plano.
FLAT AREA COR CHAPADA
Expressão que designa uma área de cor lisa, plana.
FLAT BRUSH TRINCHA
Broxa larga e chata própria para a aplicação de tintas ou, em gravura, para passar verniz na parte inferior da chapa destinada à mordedura. Também chamado Pincel Espalmado.
FLAT CHISEL CINZEL
Instrumento de ferro ou de aço usado por escultores e gravadores com uma das extremidades cortante e a outra própria para ser golpeada com maços de madeira ou metal. A espessura varia e seu uso depende do tipo de corte que se deseja obter.
FLAT COLOR COR LISA
Em pintura, diz-se de uma área de um quadro pintada com uma camada de cor aplicada de maneira opaca, igual, sem marcas de pinceladas nem qualquer mudança de tonalidade ou matiz em toda a extensão da camada pictórica. Também chamada Cor Plana.
FLECKS OF LIGHT TOQUES DE LUZ
São aquelas partes de um desenho ou pintura diretamente iluminadas pelos raios de luz. Normalmente, são pintados com tinta opaca empastada de cor creme ou esbranquiçada.
FLESH COLOR ENCARNADO
Cor avermelhada que se assemelha à da carne.
FOREGROUND PERTOS
Diz-se, em uma obra com perspectiva, dos objetos representados em primeiro plano.
FORM FORMA
Configuração, aspecto, volumes e suas relações, quando representados em uma obra de arte, seja ela abstrata ou figurativa.
FORMALISM FORMALISMO
Em arte, o apego às soluções já consagradas, aos aspectos formais, em detrimento dos conteúdos expressivos.
FRAGMENT FRAGMENTO
Pedaço de uma peça que foi partida ou de um grupo que foi desfeito. O que resta de uma obra.
FRAME MOLDURA
1. Motivo ornamental aplicado a um elemento arquitetônico. 2. Caixilho de madeira ou metálico que guarnece quadros de pintura, desenho, gravura, etc.
FRAMING FÁBRICA
1. Diz-se da representação de uma construção ou de ruínas nos fundos dos quadros. 2. Termo antigo para designar a estrutura das estátuas.
FREEHAND DRAWING DESENHO À MÃO LIVRE
Desenho feito sem auxílio de compasso, de régua, de esquadro ou de qualquer outro instrumento.
FREE FORM FORMA LIVRE
Diz-se, em pintura e escultura, das formas irregulares ou assimétricas, especialmente daquelas curvilíneas.
FUGITIVE COLORS CORES EVANESCENTES
1. Diz-se dos pigmentos ou de outros materiais de pintura que tendem a desbotar com o tempo, seja devido à exposição à luz, seja por condições atmosféricas, como o calor ou a umidade. 2. Também se emprega a mesma palavra para designar pigmentos que perdem substancialmente seu colorido quando misturados com outras substâncias.
FULL LENGHT ESCALA
Representação pintada ou esculpida de uma figura em tamanho igual às dimensões do original.
FULL LIFE ALMA
Designação aplicada nas artes representativas à expressividade das figuras pintadas ou esculpidas.
FULL SCALE TAMANHO NATURAL
Descrição de uma figura pintada ou esculpida na mesma escala de suas dimensões e proporções reais. Também conhecido como ESCALA. Ver FULL LENGHT.
FUSED FUNDIDO
Termo empregado em pintura geralmente com referência à prática acadêmica de justapor pinceladas até que as gradações de tom e as marcas do pincel se tornem imperceptíveis. O método mais recomendado era o de fundir os tons mediante uma pincelada de cada um deles. No século XIX foi introduzido o blaireau, pincel projetado especialmente para facilitar este processo.
GALL GALL
Camada de sulfatos fundidos que flutua sobre o vidro, em forno de fusão de vidro.
GALLIPOT GALIPOTE
Pequeno recipiente cilíndrico de porcelana utilizado para se guardar diluentes ou aglutinantes.
GEL GEL
Suspensão coloidal de um líquido em um sólido; fase sólida de um sistema coloidal em oposição à fase líquida; sistema coloidal no qual matéria é dispersa em um meio sólido de dispersão no qual as partículas da fase de dispersão estão em repouso.
GILDER´S KNIFE FACA DE GILDER
Faca dotada de uma lâmina de aço, razoavelmente pesada e não muito flexível e de aproximadamente 25cm. É utilizada para cortar lâminas de ouro em pedaços menores do que os são geralmente vendidos. O corte é feito sobre uma placa de amortecimento após a lâmina ter sido completamente alisada.
GLAZE ESMALTE
Cobertura vitrificada; superfície ou cobertura brilhante ou lustrosa.
GLOBOUS ESFÉRICO
Que tem a forma de um globo, globular.
GLONOIN NITROGLICERINA
Éter nítrico da glicerina, líquido, oleoso, amarelado, que se obtém ao se acrescentar glicerina em uma mistura de ácidos nítrico e sulfúrico concentrados. É um explosivo poderoso que entra na composição do dinamite.
GLORY HOLE ABERTURA EM FORNO
Abertura em forno de fundir vidro, que serve para reaquecer um objeto de vidro que está sendo trabalhado.
GLOSS METER MEDIDOR DE BRILHO
Aparelho utilizado para medir o brilho da superfície de papel, de pano, celulóide, etc.
GLYCERIDE GLICERIDO
Éster derivado do álcool, tribásico glicerol.
GOGGLES ÓCULOS DE SOLDA
Óculos de proteção utilizados durante o ato de soldar .
GOLD BEARING AURÍFERO
Que contém ouro, como por exemplo imagens religiosas em uma igreja, como santos, cruzes e mesmo outros elementos de adorno.
GOLD ENAMEL ESMALTE DOURADO
Esmalte cuja cor é dourada, semelhante à cor de ouro; utilizado em telas de quadros ou mesmo esculturas e para pequenos detalhes dourados em um objeto de arte.
GORETEX GORETEX
Classe especial de tecido sintético que permite a transmissão de vapor e transpiração, foi descoberta pela fábrica americana Gore.
GRAIN TEXTURA
Disposição longitudinal das fibras ou partículas em madeira, pedra, couro ou uma substância produzida, pode ser o plano de clivagem através do qual um material pode ser partido em duas ou mais partes.
GRAPHITE GRAFITA
Carbono natural ou artificial cristalizado, cinzento-escuro, macio e quebradiço. Diluída em óleo é usado em pintura, principalmente de peças de ferro. É também utilizada como corante no tratamento final de peças de madeira.
GREASE GRAXA
Composição a base de óleo ou cera utilizada como lubrificante.
GROOM STICK GROOM STICK
Espécie de fita adesiva não ácida, que não agride ou marca à superfície sobre a qual é colocada.
GROSS GROSA
Lima grossa e dentada usada para desbastar peças em madeira ou metálicas.
GUAIACUM GUAIACINA
Resina de geuaiaco, árvore zigofilácea de madeira verde escura e resinosa.
GYPSOGRAPHY GIPSOGRAFIA
Arte de gravar em gesso, ação de se gravar nomes, datas ou figuras em gesso, muito utilizado em estátuas.
GYPSUM GESSO
Material obtido industrialmente a partir da calcinação de pedras preciosas. Apresenta-se sob a forma de pó muito fino e macio. Misturado em igual volume de água forma pasta compacta de pega rápida. A rapidez de sua pega obriga a seu imediato emprego. É utilizado na preparação de betumes, argamassas, moldagens e tabiques. Sua maior aplicação é em estuques e feitura de ornatos. Resiste mal à umidade. Altera-se facilmente ao ar livre, perdendo dureza e coesão sendo portanto impróprio para uso externo. Atualmente só é usado em argamassas para segunda camada pelo seu alto custo. É raramente utilizado em estado de pureza, pela sua fragilidade.
GYPSUM-SATH FOLHA DE GESSO
Folha com centro incombustível de gesso que não contém mais de 15% do seu peso em fibra, revestida com papel próprio para receber pasta de gesso.
GABLE GABLETE
Remate em forma de frontão triangular muito aguçado, usado com freqüência nas construções medievais.
GALLERY GALERIA
Salão ou corredor extenso provido de iluminação adequada onde são expostas obras de arte.
GENRE PAINTING GÊNERO
1. Espécie de uma obra de arte classificada de acordo com aspectos estilísticos, temáticos ou técnicos. 2. Em pintura, a representação de cenas da vida quotidiana. Também chamada de Pintura de Costumes.
GEOMETRIC STYLE ESTILO GEOMÉTRICO
A arte grega entre os séculos X e VII a. C., fase em que predominou a pintura de vasos com padrões geométricos.
GLAZE VELADURA, VELATURA
Aplicação de uma demão de tinta transparente ou de óleo sobre uma camada pictórica para suavizar a tonalidade, ajustar e unificar as cores, usada especialmente na pintura a óleo. Em geral, era uma técnica associada com a prática acadêmica e os impressionistas tendiam a evitá-la. Normalmente, era o passo final na execução de uma obra, já que as velaturas contêm muito óleo e não se pode aplicar por cima uma tinta menos oleosa que a anterior sem risco para a pintura.
GOTHIC ART GÓTICO
Nome que originalmente significou, depreciativamente, arte dos godos, arte dos bárbaros, por contraste com a serenidade harmônica da arte italiana e que designa o estilo que sucedeu ao Românico e irradiou-se, a partir da França, a toda a Europa, entre os séculos XII e XVI. Sob a influência dos cruzados, chegou ao Oriente Próximo e, na sua fase terminal, com a expansão dos reinos ibéricos, ao norte da África e ao continente americano.
GRADATION GRADAÇÃO
1. Diz-se da transição entre as cores ou os tons sem que ocorram mudanças bruscas nem tampouco limites muito definidos. 2. O termo é aplicado também à variação progressiva no tratamento dos elementos de uma composição pictórica ou escultórica de maneira que as figuras principais se tornem preeminentes em relação às restantes, que tendem a fundir-se no conjunto da obra conforme se afastam do centro da ação.
DEGRADAÇÃO
Gradação, em desenho ou pintura, dos volumes, tons, luzes e sombras de um quadro segundo as regras da perspectiva.
GRADUATED COLORS CAMBIANTES
Variedade de cores numa pintura. Gradação de cores.
GRANULATION GRANULAÇÃO
Técnica de decoração de superfícies com minúsculas bolinhas de ouro, conhecida desde o terceiro milênio antes da era cristã, e que foi empregada principalmente pelos etruscos.
GRAINY GRANULADO
Diz-se da leve aspereza, da superfície rugosa de uma tela ou de outro suporte que permite à tinta ou lápis aderir com mais firmeza.
GREEN EARTH TERRA VERDE
Pigmento que é obtido de uma terra que contém ferro e manganês e que é usado tradicionalmente para pintar a base de tons cor de carne, estabelecendo áreas de sombra a serem subseqüentemente cobertas com as tintas cor de carne e com velaturas de cores quentes. Suas várias formas recebem nomes como cipriota, boêmio, tirolês, Verona e suas tonalidades vão do verde amarelado ao verde puro, verde azulado e verde acinzentado.
GREENISH GARÇO
Uma cor verde-amarelada ou um verde azulado. Não se deve confundir, em espanhol, garzo, de mesma pronúncia, que é cor azulada e que se usa especificamente quanto à cor dos olhos.
HALLMARK HALLMARK
Carimbo oficial que indica o grau de pureza de artigos de ouro.
HEMPSEED OIL ÓLEO DE SEMENTE DE CÂNHAMO
O cânhamo (cannabis sativa) é cultivada no oeste da Europa, na América do norte e no Japão. O óleo de sua semente é de coloração esverdeada e de secagem lenta. Também enruga e possui uma textura gordurosa.
HIDING POWER HIDING POWER
A capacidade que uma tinta possui de encobrir ou esconder a superfície sobre a qual está aplicada; grau de opacidade de uma tinta ou pigmento.
HIGROSCOPE HIGROSCÓPIO
Instrumento destinado a medir o grau de umidade atmosférica.
HORN LÂMINA
Lâmina de juntar tintas moídas que serão então utilizadas para a pintura de quadros e objetos.
HYDROCARBON HIDROCARBONETO
Qualquer composto constituído de hidrogênio e carbono, como por exemplo benzeno C6H6.
HYDROLYSIS HIDRÓLISE
Reação de decomposição envolvendo água; reversão parcial de uma reação de neutralização ou condensação.
HYDROLYZED OILS ÓLEOS HIDROLIZADOS
Óleos ou gorduras que foram separados pela ação da água sob condições adequadas. Por meio desse processo tem-se a formação de glicerina e ácidos graxos.
HYDROPHANE HIDRÓFANA
Pedra silicosa que se torna translúcida na água, utilizada como elemento de decoração.
HYDROPHOBIC HIDROFÓBICA
Substância que não absorve ou não é molhada por água.
HYDROUS HIDRATADO
Algo aquoso, que contém água, qualquer solução que contenha água.
HYDROUS SALT SAL HIDRATADO
Sal que contém água de cristalização, como por exemplo o gesso (CaSO4 . 2H2O).
HYGROSCOPIC HIGROSCÓPICO
Substância que absorve umidade da atmosfera como por exemplo o hidróxido de sódio.
HANDLING MÃO
Características de uma obra de arte que mostram a técnica e o método empregados pelo artista identificando seu estilo peculiar.
Também pode ser FATURA. Ver FACTURE.
HARMONY HARMONIA
Princípio estético intimamente relacionado com a unidade da obra quanto à simetria, o equilíbrio e a proporção.
HAZE BRUMOSO
Denominação do efeito de névoa na pintura de paisagem. Diz-se também dos longes indistintos.
HEAVY PESADO
Na pintura, diz-se do tom muito carregado.
HEIGHTEN AVIVAR
Em pintura, significa intensificar cores desmaiadas, ao passo que em uma gravura, é acentuar o traço por meio do buril.
HIGH-KEY TONALIDADE
Ver KEY.
HIGHLIGHT PRECISAR
Diz-se, nas artes plásticas, da ação de realçar partes da composição, de determinar os contornos.
HIGHLIGHTS CLAROS
Pontos em que a luz é mais intensa em um quadro. Também chamado Altas Luzes.
HISTORY PAINTING PINTURA HISTÓRICA
Representação de eventos históricos ou lendários de uma maneira grandiosa, que alcançou o apogeu nos séculos XVIII e XIX como uma das disciplinas a que o ensino acadêmico e o romantismo atribuíram importância quase igual à da pintura sacra.
HORIZON LINE LINHA DO / DE HORIZONTE
Ver EYE LEVEL.
HORIZONTAL FORMAT FORMATO HORIZONTAL
Classificação de qualquer quadro em que a largura excede a altura. A correta indicação em um catálogo ou em outras publicações é feita com a medida da altura precedendo à da largura, o que permite saber de antemão, sem ver a obra ou reprodução, qual o seu formato.
HUE MATIZ
Cada uma das gradações quase imperceptíveis de uma cor sem que perca suas características próprias e individualizadoras.
HYBRID HÍBRIDA
Diz-se da obra que mistura elementos de estilos diferentes que não combinam bem e põem em evidência a falta de unidade de conceito e de realização.
IANTHENE IANTINO
De cor púrpura ou violeta. O objeto que possui essa cor, figuras em um quadro também pode ter essa cor, como por exemplo flores.
IATROL IATROL
Substância obtida pela ação do iodo sobre um derivado do alcatrão.
ICAROSCOPE ICAROSCÓPIO
Instrumento destinado a observar pontos altamente luminosos sem ofuscar a vista.
INCLUSION INCRUSTAÇÃO
Corpo estranho, de natureza sólida, líquida ou gasosa, geralmente microscópica, que encontra-se dentro de um mineral ou outro corpo.
INCOLOY INCOLOR
Nome comercial da liga de níquel presente normalmente em estruturas de proteção de estátuas, assume geralmente a forma de barras e é muito resistente.
INDICATOR STRIP FITA INDICADORA
Fita utilizada para indicar determinados valores e/ou índices, como por exemplo fitas indicadoras de PH, temperatura, umidade, etc.
INFRA-RED INFRAVERMELHO
Radiação obscura menos refrangível que o vermelho. As radiações infravermelhas, da mesma natureza que a luz, tem comprimentos de onda maiores.
INTERFACE INTERFACE
A linha de demarcação, o limite entre duas fases; por exemplo, o limite entre a fase dispersa e a fase contínua em uma emulsão de líquidos imiscíveis.
INTERFACIAL IENSION IENSÃO INTERFACIAL
Forças que orientam moléculas e as mantém unidas até o limite de uma fase; tensão superficial de um líquido.
INVISIBLE LINE LINHA INVISÍVEL
Linha pontilhada que, em desenhos de objetos, indica qualquer porção que não é visível de uma determinada posição.
IODIN IODO
Elemento químico de símbolo I, número atômico 53, massa atômica 126,90, que se apresenta em palhetas pardas de brilho metálico, de densidade 4,93, fundível a 114°C e que desprende, quando o aquecem, vapores roxos. É extraído da água do mar e de certas algas marinhas.
IODOFORM IODOFÓRMEO
Composto (símbolo CHI3) obtido pela ação do iodo sobre o álcool.
INDIAN YELLOW AMARELO ÍNDIO
Pigmento amarelo originário da Índia e que foi introduzido na região da Pérsia por volta do século XV. Deriva da urina de vacas que eram alimentadas com folhas de mangueiras (Mangifera indica Linn). Era utilizado principalmente em aquarelas e ocasionalmente pinturas a óleo.
ISOMER ISÔMERO
Que é formada de partes semelhantes; que possui a mesma composição química e a mesma massa molecular, mas cuja estrutura atômica e propriedades diferem. É importante para saber se uma substância é isômera ou não para que possa ser utilizada em um processo químico de restauração.
IVORY MARFIM
Substância óssea dura, rica de sais de cálcio, muito utilizado para adornos. Tem grande emprego o marfim do elefante e o do rinoceronte e do hipopótamo.
IVORY BLACK PRETO DE MARFIM
Corante negro de excelente qualidade resultante da calcinação de aparas de marfim. Era usado em antigas construções dissolvido em óleo de linhaça fervido para escurecer argamassas ou produzir tons cinzentos nas tintas.
IZOD TEST ENSAIO IZOD
Ensaio destinado a verificar a resistência ao impacto de um metal.
ILLUMINATION ILUMINURA
Denominação da arte de ilustrar a cores um texto manuscrito que era usual até a difusão da imprensa e que abrangia desde pequenas decorações de vinhetas ou capitulares às páginas completas.
ILLUSTRATION ILUSTRAÇÃO
Nome da estampa, gravura ou desenho que acompanha um texto. Alguns autores, como Bernard Berenson, restringem seu uso àquelas diretamente relacionadas com o conteúdo, opondo-se ao mero ornato.
IMAGE IMAGEM
Termo genérico para designar a representação de um ser ou objeto por meio do desenho, gravura, pintura, escultura, etc.
IMPASTO, TO EMPASTADO
1. Tinta aplicada em toques espessos e com volume que dá um efeito de baixo-relevo no suporte e na qual as marcas do pincel, da espátula ou de instrumentos similares são usualmente visíveis. Este efeito pode ser obtido tanto na pintura a óleo, com tinta acrílica, na encáustica, quanto com guache, desde que a tinta tenha corpo suficiente para reter a textura e suportar o peso, ao passo que aquarelas e têmperas são geralmente muito fluidas para isto. 2. Contornos largos, gordos de um desenho. 3. Em gravura, manchas negras causadas por traços muito juntos.
EMPASTAMENTO
Designação do emprego de uma camada espessa de tintas na superfície de uma tela que dá relevo aos objetos representados e que serve, principalmente, para acentuar o brilho das partes luminosas.
EMPASTAR
Técnica de pintar com pincel carregado de tinta espessa para produzir efeito de empastamento.
IMPRESSION ESTAMPA
1. Denominação da imagem impressa por qualquer dos processos de gravura. 2. Diz-se também da gravura isolada, intercalada entre as páginas de um livro.
IMPRESSÃO
1. Diz-se tanto do efeito produzido por uma obra de arte sobre o espectador como de um desenho ou de uma pintura sem detalhe, no qual estão apenas apontados os volumes básicos. 2. Em seus estudos de paisagens, os artistas do século XIX tratavam de captar o impacto que uma cena lhes causava com os efeitos fugazes da luz e da cor ao ar livre. Os impressionistas tratavam de conservar em suas pinturas esta qualidade da primeira impressão imediata, inclusive em obras que não eram pintadas em uma só sessão, pois pretendiam encontrar uma linguagem visual que transmitisse uma aparência de espontaneidade.
IMPRESSIONISM IMPRESSIONISMO
Movimento artístico francês que deve seu nome a um quadro de Monet intitulado “Impression, soleil levant”, cuja primeira de oito exposições foi efetuada em 1874 e reuniu um variado grupo de pintores, estando entre os mais importantes o próprio Monet, Renoir, Sisley Pissarro, Degas e Boudin. Considerada a mais importante contestação à corrente acadêmica do século XIX, interessou-se pelas descobertas da física no campo da cor, passando a usar uma paleta reduzida às cores claras e puras e a justapor as primárias às suas complementares, de modo a obter a fusão de tons na visão do observador. Rompendo com a tradição, seus integrantes abandonaram os estúdios para pintar ao ar livre, em especial no bosque de Fontainebleau, tendo por meta captar a impressão instantânea em que predomina o feérico da luz e do colorido.
INDIVIDUALISTS INDIVIDUALISTAS
Denominação dos artistas chineses do século XVII que, após a queda da dinastia Ming, abandonaram as escolas oficiais e passaram a pintar por conta própria como um protesto contra o domínio manchu.
INSTALLATION INSTALAÇÃO
Termo que se aplica às modalidades de arte em que a obra consiste em uma construção ou montagem de materiais em caráter permanente ou temporário, às vezes em escala suficientemente grande para que o espectador possa nela entrar ou passar-lhe através.
JOINTER GARLOPA
Instrumento provido de uma lâmina cortante e manejado através de um punho de madeira. Assemelha-se à plaina mas possui maior tamanho, cerca de 50cm a mais. É usada para finalizar o serviço de alisamento de tábuas, retirando as suas últimas rebarbas, deixando-as bem planas.
JAGGED CONTOUR RECORTADO
Designação do contorno, da cor ou do plano demasiadamente marcado em uma obra plástica.
JOYOUS JOCOSO
Em pintura, designação do tema ou motivo irreverente e alegre.
JUXTAPOSITION ESTENDER
Diz-se na pintura a aquarela da aplicação de pinceladas iguais, oblíquas.
KEY TONALIDADE
Designa a variação clara ou escura do matiz de uma cor que pode dar lugar a um efeito específico de profundidade. Diz-se também do tom dominante em uma composição (High-key ou Low-key).
KEYNOTE MOTIVO
Ver MOTIF.
LAC LACA
Esta resina não é um exsudato de uma árvore mas é produzida por um inseto pertencente à Coccidae ou a família Tacchardia lacca. Como o inseto cochonilha, esses produzem um corante vermelho que foi muito valorizado tanto na Índia quanto na Europa. Após ser produzida pelos insetos nas árvores, a secreção resinosa é colhida, secada e moída, então é lavada sem matéria colorante e depois é filtrada e rapidamente secada pois escurece com a exposição. A laca é classificada de acordo com o tamanho e as partículas maiores são utilizadas para a produção do verniz de goma-laca.
LATEX PAINTING TINTA LÁTEX
Tinta fabricada industrialmente tendo por base um derivado de petróleo. Comumente tem base acrílica ou de acetato de polivinil, o PVA. É indicada para superfícies de elementos feitos de alvenaria. Proporciona boa uniformidade na aparência das superfícies. A pintura feita com tinta látex é chamada Pintura Látex. É também chamada simplesmente látex.
LATTICE TREBIÇA
Rede de vigas cruzadas, usada em pontes; peça de ripas cruzadas em janelas, etc.
LIGNIFORM LIGNIFORME
Que tem a natureza ou a forma da madeira, tornar-se lenhoso, formar lenho ou madeira.
LIGNIN LIGNINA
Substância relacionada à celulose que liga as células vegetais da madeira dando a esta consistência. Torna as fibras e os vasos dos vegetais impermeáveis e inextensíveis.
LIGROINE LIGROÍNA
Nafta saturada de petróleo, éter de petróleo.
LIGULA LÍGULA
Pequena lâmina vegetal na base das folhas.
LIMBRIC LIMBRIC
Variedade de tecido de algodão.
LINOLEATE LINOLEATO
Combinação de ácido linoléico, com uma base.
LINOLEUM MAKING FABRICAÇÃO DE LINÓLEO
Ação de confeccionar ou fabricar linóleo.
LINT LINHO
Planta herbácea da família das lináceas, cultivada na Europa, de excelentes fibras têxteis. Do grão se faz uma farinha que serve para cataplasmas emolientes e um óleo secativo empregado em pintura.
LINTEL VERGA
Vara delgada e flexível que se usa para fazer cestos, etc; peça de pedra ou de madeira que se coloca atravessada por cima de porta ou de janela.
LIONITE LIONITA
Nome comercial de corindo sintético.
LIQUID LÍQUIDO
Diz-se do corpo cujas moléculas, dotadas de extrema mobilidade fazem-no tomar a forma do recipiente que o contém.
LISTEL LISTEL
Pequena moldura estreita e lisa que encima ou acompanha outra maior.
LITHARGE LITARGO
Óxido de chumbo (PbO) vermelho-alaranjado que, fundido e cristalizado, serve para preparar o revestimento da cerâmica.
LITHIFICATION PETRIFICAÇÃO
Ação ou efeito de petrificar; transformação da substância de um corpo orgânico em uma substância pedregosa.
LITHOCHROMY LITOCROMIA
Imitação da pintura a óleo por meio da litografia.
LITHOCOLLA LITOCOLA
Betume feito para soldar pedras preciosas usadas pelos lapidários.
LITHOGRAPH LITOGRAFIA
Arte de reproduzir pela impressão desenhos feitos com um corpo gorduroso em pedra calcária. A litografia foi inventada em 1796 por Senefelder.
LITMUS TORNASSOL
Matéria corante azul extraída de vários vegetais, especialmente de certos liquens, empregada no preparo do papel de tornassol.
LITMUS-PAPER PAPEL DE TORNASSOL
Papel tinto de azul com o tornassol e que se usa nos laboratórios para determinar a presença dos ácidos, pela propriedade que tem de ser avermelhar ao contato deles.
LIXIVIATE LIXIVIAR
Operação de separar de certas substâncias, por meio de lavagem, os sais nela contidos.
LIXIVIATION LIXIVIAÇÃO
Extração de matérias solúveis de um produto por meio de solventes adequados.
LIXIVIATOR LIXIVIADOR
Recipiente de chapa galvanizada utilizado para clarear roupa por meio de fervura. Espécie de autoclave, na qual, sob pressão e por meio de reagentes químicos, se tratam os trapos e outras fibras vegetais para fabricação de papel.
LIXIVIUM LIXÍVIA
Solução alcalina que se obtém lançando água fervente em pano recoberto de uma camada de carbonato de sódio ou de cinza. Produto comercial detergente.
LOALIN LOALINA
Nome comercial de matéria-plástica.
LOW PSI BAIXO PSI
Medida de pressão de vapor de gases.
LUBRIFICANT LUBRIFICANTE
Produto próprio para lubrificar; produto que unta, engraxa, e torna escorregadio a fim de diminuir o atrito e consequente desgaste entre duas superfícies que trabalham em contato íntimo.
LUMEN LÚMEN
Cavidade ou superfície interna de um pequeno tubo, vaso ou duto.
LYE LIXÍVIA
Solução de carbonato de sódio ou potássio, usada para lavagem de tecido, remoção de tinta.
LANDSCAPE PAISAGEM
Quadro em que o tema principal é uma representação de formas naturais, de lugares campestres, seja parque ou floresta, freqüentemente abarcando uma considerável área e distâncias, podendo incluir figuras para dar uma sensação de escala, mas é inteiramente subordinada à vista como um todo. A data da realização da mais antiga paisagem é discutível, embora reproduzi-la artisticamente como um fundo seja do tempo da civilização grega. Através da Idade Média a paisagem permaneceu como fundo para outros temas e ainda que Leonardo tenha dado grande importância ao estudo de aspectos naturais e à perspectiva aérea, não foi antes dos paisagistas holandeses do século XVII que ela realmente emergiu como um tema independente. Desde então, muitas teorias e técnicas têm buscado captar os aspectos naturais das sempre mutáveis condições do ar, da luz e do tempo.
LANDSCAPE FORMAT FORMATO HORIZONTAL
Ver HORIZONTAL FORMAT.
LANDSCAPIST PAISAGISTA
Diz-se de um pintor especializado em paisagens.
LARGE SCALE VERSION DESENVOLVIMENTO
Ver ENLARGEMENT.
LAY-IN MORTE-COR
1. Denominação da pintura em gesso com sombreados muito leves que deixam apenas entrever os objetos. 2. Diz-se das primeiras camadas de tinta clara espalhadas em um quadro, geralmente marrom, verde ou cinza.
LIFE-SIZED TAMANHO NATURAL
Descrição de uma figura pintada ou esculpida na mesma escala de suas dimensões e proporções reais.
LIGHT LUME
Diz-se da cor viva em uma pintura.
LIGHTNESS LUMINOSIDADE
1. Qualidade de uma pintura de representar adequadamente a luz. 2. Efeito obtido pela pintura de veladuras escuras sobre fundos mais claros de forma que a superfície assim tratada tem a qualidade de refletir a luce di sotto.
LINEAR PERSPECTIVE PERSPECTIVA LINEAR
Construção geométrica aplicada na elaboração de uma pintura ou de um desenho em que as linhas paralelas e verticais à superfície convergem para um ponto de fuga situado no infinito, o qual tanto pode ficar na linha do horizonte, como acima ou abaixo dela determinando as dimensões da figura conforme se situam ou se afastam do primeiro plano e do ponto de vista onde é suposto estar o observador.
LINE LINHA
Denominação das obras artística, especialmente de pintura, em que predominam sensivelmente o desenho e o contorno sobre as cores.
TRAÇO
1. Linha feita com carvão, pincel, lápis, ponta seca, buril ou algum outro objeto sobre uma superfície. 2. Diz-se da maneira característica de desenhar.
LITHOGRAPHY LITOGRAFIA
1. Gravura cuja matriz é uma placa de pedra desenhada com lápis gorduroso ou com tinta oleosa. No primeiro caso, a imagem fica em relevo e a placa é mergulhada em ácido que corrói as zonas não protegidas pelo lápis. No segundo, a imagem executada com a tinta gordurosa é plana. Suas tiragens são pequenas porque a nitidez do desenho desaparece ao fim de poucas cópias. 2. Estampa tirada por este processo.
LOADED BRUSH EMPASTADO
Ver IMPASTO.
LOW-KEYED SURDO
1. Designação do tom escurecido de uma cor. 2. Diz-se do aspecto de uma pintura em que predominam as sombras ou tons escuros.
LUCE DI SOTTO LUCE DI SOTTO
Expressão italiana que significa luz de baixo e que serve para designar em uma pintura o brilho refletido pelas camadas subjacentes.
LUMINOSITY LUMINOSIDADE
1. Qualidade de uma pintura de representar adequadamente a luz. 2. Efeito obtido pela pintura de veladuras escuras sobre fundos mais claros, de forma que a superfície assim tratada tem a qualidade de refletir a luce di sotto.
LUMINOUS LUMINOSOS
Diz-se dos tons claros e brilhantes em uma pintura.
LYRICAL ABSTRACTION ABSTRAÇÃO LÍRICA
Denominação da vertente européia, especialmente francesa, do abstracionismo. Embora no final tenha prevalecido outro título, ela deriva do nome dado inicialmente a uma exposição coletiva realizada em Paris reunindo, em dezembro de 1974, obra de Wols, Hartung, Mathieu, Riopelle, Bryen e outros.
MAHOGANI MOGNO
Árvore da América tropical (família das meliáceas) cuja madeira é muito apreciada em marcenaria: Acaju.
MANIKIN MANEQUIM
Boneco de madeira, com membros articulados, para uso de pintores e escultores.
MARBLE MÁRMORE
Pedra calcária dura, geralmente listrada ou matizada de várias cores, suscetível de polimento, que é empregada em escultura e arquitetura.
MARBLE FINISH ACABAMENTO MARMORIZADO
Acabamento usado em paredes ou pisos utilizando-se pó de mármore. Resulta em aspecto manchado e marmorizado nas superfícies. Em pisos, o pó de mármore é misturado a cimento branco e nas paredes, a cola branca e pó de mica. É aplicado com desempenadeira de aço em movimentos de vaivém ou circulares.
MARBLE-CUTTER MARMORISTA
Pessoa cuja profissão é trabalhar o mármore (cortando-o, fazendo dele esculturas, pedras tumulares, etc.).
MARCASITE MARCASSITA
Sulfeto natural de ferro, FeS², de cor amarelada, empregado em jóias de fantasia.
MASONRY ALVENARIA
Obra executada com tijolos, pedras brutas, cantaria, etc, unidos por meio de argamassa, cimento, gesso, etc.
MASTIC MÁSTIQUE
Resina comumente utilizada em vernizes para pinturas a óleo. E proveniente da árvore Pistácia Lentiscus, que cresce no Arquipélago Grego. As árvores são pequenas e a resina, presente mais na casca do que na própria madeira é coletada através de várias incisões verticais. Comercialmente é encontrada na forma de pequenas gotas transparentes; é muito frágil e possui um odor aromático e além de seus constituintes resinosos possui uma pequena quantidade essencial de óleo e umidade. É quase totalmente solúvel em álcool éter, clorofórmio e óleos etéreos.
MELTING POINT PONTO DE FUSÃO
Temperatura na qual um sólido cristalino se transforma em líquido.
METHILENE METILENO
Nome comercial do álcool metílico.
MICRO-ORGANISM MICROORGANISMO
Qualquer planta ou animal minúsculo visível somente por meio de um microscópio como por exemplo uma bactéria.
MILDEW MÍLDIO / MOFO
Qualquer esbranqueamento ou descoloração com manchas causado por um fungo parasita como bolor em tecidos, couro ou outros elementos de origem vegetal.
MILLING-CUTTER FRESA
Máquina rotativa para cortar, que tem várias arestas penetrantes, dispostas regularmente em torno de um eixo.
MINERAL ACID ÁCIDO MINERAL
Tipo de ácido que é inorgânico como por exemplo os ácidos nítrico, sulfúrico e clorídrico.
MIRROR ESPELHO
Vidro polido e metalizado que reflete a luz e reproduz a imagem dos objetos colocados diante dele. Muito empregado por água-fortista para obterem uma imagem refletida do modelo ou paisagem e assim evitar a transposição na impressão final da chapa. Também utilizado por pintores para refletir o objeto que está sendo pintado e assim compará-los.
MISCIBILITY MISCIBILIDADE
Propriedade de certos líquidos de se misturar com outros em todas proporções como por exemplo os água e álcool.
MODEL MODELO
Objeto destinado a ser reproduzido por imitação; representação em pequena escala de algo que se pretende executar em grande; pessoa ou coisa cuja imagem serve para ser reproduzida em escultura, pintura, fotografia, etc.
MOLECULE MOLÉCULA
Combinação química de dois ou mais átomos iguais ou diferentes. A menor porção de um corpo que pode existir em estado livre sem perder as propriedades da substância originária. A restauração de um objeto de arte envolve processos químicos e para isso é feita a análise das moléculas do objeto.
MOP MOP
Escova grande e redonda feita geralmente com pêlos de camelo. Utilizada na limpeza de quadros, processo que antecede à restauração propriamente dita.
MORDANT MORDENTE
Substância utilizada para fixar as cores em tingimento, também designa a preparação de tintas para cobrir objetos a dourar e o ácido corrosivo usado pelos gravadores; película adesiva utilizada para grudar e segurar uma folha de ouro posta sobre ela.
MORGANITE MORGANITA
Variedade rosa de berilo (silicato natural de alumínio) e de berílio em cristais hexagonais.
MOULD MOULD
Variedade de cultivo de fungos, geralmente filamentosos que crescem em materiais vegetais úmidos.
MOUSSELINE MUSSELINA
Tecido leve e um pouco transparente, utilizado geralmente para vestuário; espécie de chita com alguns lavrados.
MUDDY COLOURS CORES EMBAÇADAS
Cores que são misturadas ao branco, opaco ou qualquer outro pigmento opaco.
MULL MUSSELINA CLARA
Variedade de tecido de algodão. Tecido leve e um pouco transparente que serve para vestuários. Espécie de chita com alguns lairados que serve para vestidos, etc.
MUTUAL SOLVENT SOLVENTE MÚTUO
Solvente que age como um solvente comum ou um agente de ligação, propícia a uma mistura de substâncias normalmente não miscíveis.
MYRRHOL MIRROL
Óleo volátil extraído da mirra (mirtácea de folhagem sempre verde, com pequenas flores brancas de aroma agradável).
MYRTOL MIRTOL
Óleo volátil destilado das folhas da mirra.
MANNERISM MANEIRISMO
Designação adotada no século XX para denominar o estilo que, a partir da Itália, estende-se com variada cronologia ao resto da Europa entre 1515 e 1610 e que se caracteriza genericamente pela insistente busca de efeitos insólitos e ambíguos. Na pintura e na escultura, manifesta-se em composições com figuras fora do eixo, alongadas e serpentinas, ou com acentuado contraposto, havendo maior preocupação com o estilo do que com o conteúdo. Nas artes decorativas, em que a gravura assume o papel de divulgadora, o seu impacto foi especialmente sobre o mobiliário e a ourivesaria. De forma geral, o termo tornou-se sinônimo de afetação no estilo.
MARINE PAINTING MARINHA
Representação desenhada, gravada ou pintada de objetos e motivos marítimos ou vistos do mar que surgiu como gênero independente na Holanda no século XVII.
MARKED CONTOUR CONTORNO NÍTIDO
Ver CONTOUR.
MARKING GAUGE GRAMINHO
Ferramenta usada por gravadores para traçar riscos paralelos na madeira.
MASONRY ALVENARIA
Denominação que abrange trabalhos de talha, relevo ou de bordado com fios de metal precioso.
MASS MASSA
Em pintura, as partes que formam o conjunto da composição, prescindindo dos detalhes.
MASTERPIECE OBRA-PRIMA
1. Obra capital; a melhor obra de um artista. 2. Trabalho artístico considerado excelente em qualquer período ou gênero.
MAULSTICK TENTO
Vara com uma almofada redonda em uma das pontas usada para firmar a mão que segura o pincel durante a execução de detalhes ou para longos períodos de trabalho, sendo sustentada pela mão livre, com a boneca de pano repousando sobre a tela ou outro suporte.
MEMORY MEMÓRIA
Obra arquitetônica ou escultórica destinada a transmitir à posteridade a memória de uma pessoa ou de um acontecimento. O mesmo que monumento.
METAPHYSICAL PAINTING PINTURA METAFÍSICA
Movimento fundado em 1917, na cidade de Ferrara, pelos pintores Giorgio de Chirico e Carlo Carrà, quando convalesciam no hospital militar. Rechaçam o funcionalismo e a glorificação da técnica por parte dos futuristas, regressando à representação figurativa em que os seres e objetos, acentuados por nítidos contornos e fortemente iluminados, misturam-se num mundo misterioso. Apesar da curta duração do movimento, dissolvido na década de 1930, suas formulações alcançaram a plenitude no Surrealismo.
MILIEU ALMA
Ver FULL LIFE.
MIRROR IMAGE IMAGEM ESPECULAR
Diz-se dos temas ou motivos reproduzidos em sentido inverso do original. O mesmo que invertido.
MISTY BAÇA
Ver DULL.
MIXED TECHNIQUE TÉCNICA MISTA
1. Diz-se do emprego em uma só pintura de tintas à base de dois ou mais aglutinantes diferentes, o que impõe o uso de técnicas diversas para sua aplicação, como é o caso de uma velatura a óleo sobre uma composição executada a têmpera. 2. Tipo de gravura que utiliza mais de um processo em conjunto para produzir uma só estampa, combinando, por exemplo, água-forte com verniz mole. 3. Também se aplica o termo à combinação de diferentes tipos de materiais.
MODEL MODELO
Pequena figura que o artista toma como seu padrão para ter uma idéia do trabalho final. Peça feita pelo artista, seja em tamanho natural, seja em escala, destinada a ser passada a outra matéria, como o bronze ou a pedra, por exemplo. Alguns modelos que, não raro, alcançam um alto nível artístico, são de valor histórico incalculável, pois mostram a idéia original do artista.
MODEL, TO PLASMAR
Processo de executar diretamente com os dedos a modelação.
MODELLED MODELAÇÃO, MODELADO
Em pintura ou desenho, é a representação da forma tridimensional, usando-se geralmente zonas de luz e sombra para obter efeito de relevo.
MODERN MOVEMENT MODERNISMO
Designação genérica que abrange os movimentos de vanguarda do século XX. Também Modernism.
MOLDER FORMADOR
Artífice que confecciona a forma e executa as peças a partir do modelo realizado pelo artista.
MONOCHROME MONOCROMÁTICO, MONOCROMO
Denominação de um objeto ou de uma obra, em especial de uma pintura, um desenho ou uma gravura, de uma só cor ou em tons de uma só cor.
MONOLITH MONÓLITO
Diz-se de estátua, coluna ou pilar feitos de um só bloco de pedra.
MONUMENTAL MONUMENTAL
No contexto da teoria e da história da arte, termo usado para descrever uma obra que, a despeito de suas dimensões ou período, tem as qualidades de equilíbrio, simplicidade e permanência inerente à grande arquitetura.
MOSAIC MOSAICO
Técnica de decoração usada no revestimento de paredes, abóbadas e pisos, executada com tesselas ligadas por argamassa, justapostas de maneira a formar uma composição ornamental ou figurada. A imagem dos mosaicos é essencialmente plana e linear com contornos pronunciados. A animação é alcançada pelo jogo da luz nas bordas das tesselas, que são deixadas deliberadamente desiguais com este objetivo. A partir do século XIII, dá lugar à pintura mural.
MOTIF MOTIVO
O tema principal ou assunto de uma obra de arte; um elemento distinto, dominante em uma composição.
MOVEMENT MOVIMENTO
Diz-se da qualidade que o artista transmite em sua obra, denotando espontaneidade e facilidade de execução.
MUDDY BRUMOSO
Ver HAZE.
MURAL MURAL
1. Pintura ou imagem pictórica executada diretamente na superfície de uma parede. 2. Pintura de grandes proporções realizada em tela ou madeira para ser afixada de forma permanente a uma parede.
MURAL PAINTING PINTURA MURAL
Diz-se tanto da pintura executada diretamente sobre uma parede quanto daquela realizada sobre outro suporte, mas aderida de maneira permanente a uma parede. Originalmente, as técnicas empregadas eram fresco, têmpera, encáustica, mosaico e esgrafito, mas, a partir do século XIX, a aparição de tintas industriais tem ensejado a decoração de grandes superfícies sobre cimento com efeitos aproximados aos do fresco.
MUSEUM MUSEU
Estabelecimento onde são expostos, de modo permanente, coleções e objetos de história, arte e ciência.
MUSEUM BOARD PASSEPARTOU
1. Cartão em que se prende uma gravura ou desenho, deixando uma margem. 2. Papelão grosso colocado entre os caixilhos e o suporte de um quadro.
MUTED AMORTECIDOS
Ver DULLNESS.
NACRE MADREPÉROLA
A parte nacarada da concha de certos moluscos. Utilizada como objeto de adorno.
NAINSOOK NANZUQUE
Variedade de tecido de algodão; Tecido fino de algodão, de aspecto sedoso. Utilizado por exemplo na confecção de vestidos antigamente, especialmente na nobreza.
NAPHTHALINE NAFTALINA
Nome comercial do naftaleno, utilizado no auxílio contra, sendo armazenado geralmente com roupas ou objetos de arte.
NEUTRALIZATION NEUTRALIZAÇÃO
Processo químico no qual um ácido é combinado com uma base para que haja formação de um sal e água.
NITROMETER NITRÔMETRO
Instrumento utilizado para determinar a quantidade de salitre presente em uma determinada superfície.
NON-DIMMING NON-DIMMING
Que não pode ser escurecido; uma determinada cor, por exemplo, ou mesmo a própria tela de um quadro. NON-DRYING-OIL ÓLEO NÃO-SECANTE
Que não seca, mantendo sempre sua umidade.
NORMAL SALT SAL NORMAL
Sal do qual todos os átomos de hidrogênio foram substituídos por um metal; ou quando todo os radicais hidróxilos de uma base foram substituídos por um radical ácido.
NYLON RODS ROLDANAS DE NYLON
Roldanas utilizadas no manuseamento de cordas e/ou fios ou como componentes de um objeto.
NARRATIVE PAINTING PINTURA ANEDÓTICA
Diz-se daquela cujo objetivo maior reside em contar uma história.
NATURALISM NATURALISMO
Representação de objetos, figuras e formas naturais observados direta e acuradamente como de fato parecem, sem interpretações teóricas ou simbólicas, o que não implica, contudo, a cópia fiel postulada pelo Realismo, com o qual costuma ser confundido.
NATURE NATUREZA
Pintura que representa objetos ou assuntos da natureza.
NEGATIVE IMAGE RELEVO
A impressão ou ilusão de três dimensões dada por uma pintura.
NEO-IMPRESSIONISM NEO-IMPRESSIONISMO
Variante do Impressionismo adotada por um grupo de pintores, a partir de 1884, que adaptaram suas técnicas, principalmente as do divisionismo, a composições formais e rígidas, distanciando-se do espontaneísmo impressionista. Georges Seurat foi seu iniciador sendo seguido por Paul Signac e, durante algum tempo, por Camille Pissarro.
NEUTRAL COLOR COR NEUTRA
Diz-se das colorações apagadas, indeterminadas; usualmente, uma gama de cinzas e beges. Em geral, o fundo de um quadro é preparado com cor neutra.
NEUTRO
Diz-se, em pintura, das colorações apagadas, vagas, em que não se percebe com clareza uma cor ou tonalidade.
NEUTRAL GRAY CINZA NEUTRO
Aquele resultante da mistura de preto com branco.
NOTEBOOK BORRADOR
Livro ou caderno destinado aos primeiros apontamentos de um artista plástico.
NUANCE NUANÇA
Ver HUE.
OAK CARVALHO
Madeira empregada na construção, carpintaria e marcenaria.
OCCLUSION OCLUSÃO
Absorção de gás por substância porosa, adesão de uma substância finamente despera à partículas sólidas maiores ou sua retenção em uma massa sólida.
OCHRE OCRE
Variedade de argila colorida pelo óxido de ferro, rica em hematita (ocre vermelha) ou em limonita (ocre amarelo). O ocre é empregado para destemperar as tintas, para proteger a madeira dos efeitos da chuva, para a fabricação de papéis pintados, etc. Também é utilizado para denominar a cor resultante da combinação do amarelo com o rosa e o preto em proporções adequadas.
ODOR ODOR
Emanação transmitida por um fluido (ar, água) e sentida pelo aparelho olfativo.
OIL ÓLEO
Designação comum a substâncias gordurosas, líquidas a temperatura ordinária, inflamáveis de origem vegetal ou animal.
OIL PRESS PRENSA DE ÓLEO
Aparelho utilizado para a preparação e cozimento de óleo, quando este produto ainda não era regularmente preparado e vendido por farmacêuticos.
ORGANIC ACID ÁCIDO ORGÂNICO
Composto que contém um ou mais radicais carboxil.
OXYCELLULOSE OXICELULOSE
Celulose oxidada, produto degradante de celulose formado por oxidação natural ou por processos de branqueamento.
OBJET D’ART OBJETO
Em arte, tudo o que se oferece à vista e pode ser imitado.
OEUVRE OBRA
Denominação de todos os trabalhos executados por um artista durante sua vida produtiva, incluindo, além das obras maiores, os estudos, esboços, gravuras, modelos, etc.
OILS ÓLEO
Tinta que consiste de pigmentos homogeneamente dispersos em um óleo secante que é geralmente o óleo de linhaça. O óleo é o veículo e o aglutinante para os pigmentos e a tinta seca de maneira a formar uma flexível, mas resistente, película aderida ao suporte, na qual as cores retêm sua riqueza.
OIL PAINT PINTURA A ÓLEO
Técnica de pintura com tinta a óleo desenvolvida a partir do século XV, tornou-se o processo predominante nas obras de maior tamanho e importância. O óleo era aplicado sobre suporte de madeira com preparação e, já no final daquele século, sobre tela, pergaminho, cobre e papel.
OPALESCENCE OPALESCÊNCIA
Ver BLOOM.
OPAQUE OPACO
Descrição de um material que reflete a luz em vez de transmiti-la, isto é, não é transparente nem translúcido. Certos pigmentos são naturalmente opacos quando se aglutinam em óleo, entre eles alguns terras e o branco de prata.
OPEN-AIR PAINTING AR LIVRE
Termo aplicado à prática da pintura diante da natureza para captar diretamente os efeitos da luz e da atmosfera. Surgiu na segunda metade do século XIX, em oposição à pintura de ateliê. Os paisagistas franceses da Escola de Barbizon são os mais ilustres representantes desta modalidade, que rompeu a tradição de fazer esboços e tomar notas em locais abertos para depois usá-los como referência para pinturas executadas em estúdio.
OPEN STUDIO ATELIER-LIBRE
Estúdio em que artistas e estudantes podem trabalhar mediante pagamento de uma pequena contribuição que cobre as despesas de contratação de um modelo para desenho ou pintura ao vivo, mas onde nenhum ensino é ministrado. Este sistema foi particularmente importante para o desenvolvimento da pintura na França no século XIX. O mais conhecido foi o Atelier Suisse, estabelecido em Paris na década de 1820, que foi usado por Courbet e Delacroix e, mais tarde, por muitos dos impressionistas.
OPTICAL GREYS CINZAS ÓTICOS
Na pintura a óleo, os cinzas óticos são obtidos aplicando-se um fino véu de cor opaca e clara sobre uma cor mais escura e já seca que, embora siga sendo vista, fica modificada pela cor de cima. Podem-se criar efeitos quentes aplicando uma tênue velatura translúcida de uma cor mais escura sobre outra mais clara.
ORIGINAL ORIGINAL
Diz-se de uma obra autêntica executada pelo próprio artista: o oposto de cópia.
ORIGINAL COMPOSITION INVENÇÃO
Diz-se da composição original de um artista.
ORIGINAL PRINT GRAVURA DE ARTE ORIGINAL
Diz-se da gravura que foi tirada de uma matriz desenhada diretamente na pedra ou placa pelo artista. Quando isto não ocorre, cabendo a um artesão a tarefa de passar a imagem para a matriz, tem-se uma gravura de reprodução.
ORNAMENT ORNAMENTO
1. Em arquitetura, todo elemento que não exerce funções essenciais, mas serve para o embelezamento da construção. 2. Todo tipo de decoração ou enfeite em uma obra de arte.
OUTDOOR PAINTING AR LIVRE
Ver OPEN-AIR PAINTING.
OVERPAINT REPINTE
Ação de aplicar uma camada de tinta sobre uma pintura mais antiga, cobrindo-se total ou parcialmente de maneira a avivar-lhe as cores ou corrigir-lhe uma falha.
OVERTONE NUANÇA
Ver HUE.
PABITT KNIFE ESPÁTULA DE PALHETA
Espátula utilizada para misturar tintas a óleo em usos modernos; e geralmente menor e mais flexível que as utilizadas para uso doméstico e em laboratórios. Quando a tinta atinge a consistência desejada pode ser disposta sobre a palheta.
PAINT TINTA
Material corante que forma uma película flexível sobre as superfícies de elementos e peças da construção por secagem, usado em pinturas. É constituída de aglutinantes, solventes, pigmentos e eventualmente componentes secundários como secantes, impermeabilizantes, fungicidas e cargas. Existe uma grande variedade de tintas, cada qual indicada para determinados usos.
PAINT FILM PELÍCULA DE TINTA
Camada fina e contínua de um medium e pigmento combinados.
PANTOGRAPH PANTÓGRAFO
Instrumento composto de quatro réguas dispostas sob forma de paralelogramo articulado que permite reproduzir mecanicamente um desenho em escala maior ou menor que o original.
PAPAIN PAPAÍNA
Diástase do látex do mamoeiro; enzima presente neste látex.
PARAFIN PARAFINA
Mistura de hidrocarbonetos saturados sólidos, caracterizados por sua indiferença aos agentes químicos; e extraída dos xistos betuminosos, sendo um resíduo do petróleo.
PARCHMENT PARCHMENT
Peles preparadas na utilização de artes finas.
PARTICLE SIZE TAMANHO DE PARTÍCULA
Diâmetro médio de partículas como as de pigmentos ou colóides, geralmente expresso em microns.
PASTE PASTA
Em geral uma substância glutinosa ou firme usada como adesivo. No que se refere à tecnologia de pintura é uma mistura grossa, semelhante a uma massa, de um medium (geralmente óleo) e pigmentos.
PASTEL PASTEL
Material de pintura na forma de giz feito de pigmentos e enchimentos unidos na forma de um bastão por um aglutinante de goma fraca, geralmente goma tragacanth.
PASTISOL CASTING FORMAÇÃO DE PLÁSTICOS
Ação de fundir plastissol.
PEAT TURFA
Espécie de hulha de formação recente, de cor escura, leve, esponjosa, produzida por matérias vegetais carbonizadas.
PEN CASE ESTOJO
Container geralmente longo, de forma tubular de couro ou chifres. Durante a Renascença era utilizado por pintores para carregar pincéis. Atualmente é feito de metal e utilizado para carregar e guardar diversos materiais de desenho.
PERILLA OIL ÓLEO DE PERILA
Obtido das sementes da Perilla Ocimoides; planta anual presente na China, Japão e Índia Oriental. Pertence à família da menta e está relacionado ao colorido Coleus, muito visto em jardins. Quanto a aparência e ao odor, a perila assemelha-se ao óleo de linhaça. É altamente insaturado. Seca rapidamente mas dá origem à uma película seca que é de alguma maneira afetada por manchas e marcas irregulares.
PERMAFEL PERMAFIL
Nome comercial de resina sintética.
PERMALUBE PERMALUBE
Nome comercial de óleo lubrificante.
PERMANENCE PERMANÊNCIA
Durabilidade de superfície pintada. O tempo de duração de uma superfície pintada, seja ela um quadro, uma estrutura ou outro objeto de arte.
PERMANENT GREEN VERDE PERMANENTE
Nome utilizado por alguns artistas e pintores para designar misturas de pigmentos verde azulados com pigmentos amarelos como o amarelo de cádmio ou amarelo zinco. Pode também conter óxido de zinco.
PESTLE PILÃO
Peça alongada de um material duro, geralmente pedra utilizado para moer pigmentos ou outros materiais em um almofariz.
PEVILON PERLON
Nome comercial de fibra sintética.
PH PH
Termo usado para descrever a atividade do íon hidrogênio de um sistema, medida de acidez, neutralidade ou alcalinidade em soluções aquosas.
PHASE FASE
Qualquer substância homogênea (sólida, líquida ou gasosa) que existe como uma porção distinta e mecanicamente separada em um sistema homogêneo, como em uma emulsão. Quaisquer partes homogêneas de um sistema que são separadas umas das outras por limites físicos definidos.
PHLOEM FLOEMA
Denominação dada a parte interna do tronco de uma árvore onde correm os vasos.
PIGMENT PIGMENTO
Designação comum à várias substâncias, de natureza diversa, que dão coloração aos líquidos ou aos tecidos animais ou vegetais que as contém. Substância pulverulente, sólida, insolúvel num veículo, usada para dar cor e poder de cobertura a uma tinta.
PIGMENTED RESTORATION REBOQUE PIGMENTADO
MORTAR Reboque utilizado para aproximar-se da cor desejada.
PIGMENT-PAPER PAPEL-PIGMENTO
Papel que serve de veículo à camada de gelatina tornada semi-opaca por adição de pigmento e sensibilizada com bicromato de amônio ou de potássio, na qual se copiam, sucessivamente, em chassi pneumático, a retícula e o diapositivo da imagem, ou da combinação texto-imagem, para transferência às placas ou aos cilindros de cobre, no processo de heliogravura.
PINK COR-DE-ROSA
Possui três variações: holandês, italiano e marrom. É classificado como uma variedade de vermelho e é utilizado também em certos tingimentos amarelos preparados a partir de quercitron, de bagas persas ou matérias corantes amarelas naturais.
PLASTIC COATING REVESTIMENTO PLÁSTICO
Ação de revestir algo de plástico; processo pelo qual uma determinada superfície recebe uma camada plástica que visa geralmente a proteção dessa mesma superfície.
PLASTIC FORMING FORMAÇÃO DE PLÁSTICOS
Ação de formar ou modelar plásticos, ação pela qual um plástico adquire formas específicas de acordo com o fim para o qual está sendo utilizado.
PLASTIC MOLDING MOLDAGEM OU MODELAGEM PLÁSTICA
MOULDING Ação de moldar ou modelar plástico.
PLASTIC TILE LADRILHO PLÁSTICO
Ladrilhos feitos a partir de plástico utilizados como elementos de decoração.
PLASTICIZER PLASTIFICADOR
Substância, que quando adicionada ao verniz torna o elástico, aderente e flexível.
PLASTISOL PLASTISSOL
Nome comercial do plástico.
PLEOCHROISM PLEOCROÍSMO
Mudança na cor exibida por certos cristais coloridos opticamente braxiais quando girados em luz transmitida polarizada. Se somente dois extremos de tom são observados, a substância é denominada dicróica e no caso de três tricóide.
PLUMBIFEROUS PLUMBÍFERO
Que contém chumbo; designação de um objeto que contém chumbo.
PLYWOOD MADEIRA COMPENSADA
Madeira formada por um número ímpar de camadas superpostas, coladas entre si por pressão e dispostas de modo que suas folhas se cruzem.
POLYHYDRIC ALCOHOL ÁLCOOL POLÚDRICO
Álcool que contém mais de um grupo hidróxilo como o glicerol (CH²OH)² CHOH.
POLYMER POLÍMERO
Composto formado por meio da combinação de duas ou mais moléculas de uma mesma substância para produzir um novo composto de mesma fórmula empírica mas de maior massa molecular.
POLYMERIZED RESINS RESINAS POLIMERIZADAS
São resinas sintéticas que são formadas a partir de componentes simples, monoméricos pelo processo de polimerização, reação química que provoca a associação de moléculas. As resinas artificiais de vinil, acrílico e estireno são formadas por esse processo.
POLYSTYRENE ISOPOR
Material derivado do poliestireno usado em isolamentos térmicos por ser mau condutor de calor. É fornecido comercialmente em placas ou esferas para aplicação sob revestimento de pisos e paredes. É também chamado estilopor ou poliestireno expandido.
POONA BRUSH ESCOVA POONA
Nome que indica a forma e utilidade de uma escova, mais do que qualquer tipo específico de pêlo. Antigamente era utilizado para descrever um pequeno complemento de cerdas, geralmente de texugos.
POPLAR ÁLAMO
Árvore geralmente alta, tronco reto e folhas ovais lanceoladas. (Família das salicáceas). A madeira dessas árvores é geralmente de coloração clara e de pouco peso. Foi muito utilizada na Itália na pintura de painéis. O tipo de álamo utilizado atualmente é denominado Tulip por ser mais dura e resistente que o outro tipo. O interior da madeira tem geralmente uma coloração verde amarelada mas pode ter listras pretas e brancas.
PORTFOLIO PORTFÓLIO
Pasta para proteger e carregar desenhos e trabalhos similares em papel. Geralmente feita com duas folhas de cartão, cobertas e presas em um dos lados. Os outros três lados contêm cadarços para que o portfólio possa ser fechado e às vezes também há abas para que as extremidades do conteúdo sejam protegidas.
POTTLE MEIO GALÃO
Medida inglesa para líquidos que contém 4 pintas, cerca de 2 litros. Medida muito utilizada para tintas.
POUNCE BAG SACO PARA TRITURAR
Qualquer pedaço de malha através do qual um pó colorido pode ser peneirado. Utilizado em desenhos e moldes granidos como uma maneira de transferi-los para uma outra superfície.
PRECIPITATE PRECIPITADO
Depósito de uma substância insolúvel em uma solução após a adição de um agente químico ou precipitante ou por meio de evaporação, resfriamento ou eletrólise.
PRIMING AÇÃO DE ESCOVAR
Na elaboração de pinturas é uma fina e contínua camada entre a base e a película de tinta, as vezes confundida com massa.
PUMICE STONE PEDRA POMES
Variedade de pedra muito porosa e leve usada para polir ou limpar superfícies. É empregada para polimento do reboco antes do seu revestimento com outros materiais. Misturada ao cimento é utilizada pela indústria da construção na composição do concreto leve.
PYROGENIC ÍGNEO
Produzido a partir de calor; proveniente de um processo de calefação.
PAINT TINTA
Matéria corante para pintar que pode ser diluída em água, em óleo, em cera ou em outros aglutinantes. Também se diz do grau de intensidade de uma cor em pintura.
PAINT IN THE OPEN AR LIVRE
Ver OPEN-AIR PAINTING.
PAINTED EFFECTS FINGIDO
Diz-se de uma pintura ilusionista. Em geral, parece um elemento arquitetônico, quando, na realidade, trata-se de uma pintura.
PAINTERLY PICTURAL
Diz-se do modo de pintar em que a imagem é definida por transições suaves entre massas de cores e de tonalidades e não por marcados contornos e linhas.
PAINTING PINTURA
1. Qualquer uma das técnicas ou processos de aplicar tintas sobre uma superfície par produzir uma imagem e que se distingue das outras artes plásticas, principalmente do desenho e da gravura, por depender especificamente do emprego da cor. 2. Diz-se da própria obra pictórica.
PAINTING KNIFE ESPÁTULA
Instrumento simples de madeira, marfim ou metal, com uma lâmina espalmada e arredondada nas extremidades que os pintores utilizam para preparar suas tintas e suas telas e os escultores usam para trabalhar materiais maleáveis como o gesso, a cera, argila e outros. É utilizada também para a pintura a espátula que constitui na aplicação de largas camadas de tinta no quadro.
PALE DESMAIADA
Ver DULLING.
PALE COLORS AMORTECIDOS
Ver DULLNESS.
PALER-TONED DESLAVADA
Diz-se da pintura pálida, desbotada, em que as cores enfraqueceram.
PALETTE PALETA
Peça feita, geralmente, de madeira fina, com formato elíptico ou retangular, provida de um orifício numa das extremidades para introduzir o polegar, usada pelos pintores para colocar tintas e misturar cores. Em um sentido mais geral, pode-se usar o termo com referência à gama de cores preferidas de um determinado artista ou características de um grupo ou escola artística.
PALETTE KNIFE ESPÁTULA
Ver PAINTING KNIFE.
PANEL PAINEL
1. Superfície emoldurada em uma obra arquitetônica. 2. Baixo-relevo enquadrado em uma superfície arquitetônica ou em um monumento escultórico.
PANORAMIC VIEW PANORAMA
Pintura perspectivada de grandes dimensões, geralmente de paisagens ou cenas urbanas, colocada envolvendo as paredes do interior de uma sala, ou de um espaço circular, de forma a cercar o espectador dando-lhe a sensação de estar num ponto elevado, dominando uma vasta paisagem. Inventada por Robert Barker, em 1788, tornou-se um entretenimento popular no final do século XVIII e início do XIX.
PANTHEON PANTEÃO
1. Templo romano de forma circular dedicado a todos os deuses. 2. Edifício em que se guardam os restos mortais de personagens ilustres.
PASSAGE PASSAGEM
1. Diz-se, em pintura, da transição gradual de uma cor ou de um tom para outro. 2. Uma área de destaque em uma obra de arte, particularmente em uma pintura, notável pelo tema, pela técnica ou por um elemento formal como um tom ou uma cor.
PASTEL PAINTING PASTEL
Pintura feita a seco sobre tela, papel, pergaminho ou outra superfície rugosa, cujas cores não se alteram nem perdem luminosidade e são facilmente fundíveis, o que as torna apropriadas para retratos e paisagens. Embora seja um meio de desenho, no que se refere à sua forma em bastão e de uso a seco, o pastel tem sido tradicionalmente associado à pintura, uma vez que a sua técnica usa manchas de cor em vez de traços.
PASTEL PAPER PAPEL CANSON
Categoria de papel de superfície granulosa que é adequado para a execução de trabalhos com giz, crayon ou pastel e encontrável, além do branco, em uma diversidade de cores.
PASTEL PENCIL PASTEL
Lápis de cor usado desde o século XV para colorir desenhos e, posteriormente, em diversos gêneros de pintura. Consiste de pigmentos pulverizados misturados com gesso e um mínimo de goma, o suficiente para manter unidas as partículas. Sendo os pigmentos instáveis, quando aplicado sobre um suporte, o pastel se esfarela e adere mal ao suporte, o que torna necessário que os trabalhos sejam terminados com uma camada de fixador ou protegidos com vidro. Suas cores podem ser bastante brilhantes, mas é difícil controlar a gradação das tonalidades por meio de misturas, o que obriga o seu fornecimento em uma ampla variedade de tons e matizes. Alguns pastéis são solúveis em água e podem ser aplicados em pinceladas com um pincel molhado em água limpa. A carência de aglutinante faz com que os pastéis sejam o meio mais opaco de todos os que são empregados para pintar.
PATCHES MANCHA
Diz-se da pintura executada com destreza e rápidas pinceladas, feita muitas vezes no primeiro impulso.
PATRON SAINT ORAGO
Santo a quem é dedicado e dá seu nome a um templo, capela ou freguesia.
PATTERN PADRÃO
Um arranjo de linhas, de formas, de cores ou de motivos; modelo ou molde para a reprodução de objetos em quantidade indeterminada.
PEARL PÉROLA
Ornato constituído por pequenas contas postas em fila como em um colar.
PELLICLE CAMADA PICTÓRICA
1. Termo empregado para indicar uma cor intangível, como o azul atmosférico do céu ou a cor refletida na superfície da água. É diferente da cor de superfície, que é a que se vê na parte externa dos objetos tangíveis. 2. Uma fina membrana ou camada superficial que se forma na pintura a óleo quando a tinta seca.
PENCIL LÁPIS
1. Carboneto de ferro muito brando de aspecto metálico e de cor escura, cujo nome científico é plumbagina ou grafite e que serve para desenhar. 2. Diz-se do desenho ou pintura feitos com lápis.
PERCEPTUAL ABSTRACTION OP ART
Abreviatura inglesa de Optical Art, arte ótica, uma tendência de arte abstrata surgida na década de 1960 que procura explorar vários efeitos óticos, evidenciando em formas puramente geométricas aspectos alternantes de luzes e cores. Victor Vasarely e Bridget Riley estão entre os artistas mais destacados desta tendência.
PERSPECTIVE PERSPECTIVA
1. Técnica de representar objetos tridimensionais sobre uma superfície plana ou de fraco relevo, dando a ilusão de espessura e profundidade tal como eles se apresentam à vista. Mediante um determinado procedimento de projeção pelo qual todas as linhas paralelas convergem para um ponto de fuga, os objetos aparecem menores por seu progressivo distanciamento do plano do quadro. 2. Desenho ou pintura com base em um projeto arquitetônico que o representa de forma tridimensional, abrangendo os efeitos sobre as áreas circunvizinhas.
PHOTOLITOGRAPHY LITOFOTOGRAFIA
Processo de impressão litográfica em que a fotografia substitui o desenho direto.
PICTORIAL PICTÓRICO
Designação de algo que é visualmente expresso como uma imagem, motivo ou símbolo em duas dimensões. O termo abrange várias formas de relevo em que os elementos da composição são dispostos como se fora uma superfície plana.
PICTORIAL RELIEF RELEVO PICTURAL
Denominação do relevo cuja composição tem perspectiva. É obtido com a diminuição progressiva dos volumes situados nos planos mais afastados, com a execução do primeiro plano, geralmente, em alto-relevo e do segundo plano em baixo-relevo.
PICTURE PLANE PLANO DO QUADRO
Diz-se da superfície vertical da tela em relação à qual foram arranjados os vários elementos de uma pintura. Embora corresponda a uma coisa concreta, básica para a aplicação da perspectiva, trata-se de algo mais de valor conceitual do que real, uma vez que na pintura ilusionista, as imagens alcançam conotações virtuais, parecendo ora afastar-se do plano do quadro, ora flutuar à frente dele.
PICTURE SPACE ESPAÇO PICTÓRICO
É a ilusão de espaço criada ‘mais além’ do plano pictórico que sugere um espaço e uma profundidade ‘reais’ e é criada pelo uso da perspectiva e de outros recursos.
PIGMENT PIGMENTO
Matéria corante em pó com que se faz as tintas quando misturada a um aglutinante. Pigmentos podem ser inorgânicos, de origem mineral, ou orgânicos, que procedem principalmente de fontes vegetais. Embora possam ser também de origem animal, com tendência a ser menos estáveis que os inorgânicos. Na atualidade, quase todos os pigmentos são artificialmente produzidos.
PLAIN LISO
Diz-se da superfície arquitetônica ou escultórica desprovida de molduras, ressaltos ou ornatos.
PLASTER GESSO
Massa feita com pó de gesso que tem diversos usos em arte, na modelação ou moldagem de esculturas, na douradura, ou preparação para a pintura, a têmpera ou óleo, sobre madeira.
PLASTIC PLÁSTICA
1. Diz-se da arte de modelar objetos em materiais maleáveis e brandos. 2. Designação de toda substância natural ou sintética que seja apropriada para modelação ou moldagem.
PLASTICITY PLÁSTICA
Conjunto das qualidades que tornam uma obra de arte expressiva.
PORTRAIT RETRATO
Denominação da imagem em duas ou em três dimensões de uma pessoa real. Desenhada, pintada, gravada, esculpida ou fotografada, pode abranger somente a cabeça, mostrar uma parte do corpo ou ainda a pessoa por inteiro.
PORTRAIT PAINTING RETRATÍSTICA
Denominação que abrange, de forma ampla, as obras executadas em qualquer técnica que têm as características de retrato.
PORTRAIT PAINTER RETRATISTA
Artista que se especializa em executar retratos.
POSTER PAINT GUACHE
Processo de pintura que utiliza tinta opaca diluída em água que contém os mesmos ingredientes que a aquarela, sem ficar transparente, porque tem, ademais, pigmento branco. Isto faz com que as cores ocultem o suporte e possam ser superpostas. Sendo opacas refletem mais luz, em comparação com a rica luminosidade das aquarelas sobre papel branco.
POST-IMPRESSIONISM PÓS-IMPRESSIONISMO
Designação cunhada, em 1914, pelo crítico inglês Roger Fry quanto a diversos pintores do século XIX de diferentes características, entre os quais Cézanne, Gauguin, Van Gogh e Toulouse-Lautrec, de importância fundamental para o desenvolvimento da pintura no século XX. O Pós-Impressionismo caracterizou-se por uma preocupação maior com as sensações formais e tácteis contra o predomínio da sensação visual do Impressionismo.
PREPARATORY SKETCH MAQUETA
1. Pequeno modelo feito de gesso, de cera, de argila, de plástico ou de outros materiais, e em escala, de uma construção, de uma escultura, de um cenário ou de uma área urbana. 2. Um esboço ou representação esquemática precisa de um livro.
PRIMER EMBOÇO
Primeira demão que cobre a superfície de um quadro e onde assenta o colorido.
PRINT GRAVURA
Método de produção de estampas mediante a obtenção prévia de uma matriz, que pode ser uma composição original, inventada ou gravada pelo próprio artista, ou uma gravura reproduzida de outra obra de arte por um gravador. Quanto à matriz, tem-se a xilogravura, feita sobre madeira, a calcografia, sobre metal, a litografia, em pedra ou a serigrafia, em tela de seda. Cada exemplar de uma tiragem é assinado e numerado a lápis pelo autor, de acordo com a ordem em que foi impresso, indicando, também, o número total de cópias. Desta foram, 1/25 é a primeira cópia de uma tiragem de 25.
PROFILE PERFIL
1. Contorno linear de uma figura ou de qualquer objeto. 2. Representação de uma das metades laterais de um ser ou objeto, ficando a outra completamente oculta.
PROOF PROVA
Estampa que o gravador tira em qualquer estágio do trabalho sobre chapa, forma ou pedra, de maneira que o artista possa verificar o acabamento da matriz, ver o progresso da imagem e fazer os necessários ajustes para a impressão final.
PROTOTYPE PROTÓTIPO
1. Denominação do primeiro exemplar ou modelo original das obras a serem reproduzidas. 2. Diz-se de uma norma ou padrão adotados.
QUILL CÁLAMO DE PENA
Tubo ou cilindro de uma pena; instrumento muito utilizado por pintores para escrever.
QUADRO-RIPORTATO QUADRO-RIPORTATO
Uma pintura para decoração de tetos que é executada com a perspectiva que teria se fosse ser pendurada na vertical em uma parede, embora o local em que irá ser realmente vista desde baixo seja necessariamente horizontal e até mesmo anguloso.
QUALITY QUALIDADE
Propriedade, atributo ou condição de uma obra capaz de distingui-la das outras e de lhe determinar a natureza.
RACK PRATELEIRA
Pequenas ripas de madeira ou marfim cortadas com entalhes semicirculares na posição superior; são utilizadas como um lugar para se apoiar pincéis durante pinturas particularmente de aquarela e miniaturas.
RAPE COLZA
Variedade de couve que serve de forragem e cujas sementes produzem até 45% de seu peso em óleo.
RED OCHRE VERMELHO OCRE
Variedade de óxido de ferro que contém mais ou menos argila ou sílica e é um dos pigmentos naturais mais importantes. O melhor contém cerca de 95% de óxido férrico.
REDUCING GLASS SENTE DE DIMINUIÇÃO
Sente côncava dupla que diminui a aparência do tamanho dos objetos vistos através dela. Freqüentemente utilizada por pintores como um modo artificial de se conseguir uma observação distanciada de seu trabalho.
ROLARIZED LIGHT LUZ POLARIZADA
É aquela na qual as ondas de luz vibram unilateralmente, paralelas umas as outras no mesmo plano, elipse ou círculo, enquanto que em uma luz não polarizada as ondas vibram em vários planos.
ROSIN BREU
Resina análoga ao pez negro, obtida pela destilação do alcatrão da hulha.
ROUGH GLASS VIDRO BRUTO
Vidraças cortadas de vidro laminado original utilizadas geralmente em janelas de prédios e casas que muitas vezes necessitam ser restauradas.
RUBBER WORKING TRABALHO EM BORRACHA
Ação de manipular ou beneficiar borracha.
RULING PEN TIRA-LINHAS
Desenvolvida em tempos modernos como um instrumento preciso de desenho e difere das canetas comuns feitas de aço, pena ou junco. Em vez de apresentar uma forma de secção tubular tornando-se cônicas em uma ponta, possui 2 lados paralelos e a extremidade para desenhar situa-se no meio deles; a distância da linha descrita é regulada pela distância dos 2 lados, ajustadas por um pequeno parafuso.
RADIATING LIGHT IRRADIAÇÃO
Ornato formado com raios divergentes que partem de um centro.
RAISED MOLDING CONSOLO INVERTIDO
Moldura arquitetônica que dissimula a junção de dois elementos cujas superfícies estão em níveis diferentes.
RAKING LIGHT LUZ RASANTE
Processo que é empregado no exame técnico de pinturas e de relevos muito fracos ou erodidos e que consiste na colocação de uma luz com um ângulo que varia entre 3 e 7 graus do lado da superfície examinada, o que faz ressaltar suas descontinuidades.
REALISM REALISMO
1. Movimento dinamizado por Gustave Courbet que organizou a primeira exposição realista, em Paris, em 1875, opondo-se ao naturalismo acadêmico, que imperou na primeira metade do século XIX. 2. Termo usado para a arte que representa um tema com acuidade, não só no que tange às aparências, mas que, ao contrário do naturalismo, preocupa-se apenas com a transcrição acurada da natureza. Leva em conta, principalmente, um juízo de valor, por parte do artista, a respeito da realidade interpretada que concerne mais a acontecimentos quotidianos e a condições sociais do que a uma visão literária e tradicional.
RECEDING LINE LINHA FUGIDIA, LINHA DE FUGA
Aquela que se afasta em profundidade, em direção ao ponto de fuga.
RECEDING PLANES LONGES
Denominação dos planos mais afastados em uma composição perspectivada.
RECESSION RECUO
Em pintura, o afastamento que deve ser dado, em perspectiva, para a boa impressão do conjunto.
REFLECTED COLOR REFLEXO
O reflexo é a luz que rebate de uma superfície e, portanto, é indireta. Se a superfície é de cor, a luz se tinge desta cor, alterando a de qualquer objeto sobre o qual o reflexo incidir. As paredes dos estúdios do século XIX eram costumeiramente revestidas de tons apagados para impedir que a luz refletida alterasse os semitons e as sombras do modelo. Os artistas acadêmicos tratavam de evitar os reflexos, posto que eles modificam as cores dos objetos. Os impressionistas, no entanto, tendiam a buscar os reflexos de luz e cor que se encontram naturalmente ao ar livre. Nas obras pintadas em estúdio, a supressão deste efeito termina produzindo um resultado artificial, estático ou apagado.
REFLECTIONS OF LIGHT ECOS DE LUZ
Denominação das manchas de luz distribuídas em uma pintura, que são distintas da luz dominante ou principal, mas que se integram na unidade do efeito.
RELATED COLOR COR ADJACENTE
Denominação da cor imediatamente vizinha a outra no círculo cromático, como é o caso do vermelho e suas adjacentes laranja e violeta.
REPLICA RÉPLICA
1. Repetição ou duplicação de uma escultura ou pintura feita pelo próprio artista. 2. Repetição de uma composição plástica, com ligeiras variantes, feita pelo seu autor. 3. Repetição feita por outro artista. 4. Em um sentido mais amplo, uma de duas versões de uma pintura, quando não se sabe qual dela é a original.
REPRESENTATIONAL ART FIGURATIVO
Termo genérico aplicado à representação plástica que mostra formas reconhecíveis como objetos, pessoas, animais, paisagens, ainda que estejam bastante interpretados e não necessariamente reproduzidos de maneira acurada. O oposto de abstrato.
RHYTHM RITMO
Em artes plásticas, a relação harmoniosa entre os elementos constitutivos de uma obra.
RICH COLORING ALTO
1. Designação dada em pintura ao colorido excessivamente intenso, berrante. 2. Diz-se, também, dos traços negros que, numa gravura, põem em realce as partes claras.
RIDGING SULCADO
Técnica utilizada para criar textura em uma camada de tinta úmida, que consiste em passar-lhe um instrumento dentado de madeira, plástico ou couro.
ROCOCO ESTILO ROCOCÓ
Designação que decorre de uma corruptela caricatural do termo rocaille. O Rococó corresponde à fase terminal do Barroco, durante o reinado de Luís XV, caracterizada pelo uso de decorações com motivos derivados de conchas, pedras e plantas.
ROMANTICISM ROMANTISMO
Movimento cultural do final do século XVIII e primeira parte do XIX, caracterizado pela reação contra o academismo de então e, sobretudo, o neoclássico, procurando fontes de inspiração nos estilos do passado. Na pintura, resultou em uma grande valorização da cor, em detrimento da forma.
ROSE ROSÁCEA
Em pintura e escultura, um motivo ornamental com formato de rosa.
ROUGH AQUATINT GRAVURA A ÁGUA DE FLUIR
Técnica usada no século XIX e que consiste em uma variante da gravura a água-forte, na qual são obtidos tons cinzentos muito finos, atacando com ácido a placa revestida de verniz e constantemente movimentada para que o ácido penetre nos menores entalhes.
ROUGHCAST EMBOÇO
Primeira camada de revestimento estendida sobre uma parede como preparação para um afresco.
ROUGHLY ESPONTÂNEO
1. Diz-se do trabalho executado de uma vez só, em uma única sessão. 2. O termo serve igualmente para denominar um quadro cuja execução não denota grande procura.
ROUGH OUTLINE ÉBAUCHE
Estágio inicial de uma pintura no qual a composição é delineada toscamente sobre o suporte. Qualquer rascunho, esboço ou plano de uma composição. É o pré-pintado ou primeira definição de linhas, amplas massas de luz, sombra e os semitons, que serve de base para a pintura definitiva. O ébauche era deixado secar por completo e depois raspado antes de se começar o processo final de pintura e acabamento. Normalmente, o ébauche acadêmico se executava em tons de terra, sombrios, que iam desde os marrons escuros aos cremes claros. Os primeiros eram transparentes e os últimos sempre opacos. Os artistas progressistas independentes, como os impressionistas, evitaram o ébauche escuro, começando suas obras com cores brilhantes, relacionadas com a cor local de seus temas.
ROUND BROXA
Pincel largo, achatado, feito com pelos ou cerdas curtas, de igual comprimento, configurando uma linha reta na ponta e que serve, em pintura, para aplicar a primeira camada de cor.
RUSSET OCRE, OCRA
Tipo de terra fina que contém argila e óxido de ferro hidratado e que apresenta várias cores que vão o amarelo ao marrom avermelhado, passando pelo marrom claro. Usadas em pintura, pois são pigmentos permanentes, confiáveis e relativamente opacos.
RUSTIC RÚSTICO
Estilo ornamental que busca dar a impressão de um acabamento tosco, descuidado.
SAFFLOCUER CÁRTAMO
Matéria corante natural orgânica preparada a partir das pétalas secas da Carthamus Tinctorius cultivada principalmente no Egito e norte da Europa. A matéria corante é extraída através da infusão das pétalas secas em uma solução fria de carbonato de sódio diluído. O extrato de cártamo é somente ligeiramente solúvel em álcool e água. O corante é uma solução alaranjada com álcalis e torna-se vermelho opaco com ácido sulfúrico diluído. Muito utilizado no oriente como corante e na produção de pigmentos e cosméticos.
SAFFRON AMARELO-LARANJA
Matéria corante amarelo dourado extraída do estigma da flor Crocus sativus. Foi sempre muito utilizado como tempero em comidas e acabou sendo usado em pinturas, especialmente para iluminar e ornamentar páginas de livros. Jehan Lê Begue e outros escritores do mesmo período falam sobre a adição do amarelo-laranja ao verde, especialmente verde-cromo para a criação de um tom mais alegre. Acredita-se ter sido trazido à Espanha e resto da Europa pelos árabes.
SAND CASTING MOLDE DE AREIA
Fundição feita em moldes de areia.
SANDPAPER LIXA
Papel cuja superfície é coberta por uma camada de produto abrasivo e que serve para polir madeira, metais, etc.
SANDSTONE ARENITO
Rocha formada de pequenos grãos de areia unidos por um cimento argiloso ou calcário.
SAP COLORS CORES DE SAPA
Tintas que podem ser dissolvidas na água, mas não no óleo.
SAPLE PÊLO DE ZIBELINA
Pêlo de uma espécie de martas, a marta-zibelina, proveniente da Sibéria. É um pêlo muito fino utilizado para a confecção de escovas.
SAPONIFUCATION SAPONIFICAÇÃO
A transformação de um éter em um álcool e um ácido por meio do processo de hidrólise ou em um álcool e um sal ácido por meio de um álcali.
SAPONINE SAPONINA
Glocosídio de saponária, cuja solução aquosa produz espuma como o sabão.
SARAN SARAN
Filme de PVC transparente, parecido com o plástico utilizado na indústria de alimentos para cobrir os mesmos. Na área de artes é utilizado por exemplo para cobrir frascos de tinta para evitar que as mesmas sequem ou sofram a ação de agentes atmosféricos.
SARDONIC STONE SARDÔNIA
Pedra preciosa, variedade de calcedônia parda utilizada em objetos e adorno.
SATURATION SATURAÇÃO
Absorção completa ou máxima de uma substância por um solvente.
SAUCER PIRES
Disco de porcelana com uma depressão arredondada no topo para servir de suporte a tintas geralmente para pinturas com aquarela. Possuem tamanhos variados e são produzidos de modo que um possa ser colocado sob o outro, como uma espécie de tampa.
SCUMBLING SUAVIZAÇÃO
Suavização das linhas de uma pintura; atenuação das cores de uma pintura.
SEAL VEDADOR
Que sela ou tapa qualquer recipiente impedindo a passagem, a saída de líquido.
SELENIUM SELÊNIO
Ametal de cor cinzenta ou vermelha; nativo em pequenas quantidades nos numerais sulfurosos, possui vários estados alotrópicos e sua condutividade elétrica varia segundo a intensidade da luz recebida. Emprega-se industrialmente como corante para vidros, esmaltes e vernizes, nas células fotoelétricas e na vulcanização da borracha.
SERVIGATION PULVERIZAÇÃO
Reduzir uma substância a pó ao tirá-la em água seguida por uma sedimentação fracional para separar as partículas grossas das finas.
SEUAB SEUAB
Esponja macia utilizada para limpeza, especialmente em pinturas.
SHADE SOMBRA
Quando a pintura de uma paisagem atinge um ponto em que a maior parte da obra foi feita ao ar livre, as condições do tempo começam a aparecer através da construção de várias sombras ou abrigos para uso do artista. Uma delas é hoje popularmente conhecida como “guarda-chuva de esboços”.
SHELL CONCHA
Conchas de ostras e mariscos utilizadas como containers para misturas de tintas. Pequenas conchas ainda são usadas para o chamado shell gold , ouro em pó misturado com um aglutinante aquoso.
SHOT STOP SHOT STOP
Solução de ácido acético diluído, usada com banho intermediário entre a revelação e a fixação de negativo fotográfico.
SIENNA SIENA
Argila vermelha ou marrom encontrada em Sienna, Itália.
SIGHT MEASURE MEDIDA DE VISÃO
Desenvolvida a partir de uma simples “janela” que é uma abertura feita através de um corte em um pedaço de papelão. È utilizada para estabelecer certas relações e medidas nos retângulos formados por essa determinada abertura.
SIGNIFY SIGNIFICAR-SE
Converter-se em madeira.
SILASTIC MOISTURE MASSA DE SILICONE
WRING SILICONE Massa de silicone utilizada para se fazer moldes precisos.
SILICONE MOLDING MOLDAGEM DE SILICONE
Processo de moldar silicone; ação de fazer com que uma certa quantidade de silicone adquira uma forma específica; processo muito utilizado para fins estéticos em restaurações de obras de arte.
SILVER POWDER PÓ DE PRATA
Usado ocasionalmente em tempos medievais em pinturas porém sua tendência ao escurecimento e ao embaçamento limitavam seu uso. Quando utilizado em manuscritos, estes se tornavam manchados e escuros. Porém, quando protegido por uma boa camada de verniz pode manter seu lustro por muitos anos.
SKETCHING STOOL BANQUETA PARA DESENHOS
Banqueta leve e portátil, de estrutura dobrável geralmente de madeira ou metal utilizado para desenhos e pinturas ao ar livre.
SKETCHING UMBRELLA GUARDA-CHUVA DE ESBOÇOS
Guarda-chuva constituído de pano baldaquino sobre uma estrutura flexível de pequenas ripas de aço. A haste é constituída de 2 ou 3 partes com juntas removíveis e possui uma ponta na extremidade para que possa ser afixada firmemente no chão. É utilizado para a criação de sombras em pinturas.
SKIN GLUE COLA DE PELE
Gelatina impura preparada a partir da pele de animais.
SLAB CHAPA
Pedra ou vidro planos utilizados para moer pigmentos. Também utilizado para descrever um ladrilho de porcelana usado em pinturas, têmperas, iluminação e trabalhos delicados semelhantes.
SLAKE HIDRATAÇÃO DE CAL
Processo através do qual água é acrescentada à cal viva para a produção de hidróxido de cálcio.
SLICER TALHADOR
Instrumento utilizado para lapidações e para cortar pedaços de um determinado objeto.
SLURRY PASTA FLUÍDA
Mistura semifluida de argila, greda, abrasivos, etc.
SOAPSTONE PEDRA SABÃO
Pedra mole, de cor cinza, azul ou esverdeada obtida da fragmentação de rocha silicosa metamórfica. Tem grande ocorrência na região central de Minas Gerais. É facilmente trabalhada. Foi muito empregada em esculturas e ornatos nas antigas edificações minerais coloniais, sobretudo religiosas. Foi excepcionalmente utilizada por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, na sua obra escultórica empregada na arquitetura mineira colonial. Por se tratar de uma variedade de esteatita é também chamada de esteatita.
SOL SOL
Colóide em que a fase dispersora é um líquido e a fase dispersa um sólido.
SOLUTION SOLUÇÃO
Combinação de uma substância sólida, líquida ou gasosa (chamada de soluto) e um líquido (chamado de solvente) para a formação de uma mistura homogênea.
SOLVENT STRIPPER REMOVEDOR DISSOLVENTE
Removedor que tem a propriedade de dissolver.
SOLVENT-RESISTENT PAINT TINTA RESISTENTE A SOLVENTE
Tinta que é resistente à ação de solventes ou dissolventes. SOYA BEAN OIL ÓLEO DE SOJA
A soja é nativa da China, Manchúria e Japão mas é cultivada atualmente em vários outros países. As sementes contém aproximadamente 18% de óleo. É um óleo de secagem lenta e forma uma película macia e não muito durável. É usado em algumas cores de tubos para ir de encontro às necessidades do pintor de cores de secagem mais lenta.
SPATULA ESPÁTULA
Lâmina, geralmente de metal flexível usado em pinturas para misturar, espalhar e transferir certas quantidades de pasta de tintas a óleo.
SPECTOGRAM ESPECTOGRAMA
Chapa fotográfica, filme ou impressão na qual um espectro é gravado junto com um espectro comparativo.
SPECTRUM ESPECTRO
Faixa de luz variadamente colorida mostrando em sucessão as cores do arco-íris ou linhas isoladas ou faixas de cores quando a luz é refratada por um prisma ou difratada por um retículo.
SPIRIT YARNISH VERNIZ DE ÁLCOOL
Resina dissolvida em um solvente volátil.
SPOT CHECK SPOT CHECK
Verificação selecionada de amostras onde as peças que são escolhidas a esmo são examinadas como todo o rigor.
STAMP ESTAMPILHA
Lâmina metálica ou folha de papel recortada formando desenho, utilizada como molde na decoração de elementos. Passando pincel com tinta nas partes recortadas da estampilha é possível reproduzir em série o mesmo desenho sobre o elemento a ser ornamentado. Foi usada principalmente na pintura de paredes. Nas antigas construções do século XIX foram também muito empregados azulejos decorados com estampilhas, chamados azulejos estampilhados.
STENCIL ESTÊNCIL
Papel parafinado em que se escreve ou desenha aquilo que se pretende tirar cópias ao mimeógrafo, chapa de metal com recortes para que a tinta possa penetrar nessas áreas abertas quando o estêncil é prensado sobre a superfície na qual a tinta deve ser aplicada.
STENCIL CUTTER CORTADOR DE ESTÊNCIL
Estilete utilizado para cortar estêncil.
STENCIL FINISH ACABAMENTO ESTÊNCIL
Acabamento usado em paredes utilizando modelos recortados, resultando em desenhos e combinação de cores na pintura. É feito tanto com moldes perfurado, sobre o qual é aplicado tinta com esponja ou pistola, quanto com rolo de espuma recortado.
STENCILLING BRUSH ESCOVA DE ESTÊNCIL
Pequena escova rígida de linha arredondada e com extremidade plana. É feita de cerdas e destina-se a auxiliar o processo de prensar a tinta na parte recortada do estêncil.
STONE PEDRA
Material duro, sólido, homogêneo e resistente, obtido da fragmentação de rochas. É empregada principalmente em alvenaria e revestimento de pisos e paredes. Existe grande variedade de pedras usadas em construção. Basicamente é dividida em duas categorias: silicosa e calcária. A pedra silicosa é muito dura e empregada sobretudo em pavimentos, meios-fios e alvenarias. Granitos e basaltos são pedras silicosas. A pedra calcária é fácil de trabalhar mas menos durável e não resistente ao fogo.
STONE POLISHING POLIMENTO DE PEDRA
Ação de polir pedra. Consiste no polimento que visa tornar as faces de uma pedra lisas e proporcionais para um determinado uso.
STONE POLISHING MACHINE MÁQUINA DE POLIR PEDRAS
Máquina de utilizada para o polimento de pedras.
STONING AFIAÇÃO POR MEIO DE PEDRA
Ação de afiar peças por meio e pedra e afiar. Utilizado na restauração para se afiar instrumentos cortantes e espátulas.
STRAIN ENERGY TRABALHO DE DEFORMAÇÃO
Energia ou esforço empregados em um processo de deformação.
STRIA FENDA
Pequenas fendas ou rachaduras produzidas a partir de cores. São muito comuns em telas de cores.
STRIPER STRIPER
Escova plana de tamanho regular com pelos longos e finos de esquilos ou zibelina.
STUDIO ESTÚDIO
Ambiente de trabalho de um pintor. Geralmente um cômodo grande com um pé alto e muita luz, especialmente no norte, incluindo também certa quantidade de luz proveniente do teto. Janelas amplas são comuns e a mobília é geralmente simples e funcional.
STUMP STUMP
Pedaço de couro, feltro ou papel rigidamente enrolado em forma de um pequeno bastão e pode ter uma ou duas pontas na forma de um cone. Utilizado para amaciar superfícies e suavizar tons em desenhos feitos com giz, lápis, carvão, giz de cera ou qualquer outro material que possa ser modificado após ter sido aplicado.
STYLE PONTEIRO
Ponta metálica, geralmente pouco afiada e sem superfície cortante utilizada como acessório em várias atividades relacionadas à pintura como por exemplo para fazer traçados, localizar pontos e para incidir em ouro.
SUNFLOWER OIL ÓLEO DE GIRASSOL
Obtido do comum girassol (Helianthus Annuus) cultivado na Rússia, China e Hungria e Índia como alimento. As sementes contém aproximadamente 50% de um óleo amarelo-pálido, muito fluído e de secagem lenta. É utilizado na preparação de vernizes de óleo e possui propriedades corantes.
SUPPORT SUPORTE
Termo utilizado para designar uma estrutura física que segura ou carrega a base ou película de tinta de uma pintura. Painéis, canvas, paredes ou qualquer espaço vasto e plano sobre o qual possam ser feitas pinturas.
SURFACE FILM PELÍCULA SUPERFICIAL
Película fina e transparente, geralmente verniz, espalhada sobre a superfície de uma pintura como uma espécie de camada protetora.
SURFACE FINISH ACABAMENTO SUPERFICIAL
Ação de acabar a superfície. Ação de dar a uma superfície um acabamento para que esteja então terminada. Pode constituir por exemplo do aparo de arestas e limpeza de restos de produtos usados.
SURFACE FINISH RECORDER REGISTRADOR DE ACABAMENTO ARTIFICIAL
Aparelho que registra a presença de asperezas superficiais.
SURFACE TENSION TENSÃO SUPERFICIAL
Força superficial contráctil de um líquido através do qual este tende a assumir uma forma esférica e a apresentar a menor superfície possível.
SURFACTANT SURFACTANTE
Agente físico-químico ou tenso-ativo.
SYCAMORE SICÔMORO
Nome dado a madeira presente em três espécies de árvore: Fícus Sycomorus, espécie de figueira comum no Egito, Síria, Acer Pseudoplatanus, comum na Inglaterra e Platanus Occidentalis presente na América do Norte. O interior da madeira é de coloração marrom avermelhada. Foi muito utilizada nos trabalhos de pintura em vários portraits de múmias egípcias.
SYNTHETIC PIGMENTS PIGMENTOS SINTÉTICOS
Que são feitos por processos de síntese química de elementos ou componentes químicos. Podem ser inorgânic pigmentos sintéticos ou artificiais como o alvaiade e verdete são conhecidos desde os tempos clássicos ou antes.
SAFFRON AÇAFRÃO
Corante amarelo-laranja obtido do açafrão.
SALON JURY SALÃO
1. Designação dada às exposições artísticas oficiais de Paris e que advém do fato de as primeiras terem sido no Salon Carré, do Louvre. Desde 1667, a Academia o rotulara como o ‘centro respeitável’ em que podiam ser exibidas obras de arte. A partir de 1831, passou a ser realizado anualmente e apenas em 1848, por causa da revolução, não houve um júri que regulasse a admissão das obras. Em 1863, foi realizado um “Salon des Refusés”, uma exposição das obras rechaçadas pelo Salão, mas enfrentou reação hostil tanto do público quanto da crítica e não contribuiu para melhorar a situação dos artistas independentes, como Manet, que nele expuseram. O caráter reacionário do Salão acadêmico ocasionou, finalmente, a aparição de exposições alternativas, como as do grupo impressionista, a partir de 1874 e, em 1884, o Salão dos Artistas Independentes. 2. Sala de exposições periódicas.
SCALE OF LIFE ESCALA
Ver FULL LENGHT.
SCALE ORNAMENT IMBRICAÇÃO
Ornato imitando escamas que se superpõem.
SCALE PATTERN ESCAMAS
Ornato assemelhado a fileiras de escamas superpostas.
SCALING ESCAMA
Parte da superfície de uma camada pictórica que se desprende com a forma de escama.
SCARLET ESCARLATE
Cor vermelha muito viva e rutilante.
Também conhecida como Escarlata.
SCENE CENA
Denominação, em arte, para designar um conjunto de figuras representadas em atitude de participação, de um modo ou de outro, no que está sendo feito, em contraste com a representação de figuras isoladas que não têm relação de ação entre si.
SCHEMA PLANO BÁSICO
Esboço geométrico sobre o qual se traça o esquema geral de uma composição.
SCREEN TRAINEL
Diz-se de uma espécie de parede delgada que pode ser fixa ou móvel, de madeira ou de algum outro material, que é utilizada tanto para dividir salas em galerias ou museus, quanto para nela dependurar obras de arte em exposição ou depósito. Também chamado de painel.
SCULPTURE ESCULTURA
Arte de criação de formas em três dimensões para o que existem várias técnicas, como esculpir, talhar, modelar, o repuxado etc. A tendência para o esculpido predomina atualmente sobre a do modelado, pois este implica a execução preliminar de outras etapas.
SCUMBLING ESFREGADO
Aplicação de uma cor opaca sobre uma camada anterior de tinta (ou sobre a base) para modificar sua cor. Embora a tinta esfregada seja opaca, ela é aplicada tão esmaecida que termina translúcida, vendo-se a cor que está embaixo como se for através de um véu. Os esfregados são aplicados com um pincel de cerda e com movimentos irregulares, deixando ver as marcas da pincelada.
SECONDARY COLOR COR SECUNDÁRIA
Cor obtida pela mistura de duas cores primárias. Assim, o laranja é produzido pelo vermelho e o amarelo, o verde pelo amarelo com o azul e o violeta pelo azul com o vermelho.
SELF-PORTRAIT AUTO-RETRATO
Retrato de um artista executado por ele mesmo.
SERIES SÉRIE
Diz-se de uma coleção de pinturas, desenhos ou gravuras organizada a partir de uma afinidade como o tema, o estilo ou a escola.
SETTING CENA
Ver SCENE.
SHADE SOMBREAR
Técnica de dispor as sombras em um desenho, numa gravura ou em uma pintura.
SHADOWS ESCUROS
Ver DARKS.
SHAPED CANVAS FORMATO ESPECIAL
Diz-se de uma tela que não é retangular. Também conhecida como Tela Facetada.
SHINING BRILHANTE
Ver BRIGHT.
SHOT COLORS CHANGEANT
Furta-cor, cambiante; que apresenta cores diversas segundo as variações da luz projetada.
SIDE LIGHTING ILUMINAÇÃO LATERAL
Diz-se daquela produzida pela luz que entra pela direita ou pela esquerda dos objetos, realçando o sentido de forma ao criar zonas equilibradas de luz e sombra com semitons graduais entre elas. Este era o tipo de iluminação preferido pelos pintores acadêmicos.
SIDE SCENES ACESSÓRIOS
1. Figuras ou objetos que, não sendo essenciais para a compreensão do tema representado, servem para torná-lo mais expressivo, devendo ser tratados com mais sobriedade que o elemento principal. 2. Elementos que são colocados em cada lado do quadro, especialmente de uma paisagem, de maneira a dirigir a atenção para o centro.
SIDE-GRAIN BLOCK CHAPA
Denominação da placa ou lâmina de metal ou madeira que, gravada, vai constituir a matriz de uma gravura.
SILHOUETTE SILHUETA
1. Desenho ou pintura do perfil de uma figura recortado em cartão ou papel preto ou executado na parte interna totalmente negra que deve sua denominação ao político francês do século XVIII Etienne de Silhouette e esteve em moda nos séculos XVIII e XIX. 2. Por analogia, qualquer objeto ou cena representados em negro, sem detalhes dentro de seu contorno.
SIMPLE COLOR COR PRIMÁRIA
Denominação de cada uma das três cores básicas, amarelo, azul e vermelho, que não podem ser decompostas e, de cuja combinação, derivam todas as demais cores.
SKETCHBOOK BORRADOR
Ver NOTEBOOK.
SKETCH ESBOÇO
Projeto inicial de qualquer obra artística feito rápida e improvisadamente, no qual, geralmente, faltam os pormenores. O processo mais freqüente de fazer um esboço é o desenho, mas ele pode ser pintado ou, no caso de uma escultura, plasmado em barro.
SKY BLUE CERÚLEO
Ver CERULEAN.
SKYLIGHT CLARABÓIA
Abertura no telhado de edifícios, ou na parede externa de uma casa, fechada por caixilho de vidros, para dar claridade interior.
SMALL-SCALE PAINTING PEQUENO FORMATO
Diz-se das pinturas executadas sobre suportes cujas dimensões são iguais ou inferiores às dos menores formatos convencionais. Também conhecido como Small Painting.
SOFT SUAVE
Designação do efeito harmonioso numa composição cujos tons estão bem fundidos e os contornos não têm dureza. É o oposto de seco.
SOFTEN ALIVIAR
Abrandar as sombras de um desenho, atenuar as cores de um quadro.
SOFTNESS MORBIDEZ, MORBIDEZA
Suave textura pictórica ou escultórica conseguida no tratamento das carnações de uma peça.
SOFT ETCHING VERNIZ MOLE
Técnica de gravura em que se emprega uma chapa metálica revestida de uma fina camada de cera misturada com graxa ou gordura, sobre a qual é colocada uma folha de papel em que se desenha com um lápis a imagem que se deseja gravar. A seguir, essa chapa é mergulhada em um banho de ácido que vai morder nos locais em que houve pressão do lápis sobre a cera. Também chamada de gravura a lápis.
SOUGHT PROCURADO
Diz-se de um efeito realizado intencionalmente, premeditado.
SPACELESS SOBRECARREGADO
Diz-se de uma composição com excesso de figuras, de adereços e outros detalhes.
SPATTER BORRIFADO
1. Técnica de aplicação de tinta sobre uma superfície irregular com um pincel de cerdas duras que são flexionadas de forma a salpicar o suporte com a tinta. 2. Efeito similar obtido com aerógrafo por meio da diminuição da pressão do ar comprimido, o que torna o jato de tinta grosso e desigual.
SPECTRUM ESPECTRO
Denominação do conjunto de raios coloridos que resultam da decomposição da luz por meio de um prisma.
SPIRITUAL VIGOROSO
Diz-se do caráter enérgico, mas natural, sem exageros, de uma representação pictórica ou escultórica. O termo é usado também quanto ao estilo de um artista.
SPIRIT FRESCO ENCÁUSTICA FRIA
Diz-se de uma técnica de pintura a cera em que os pigmentos, misturados com resina, são dissolvidos em óleo e em essência de terebintina. Também chamada de Pseudo-encáustica.
SPLOTCHY PAINTER PINTOR DE MANCHA
Ver CONTOUR.
SPOTTED SARAPINTADO
Ver DAPPLED.
SPRING SCRAPER RASPADEIRA, RASPADOR
1. Instrumento com forma de uma barra chata de metal com dentes piramidais pontiagudos provida de um cabo, que serve para raspar as mais diversas superfícies, desde a pedra à camada de tinta. 2. Instrumento de aço muito cortante que serve para rasgar os entalhos da gravura em ponta-seca.
SQUARE BURIN LÍNGUA DE GATO
Espécie de buril-escopo que serve para trabalhar as placas de xilogravura.
SQUARING UP MARCAÇÃO RETICULADA
Processo de ampliação de uma composição por meio da aplicação sobre ela de um quadriculado e a cópia em ponto maior, a seguir, do conteúdo delimitado por cada um de seus quadrinhos em quadrados de maiores dimensões em outro suporte.
STAGE FASE
Em gravura, a condição da placa em cada etapa do trabalho. O mesmo que STATE.
STAGING OUT RESPIRAÇÃO DO SUPORTE
Técnica de pintura em que os brancos utilizados são aqueles da própria tela.
STAGING-OUT TECHINIQUE POUPAR
Diz-se, em pintura e gravura, da ação de deixar partes em branco para alcançar maior efeito de luminosidade.
STAIN MANCHA
Ver PATCHES.
STATE ESTADO, ESTÁGIO
Diz-se das diversas etapas por que passam os processos de execução de gravuras, cada uma delas evidenciando um avanço ou uma deliberada alteração da imagem.
STILL LIFE NATUREZA MORTA
Denominação de um quadro ou de outra representação de seres inanimados. Sua individualização, como gênero independente data do século XVI, tornando-se popular em toda a Europa a partir do século XVII e mesmo na atualidade segue encontrando praticantes.
STOPPING OBTURAÇÃO
Técnica de restauro de pinturas que consiste no fechamento de um buraco ou no nivelamento de uma depressão na tela de um quadro.
STREAK RAIO-DE-LUZ
Toque de luz, vivo, brilhante, que acentua o modelado das figuras pintadas.
STRIATION ESTRIA
Denominação de cada um dos sulcos paralelos em uma superfície. O mesmo que canelura.
STRIDENT GRITANTE
Diz-se, em pintura, do efeito produzido por cores muito vivas e mal distribuídas.
STRIKING ESTAMPAGEM
Processo de formar uma imagem em relevo por deformação plástica a frio e com auxílio de matrizes.
STROKING PINCELAR
Ver BRUSHSTROKES.
STRONG COLOR FORTE
Diz-se, em pintura, das cores firmes. Também chamado de Strong Tone.
STRUCTURE OF A PAINTING ESTRUTURA DE UMA PINTURA
Uma pintura a óleo é constituída de uma série de camadas. De fora para dentro, tem-se, normalmente, uma camada de verniz; veladuras de cor; uma camada de pintura com partículas de pigmento em aglutinante; a base ou preparação; uma camada de cola e, finalmente, o suporte. Geralmente, se a pintura foi executada pelo método tradicional, as camadas podem ser assim identificadas; no entanto, se foi com método direto, pode-se ter menor número de camadas. Os impressionistas, por exemplo, empregavam estas técnicas, mas preferiam não envernizar seus quadros.
Também chamada de Anatomia de uma pintura a óleo.
STUDY ESTUDO
Cuidadoso desenho, pintura ou modelação de detalhes tais como panejamentos, folhagens ou partes do corpo feitos como referência ou para integrarem uma composição maior. Não pode ser confundido com o esboço, tanto por não abranger a composição por inteiro quanto pelo aspecto minucioso que alcança. Na pintura acadêmica de figuras, o esquisse pintado era a parte mais livre e espontaneamente executada, ao passo que os estudos – desenhos ou pinturas de elementos individuais da composição – eram feitos com mais vagar, trabalhados cuidadosamente sob uma iluminação estática de estúdio. Na pintura de paisagens, no entanto, o estudo era a fase mais livre, em que o artista expressava sua resposta ao efeito natural. Os estudos de paisagem eram executados ao ar livre e era fundamental ser rápido para captar os fugazes efeitos de luz que havia que traduzir em pintura. Na pintura acadêmica de paisagens, estes pequenos estudos do natural formavam a matéria-prima que ajudava a memória do artista ao pintar a obra definitiva no estúdio.
STUDIO ATELIÊ
Na França do século XIX, a palavra ateliê tinha dois significados: o estúdio em que um mestre orientava o aprendizado de seus discípulos e o local onde um artista levava a cabo seu trabalho. A maioria dos estúdios do século XIX era especificamente projetada para estas funções, com tetos altos e a luz vindo do norte, a preferida dos pintores acadêmicos. Os pintores mais pobres usavam sótãos que eram menores, mas tinham boa iluminação e custavam mais barato.
STUDIO OF... ATELIÊ DE...
Maneira de indicar que uma obra foi executada sob a supervisão pessoal do artista cujo nome seque, mas que tem pouco ou nada de trabalho diretamente seu.
STUDIO BOY Auxiliar
Auxiliar de pintor.
STUDIO EASEL CAVALETE DE ATELIÊ
Cavalete de madeira, reto e pesado, usado para sustentar grandes telas ou painéis que consiste de uma estrutura retangular montada verticalmente sobre uma base resistente, com uma escora vertical no centro e um travessão ajustável horizontal em que repousa a pintura. Embora possa ter rodízios para movimentar-se e possua pequenas margens de ajustes no ângulo e na altura, este tipo de cavalete é um aparelho fixo permanente, não podendo ser desarmado ou dobrado quando fora de uso.
STYLE ESTILO
Maneira de expressão característica e diferenciadora de um artista ou de um grupo, em qualquer arte. Desde o século XVIII, a análise estilística, que inclui o estudo dos motivos ou imagens utilizados, das técnicas empregadas, dos materiais usados, da distribuição das cores e de outros aspectos técnicos, não se limitou à determinação de estilos individuais, mas também à definição de características comuns em um período, em uma localidade, uma escola ou nacionalidade. Possibilitando, assim, o progresso da História da Arte em épocas nas quais a ausência de documentação tornou o estilo a maneira principal e quase única de pesquisa.
STYLE OF... MANEIRA
Na expressão à maneira de, indica que o autor, desconhecido, imitou o estilo do artista mencionado.
STYLIZATION ESTILIZAÇÃO
Diz-se da representação figurativa que simplifica as formas, as proporções e os contornos de um corpo, de acordo com critérios idealizados, resultando em uma imagem reconhecível, embora não essencialmente realista.
STYLUS ESTILO
Instrumento metálico e pontiagudo usado para marcar de maneira muito leve o esboço de um trabalho em tela, papel e outras superfícies.
SUBJECT ASSUNTO
Diz-se do tema ou motivo nas artes representativas. Com o advento da arte abstrata, a classificação tradicional dos assuntos em: histórico, sacro, de gênero, alegoria, paisagem, marinha, retrato, perdeu muito de sua aplicabilidade.
SUITE SÉRIE
Ver SERIES.
SUPPORT SUPORTE
Superfície física sobre a qual se executa uma pintura ou desenho na qual são aplicadas as tintas ou materiais de desenho e que é geralmente de tela, madeira, papel ou cartão, mas pode ser também de marfim, metal, gesso ou de outro material adequado.
SURROUND CERCADURA
O mesmo que moldura. Barra que envolve a composição num mural, painel de azulejos, tapeçaria, etc.
SURROUNDING AMBIENTE
Ver AMBIANCE.
SYMBOLISM SIMBOLISMO
1. O uso sistemático de símbolos, concretos ou abstratos, em uma imagem ou em uma coleção de imagens, para representar objetos reais ou idéias abstratas. 2. Tendência da pintura européia no final do século XIX para expressar as emoções , os sonhos e outras sensações por meio de elementos visuais que os sugerissem. O Simbolismo francês foi considerado o mais representativo.
SYMMETRY SIMETRIA
Descrição de uma figura ou de uma composição que, supondo-se um eixo vertical passando por seu centro, denota um perfeito equilíbrio de componentes similares em torno ou de cada lado do eixo.
TABLET BLOCO
Bloco de desenhos atualmente usado, consiste em uma pilha de papéis, sempre presos por um adesivo em uma ou mais extremidades e no verso há um papelão rígido. É confeccionado em tamanhos variados e com tipos diversificados de papel.
TACKINESS PEGAJOSIDADE
Defeito de envernizamento, sob a forma de gomosidade da superfície envernizada, devida à secagem imperfeita.
TALE TALO
Silicato natural de magnésio hidratado e é encontrado sob a forma de pedra suave. É macia e untuosa ao toque porque a suscetibilidade de rachar é altamente perfeita e torna-se pó para formar partículas finas e laminadas. Suas propriedades são semelhantes as do caulim e é utilizado na arte com os mesmos propósitos. Possui uma coloração branco acinzentada, é muito inerte e usado como enchimento de tintas e papéis e gizes coloridos. Também serve como médium em esculturas e para fins ornamentais.
TAR ALCATRÃO
Substância líquida, viscosa, oleosa, de cor preta ou castanho-escura obtida pela destilação de diferentes matérias orgânicas. É insolúvel na água. Em geral, é utilizado como impermeabilizante de pisos e empregado também no revestimento de peças de madeira enterradas, para evitar seu apodrecimento.
TEAR DROP TEAR DROP
Defeito na tecelagem de pano, sob a forma de pequenos desvios elípticos de um ou mais fios adjacentes do tecido.
TECHNICOLORED TECNICOLORIDO
Colorido pelo processo de colorir filmes cinematográficos.
TEMPER MISTURAR
Misturar em condições apropriadas, combinar ou fundir, produzir uma tinta ou tornar um material apto à escovação.
TERRA-COTTA TERRACOTA
Termo aplicado para designar produtos feitos a partir de argila cozida e esses produtos podem variar muito em sua composição. Modernamente, terracota significa produtos utilizados em trabalhos estruturais e de decoração, que não podem ser confeccionados a partir de máquinas. Em esculturas particularmente da Renascença italiana, formava uma superfície que era geralmente pintada.
THERMOPLASTIC TERMOPLÁSTICO
Capaz de ser amolecido para que possa fluir sob ação de calor e pressão. Termo normalmente utilizado para resinas artificiais que reamolecem ao serem reaquecidos.
THERMOSETTING TERMOCURA
Ação de termocurar. Cura pelo calor que transforma um plástico em produto substancialmente insolúvel ou infusível.
TILE TILE
Nome dado a diversos containers de porcelana muito utilizados em aquarela, wash paintings e pinturas mistas. E geralmente um bloco de porcelana contendo na face superior várias depressões e são geralmente redondos.
TILE CEMENT CIMENTO DE LADRILHO
Cimento utilizado para colocar ladrilhos.
TIN ESTANHO
Metal branco-prateado, dúctil e maleável porém pouco tenaz. Não oxida em contato com o ar úmido e por isso é usado no recobrimento de peças de ferro. A folha de flandres é uma folha de ferro recoberta de estanho. Combinado com enxofre serve para dar coloração bronze em madeira ou gesso.
TIN WHITE BRANCO-ESTANHO
Cor semelhante à brancura do estanho.
TINCTURE TINTURA
Matéria corante, preparado para tingir, colorir quadros, objetos de arte e tecidos.
TINTING TINTAGEM
Ação de espalhar tinta; ação de abastecer com tinta; ação de cobrir rolos impressores com tintas.
TINTING STRENGH INTENSIDADE DE TINTAGEM
Habilidade de um material de colaização com tinturas ou pigmentos de conceder cor.
TITANIUM TITÂNIO
Metal de símbolo Ti, branco, duro, de número atômico 22, massa atômica 47, 90, densidade 4,5 que funde 1.800°C, e que, por suas propriedades se aproxima do silício e do estanho.
TONDO TONDO
Pintura ou relevo em forma circular.
TONER LOÇÃO TÔNICA
Termo usado na indústia pesada de tinta para descrever corantes sintéticos puros ou quase puros ou tonalidades com alta concentração de cor.
TOOTH TOOTH
Propriedade de um pigmento de, quando misturado com uma tinta, evitar que a mesma se espalhe e se estabeleça numa camada por demais fina.
TOP TONE (OR MASS TONE) TOP TONE
Intensidade e coloração total de um pigmento quando visto sob uma luz refletida.
TRIPOLI TRIPOLE
Pó silicoso empregado para limpar metal ou vidro.
TUBE TUBO
Tubos articulados de latão com tampas de rosca utilizados para armazenar tintas a óleo e aquarelas. Encontram-se em tamanhos variados.
TUFA PEDRA POROSA
Rocha sedimentária composta de sílica ou carbonato de cálcio depositado em águas de lagos, rio e fontes.
TURNSOLE TORNASSOL
Azul extraído das sementes da planta Crozophora Tinctoria. Quando espremido frescamente das sementes é vermelho, mas quando feito alcalino torna-se azul. Em tempos medievais pequenos pedaços de tecidos eram mergulhados diretamente no suco das sementes e quando mergulhados em uma solução de goma serviam como fonte adequada para a cor de pinturas em manuscritos. Se a cor violeta era desejada os tecidos eram primeiro tratados com cal para neutralizar a acidez do suco das sementes.
TURPENTINE AGUARRÁS
Substância incolor obtida pela destilação da terebintina. Tem a propriedade de dissolver substâncias gordurosas. É muito usada como dissolvente de tinta a óleo e componente de vernizes e massa plástica.
TUSCAN RED VERMELHO TOSCANO
Óxido vermelho de ferro clareado com um dos pigmentos orgânicos mais permanentes como o vermelho alizarin.
TYRIAN PURPLE PÚRPURA DE TIRO
Uma das matérias colorantes mais importantes e caras, preparada a partir de vários moluscos incluindo Murex Brandaris e Púrpura haemostoma, encontrado nas encostas do Mediterrâneo e costa do Atlântico, incluindo as Ilhas Britânicas. Grandes quantidades desses moluscos foram utilizados antigamente e em certas regiões do Mediterrâneo ainda há pilhas das conchas utilizadas nos processos de tingimento. A secreção produtora de cor encontra-se em uma pequena veia ou vesícula, e quando esta é partida ou expremida com a mão um líquido branco é liberado. Os tecidos que eram tingidos eram mergulhados nesse líquido e expostos à forte luz do sol que provoca a desenvolvimento da cor até ser atingido um vermelho apurpurado ou crimson. A coloração obtida depende de certa forma das espécies variadas dos moluscos e também do processo de extração. A cor é notavelmente estável resistente à álcalis, sabão e a maioria dos ácidos e é destruída somente pela ação de ácido nítrico quante ou cloro. É insolúvel na maior parte dos solventes orgânicos, com exceção de anilina quante e nitrobenzeno.
TACTILE VALUES VALORES TÁTEIS
Classificação de autoria do historiador de arte Bernard Berenson, das qualidades por meio das quais uma pintura ou desenho evoca uma sensação de palpabilidade que o próprio objeto representado teria se fosse diretamente manuseado.
TAIL AVANÇAMENTO, AVOAMENTO
Diz-se do ressalto ou saliência de qualquer elemento ou moldura em relação ao plano onde se encontra embebido.
TAILPIECE VINHETA
Gravura, desenho ou ornato que decora as páginas de um livro, especialmente a de rosto e as iniciais e finais de capítulos. Figurinhas ilustrativas de livros ou fotografias cujas bordas gradualmente se desvanecem.
TEARDROPS ENRUGAMENTO
Defeito na superfície de uma camada de tinta ou de verniz que foi aplicada em forma líquida sobre um suporte em posição vertical e que consiste em um efeito de linhas curvas horizontais causado pelo escorrimento desigual do líquido, mantido após sua secagem.
TECHNIQUE TÉCNICA
Conjunto dos métodos e pormenores práticos essenciais à execução perfeita de uma arte ou profissão.
TEMPER TÊMPERA
1. Tinta opaca e de rápida secagem resultante da mistura de pigmentos com gema de ovo, posteriormente, diluída em água e cuja aplicação gera uma película resistente, impermeável e que mantém o brilho original das cores. O uso mais tradicional para a têmpera é na pintura mural, sobre um fundo de gesso. 2. De maneira mais ampla, o termo passou a designar tintas à base de água cujo aglutinante pode ser cola ou caseína.
TEMPLATE MOTIVO
Unidade do esboço que é repetida para formar um padrão decorativo ou para realçar um tema.
TENDER TENRO
Em pintura, o colorido suave e harmonioso.
TERTIARY COLOR COR TERCIÁRIA
Uma cor produzida pela mistura de duas cores secundárias em qualquer proporção. Dependendo das cores originais e das proproções empregadas nas misturas, as cores terciárias constituem uma variedade de marrons, cinzas e negros. Também conhecida como Intermediate color.
TEXTURE TEXTURA
Em pintura, diz-se da disposição das pinceladas e da gradação dos tons.
THEME TEMA
Assunto sobre o qual versa uma obra de arte e é interpretado pelo artista.
THIN TO THICK ÓLEO SOBRE MAGRO
Maneira arcaica de referir-se à pintura a óleo, por mencionar que a camada de pigmentos misturados ao óleo era aplicada sobre aquela mais diluída.
THINNER DILUENTE
Ver DILUENT.
THREE-COLOR PROCESS TRICROMIA
1. Processo gráfico de impressão que emprega as três cores primárias. 2. Diz-se da gravura ou estampa feita por este processo.
TINT CLAREAR
Tornar um tom menos sombrio ou menos carregado.
TONALITY TONALIDADE
Ver KEY.
TONAL VALUES ESBATIMENTO
Numa pintura, a disposição graduada dos volumes, sombras e claro-escuro. Também GRADAÇÃO. Ver GRADATION.
TONE TOM
1. Resultado da mistura de diferentes espécies de cores. 2. Grau de intensidade e de brilho nas tintas.
MEIA-TINTA
Tom intermediário de uma cor entre a luz e a sombra que serve para harmonizar a transição dos claros aos escuros, criando uma ilusão de relevo nas formas. Também chamado de Meios-tons.
TOP TOPO
Cimo, remate de uma peça artística.
TORTURE, TO TORTURAR
Em pintura, denominação de uma obra muito trabalhada, muito procurada.
TOUCH TOQUE
1. Diz-se da maneira como o artista espalha as cores, traça, cinzela ou molda. 2. Em pintura, sinônimo de pincelada.
TOUCH PROOF, TO RETOCAR PROVA
Uma prova de gravura que mostra evidências de desenhos ou de correções feitas à mão pelo artista.
TRACE OUT, TO TRAÇAR
1. Sinônimo de traça. 2. Desenho a traço, representado por meio de traços.
TRACE OVER, TO TRASFOLIAR
Processo de copiar um desenho em papel transparente colocado sobre o original. Também chamado de Lucidar.
TRACERY TRACERIA
Decoração arquitetônica em pedra ou madeira lavrada, característica do Gótico, que forma um reticulado que é usado para preencher vãos de janelas e de arcadas ou para criar paredes vazadas em vez de sólidas.
TRACING DEBUXO
Sinônimo de esboço. Ver SKETCH.
TRANSFERENCE TRANSPORTE
1. Técnica de restauração que consiste na transferência de uma pintura cujo suporte estava deteriorado para outro. É feito mediante a fixação temporária da película pintada, pela sua face externa, em um papel apropriado, sendo retirado o suporte estragado pela face posterior e, a seguir, por compressão, passada para o novo. 2. Esta operação pode ser realizada não apenas com pinturas de cavalete, mas, também, com murais.
TRANSLUCID PAINTING REGRAXO
Denominação da pintura feita sobre um objeto dourado ou prateado cuja cor fica a transparecer.
TRANSPARENCY TRANSPARÊNCIA
É a qualidade de uma substância que transmite em vez de refletir luz, isto é, pode-se ver através dela. Uma cor transparente se deixa atravessar pela luz. Como propriedade de uma tinta, o termo significa que sua cor não oculta inteiramente a superfície sobre a qual é aplicada e pode ser usada para pintar veladuras que produzem uma fusão ótica de sua cor com aquela da camada de baixo. Os impressionistas raras vezes usavam cores transparentes, preferindo misturá-las com branco para torná-las opacas e para que refletissem a luz, representando melhor os efeitos naturais na atmosfera.
TRANSPARENT COLOR TRANSPARENTE
Em pintura, diz-se da cor que deixa ver outra, subjacente.
TRENCHANT VIGOROSO
Diz-se do caráter enérgico, mas natural, sem exageros, de uma representação pictórica ou escultórica. O termo é usado também quanto ao estilo de um artista.
TRIAL PROOF PROVA
Ver PROOF.
TRIANGULAR COMPOSITION COMPOSIÇÃO PIRAMIDAL
Em pintura, diz-se da disposição das figuras e objetos representados formando um triângulo, método muito utilizado por Rafael.
TRICHROMIC TRICROMIAVer THREE-COLOR PROCESS.
TRUE COLOR COR BÁSICA
Denominação do amarelo, do azul e do vermelho, de cuja combinação derivam todas as demais cores.
TRUTH TO NATURE D’APRÈS NATURE
Locução francesa que é usada para designar uma obra de arte copiada diretamente da natureza.
TURGID ALAMBICADO
Ver AIRY.
TWO-DIMENSIONAL BIDIMENSIONAL
Designação do modo de representar um corpo só por altura e largura, sem o sentido de profundidade.
TYPEWRITER LETRISMO
Expressão que se usa desde a década de 1950 para denominar obras de arte que empregam palavras, letras e sinais para criar efeitos puramente visuais, sem qualquer conotação com os seus significados.
TYPOLOGY TIPOLOGIA
Técnica que tem por objetivo classificar as representações segundo sua forma.
ULTRAMARINE GREEN VERDE ULTRAMARINO
Sua composição é idêntica a do azul ultramarino e é produzido de maneira similar. É o mais pálido na cor dos ultramarinos e o mais sensível aos ácidos. Microscopicamente é heterogêneo; as partículas vívidas e transparentes do verde ultramarino são misturadas com uma grande proporção de azul ultramarino bem como partículas incolores. Apesar de sua presença em algumas pinturas nunca foi comumente usado.
ULTRAMARINE VIOLET VIOLETA ULTRAMARINO
É obtido da mistura de azul ultramarino natro com sal amoníaco aquecidos à uma temperatura de aproximadamente 150ºC. Pode ser utilizado em pinturas a fresco por não ser afetados por álcalis.
ULTRA-VIOLET RAIOS ULTRAVIOLETA
Porção de espectro invisível que se encontra abaixo do violeta, ou na porção de comprimento de onda mais curto do espectro visível.
UNDERTONE UNDERTONE
Cor de um pigmento ou tinta quando vistos sob uma luz transmitida, quando espalhados em uma camada fina ou quando misturados com uma grande quantidade de branco.
UNBROKEN LINE DESENHO CORRIDO
Diz-se dos ornatos esculpidos ou pintados que se repetem sem interrupção ao longo de uma moldura arquitetônica.
UNCOLORED INCOLOR
Diz-se do objeto ou superfície desprovido de cor.
UNDERLAYER OF PAINT CAMADA SUBJACENTE
Ver WASH.
UNDERPAINTING ESQUISSE
É o desenho ou pintura em que se estabelece a composição, definindo a primeira idéia ou bosquejo do artista para a pintura definitiva. O esquisse pintado era parte do procedimento acadêmico. Normalmente, era precedido de esboços desenhados. Depois do esquisse pintado, e antes de começar aversão definitiva, o artista desenhava e pintava estudos dos principais elementos da composição. Por fim, a composição era transferida à tela e começava o lento e meticuloso processo de executar o quadro.
Também IMPRIMIDURA. Ver COLORED GROUND.
UNDRESSED NUA
Designação da superfície plana, sem ornatos.
UNDULATING MOLDING ONDAS
Adorno imitando ondas do mar.
UNDULATIONS ONDULAÇÃO
Diz-se da sugestão de movimento das massas, contorno ou iluminação.
UNEXPECTED IMPREVISTO
Diz-se do conjunto de colorido harmonioso e quente, feito com certa largueza de fatura.
UNGAINLY SECO
Designação aplicada nas artes plásticas à falta de harmonia na modelação de planos.
UNINSPIRED DESENXABIDO
Diz-se de um quadro insípido, sem graça, de pouca inspiração.
UNKNOWN ARTIST ANÔNIMO
Diz-se do autor desconhecido de uma ou várias obras. Quando são identificadas nas obras características comuns e suficientemente marcantes para definir sua produção, a designação de anônimo é substituída pela palavra mestre, seguida pelo nome da localidade onde se encontra a obra mais importante ou o maior número delas, pelo título de uma obra ou por uma peculiaridade de estilo.
UNTOUCHED PAPER BRANCO
Diz-se da parte de uma aquarela deixada por colorir.
VAN DYKE BROWN MARROM DE VAN DYKE
Nome utilizado para descrever um pigmento orgânico marrom derivado de substâncias da terra como a lignita. Contém geralmente 90% de matéria orgânica com pequenas quantidades de ferro, sílica, etc. Possui uma tonalidade marrom-avermelhada e por ser parcialmente transparente em óleo, é usada e composição das partículas que parecem ser menos opacas e cristalinas que o ocre e o umber. É uma cor evanescente e desbota quando exposta à luz forte, desenvolvendo uma tonalidade acinzentada. O pigmento parece dissolver-se em óleo ou verniz e mancha-los e por isso torna-se difícil isola-lo e identifica-lo em tais meios.
VANDYKE VANDYKE
Cópia em papel sensibilizado de desenho, que representa um negativo deste, com linhas brancas e fundo marrom-escuro.
VEHICLE VEÍCULO
Termo tradicional usado de maneira intercalada com “médium” como nome para a formação de uma película ou material de ligação da tinta.
VELLUM VELINO
Pele de bezerro, bode ou outro animal novo. Muito utilizado como forro. Termo também utilizado para descrever qualquer pele de boa qualidade utilizada na escrita ou pintura.
VENETIAN RED VERMELHO DE VENEZA
É um óxido de ferro de coloração vermelho-escura. Anteriormente um óxido natural parcialmente hidratado e atualmente obtido pela calcinação de uma mistura de sulfato ferroso e carbonato de cálcio. Não necessita de lavagem sendo simplesmente moído e peneirado. Apesar do melhor vermelho de Veneza conter mais de 50% de óxido férrico, a maioria possui entre 10% e 30% sendo o resto uma mistura de carbonato de cálcio e sulfato de cálcio.
VERMILLION VERMELHÃO
Sulfeto mercúrio. É encontrado na natureza como o mineral cinabre, que é o principal minério do metal mercúrio. Apesar de minério esmagado e triturado ter sido utilizado como pigmento por séculos, ainda no início dos tempos o homem aprendeu a como recombinar os elementos mercúrio e enxofre para formar cinabre ou vermelhão artificiais. Era conhecido por gregos e romanos e grande parte do que era consumido em Roma vinha da Espanha. Foi identificado em várias pinturas em murais em Roma. É comumente distribuído em natura e são conhecidas fontes na Inglaterra, China, Japão, Califórnia, México, Peru e Espanha. O método seco de preparação foi utilizado por alquimistas e continua a ser usado pelos chineses. No método criado pelos holandeses, 100 partes (por peso) de mercúrio são combinados em uma panela de ferro com 20 partes de enxofre fundido para formar um sulfeto mercúrio preto e amorfo. Essa massa preta é então transferida para um vaso destilatório de vidro onde é aquecido e por sublimação ou condensação em recipientes de barro ou cilindros de ferro transforma-se em uma modificação vermelha cristalina do sulfeto mercúrio. O produto necessita então só ser tratado com uma solução álcali forte para remover o enxofre livre e para ser lavado e triturado sob a ação da água para ser preparado como um pigmento. A mudança do sulfeto mercúrio negro para o vermelhão é inteiramente física. O processo seco utilizado pelos chineses da origem à um vermelhão cristalino granulado de coloração vermelho-violeta.
VINE BLACK PRETO VINHO
Cor similar a do carvão, preparada a partir da carbonização dos galhos ou da madeira da vidreira. Um certo tipo também é obtido a partir da borra (resíduo que fica no fundo de uma vasilha após a ebulição ou a infusão) do vinho. O pigmento tem uma tonalidade azul e tingimentos cinza feitos com branco têm um traço azulado. Outras cores de tonalidade preta são feitas a partir dos caroços de pêssegos, cascas de coco, cortiça, etc.
VISCOSE VISCOSE
Celulose regenerada atualmente muito utilizada na produção de filmes transparentes (celofane). É um componente instável, solúvel em soda cáustica.
VISCOSITY VISCOSIDADE
Fricção interna de um fluido que influencia sua taxa de fluxo ou faz com que haja uma certa resistência à mudança de forma.
VOLATILE VOLÁTIL
Designação de uma substância que evapora rapidamente.
VULCANOL VULCANOL
Preparado destinado a acelerar a vulcanização.
VALUES VALORES
Diz-se, em pintura, do grau de luminosidade ou intensidade de uma cor, em uma escala que vai do brando ao negro. O valor de uma cor indica sua posição nesta escala: uma cor de valor alto será muito clara, pois algo significa próximo ao branco, estando os tons claros dominados pela presença do brando. Os valores de tom são estabelecidos na relação de uma parte do trabalho para outra, independentemente da cor real do objeto envolvido. Os valores das cores, por outro lado, dependem da significância de cada área de cor em relação com o global da obra e uma combinação dos dois deve ser levada em consideração na apreciação de uma pintura.
Também TOM. Ver TONE.
VANISH POINT PONTO DE FUGA
Ponto na linha do horizonte para o qual, na profundidade do quadro, parecem confluir as linhas que se originam no primeiro plano. Os artistas que fizeram experiências com perspectiva, no século XV, acabaram por adotar um só ponto de fuga. Mais tarde, outros chegaram à conclusão de que eram necessários diversos pontos de fuga para capturar a realidade do mundo natural.
VARIANT VARIANTE
Diz-se do desenho, pintura ou escultura que é uma versão de outra obra, bastante semelhante ao original, mas com pequenas diferenças na composição ou na técnica de execução e que pode tanto ter sido realizada pelo mesmo artista como por assistentes sob sua supervisão ou até por outro artista sem qualquer vínculo com ele.
VARICOLORED POLICROMIA
Designação de um conjunto de várias cores. Diz-se da camada pictórica que reveste uma escultura.
VARIEGATED PECILOCROMÁTICO
Diz-se do que é pintado de várias cores; variegado.
VEHICLE VEÍCULO
O mesmo que AGLUTINANTE. Ver BINDER.
VEIL GLACIS
Sinônimo de VELATURA. Ver GLAZE.
VERDACCIO VERDACHO
Designação de uma tinta de cor marrom esverdeado que é obtida por meio de uma mistura de cores e não diretamente de um pigmento, assim, sua coloração varia de uma pintura para outra, sendo sua utilização adequada para contornos e imprimiduras.
VERISIMILITUDE VIVO
Em pintura, termo que se aplica tanto ao retrato muito semelhante ao modelo quanto ao colorido muito intenso.
VERMILION VERMELHÃO
Ver BRIGHT RED.
VERSION VERSÃO
O mesmo que VARIANTE. Ver VARIANT.
VERTICAL PICTURE FORMATO VERTICAL
Classificação de qualquer quadro em que a medida da altura supera àquela da largura. Indicações a respeito de suas medidas são feitas com a altura precedendo à largura.
VIBRANCY VIBRANTE
Diz-se do efeito conseguido em uma pintura com colorido vivo e bem contrastado.
VIEW VISTA
Diz-se de uma pintura ou desenho que mostra um panorama ou aspectos de cidade.
VIEWPOINT PONTO DE VISTA
Denominação do trecho, em uma composição pictórica, para o qual os olhos retornam com mais naturalidade. Na arte figurativa, com o emprego de perspectiva linear, é, geralmente, mas nem sempre, o ponto de fuga.
VIGOROUS VIGOROSO
Ver TRENCHANT.
VIOLET VIOLETA
Cor que resulta da mistura de vermelho com azul.
VISUAL ARTS BELAS ARTES
Denominação tradicional dada às artes plásticas, sobretudo à pintura, escultura e desenho, em oposição às artes aplicadas ou menores. Originalmente, a classificação incluía também a música e a poesia.
VOID BURACO
Expressão usada em pintura quando há um vazio na composição, seja pela má distribuição do que é representado, seja pela demasiada acentuação de um tom escuro em face de outros mais claros.
VOLUME VOLUME
1. A massa de uma forma tridimensional como pode ser avaliada em termos do espaço real que ocupa. O termo pode ser usado tanto com referência à forma global de uma escultura como com referência a apenas uma parte dela que tem uma forma e massa diferenciada. 2. Ilusão de volume em uma composição em duas dimensões: desenho, gravura ou pintura.
WARPAGE WARPAGE
Distorção que pode ocorrer em uma peça durante a aglutinação das suas partículas metálicas.
WASH BRUSH WASH BRUSH
Geralmente confeccionada com pêlos de camelo. É uma ferramenta relativamente grande construída sobre uma arruela de metal e de forma arredondada na extremidade. É utilizada para aplicar áreas ou lavagens extensas de aquarela.
WATER OF CRISTALIZATION ÁGUA DE CRISTALIZAÇÃO
Água que é combinada com certos sais cristalinos em proporções definidas por meio do peso e que podem ser completamente removidos através de aquecimento. Exemplos: CaSO4 . 2 H2O e CuSO4 . 5H2º
WAX CERA
Substância pastosa, em geral composta de uma mistura de carnaúba com cera de abelha, aplicada em superfícies como acabamento. Comumente é usada em peças de madeira, mas também é empregada sobre cimentado liso. Sua coloração é esbranquiçada ou amarelada. É de fácil aplicação. Exige que a superfície esteja em perfeito estado. Permite realçar o material em que é aplicada e oferece uma certa proteção. O serviço de aplicar cera é chamado enceramento.
WAXWARE ARTIGOS DE CERA
Objetos produzidos a partir de cera natural ou artificial.
WELD LÍRIO DOS TINTUREIROS
Corante amarelo natural obtido como um líquido ou em forma de extrato seco de uma planta herbácea. Reseda Luteola, antigamente cultivada na Europa Central. A matéria colorante é a luteolina. É extraída com soluções aquosas e pode ser transformada em pigmentos amarelos de várias tonalidades diferentes. O extrato puro tem uma das sombras mais resistentes. Frugalmente solúvel em água quente e moderadamente solúvel em álcool, proporciona uma solução amarela escura com álcalis. Atualmente é encontrado em grande quantidade na Normandia para o tingimento de seda.
WHISK BATEDOR
Ferramenta medieval utilizada para bater claras em neve como um meio aglutinante. Antigamente, possuía um cabo de madeira e uma presilha plana, fina e circular em uma das extermidades.
WHITE LEAD BRANCO CHUMBO
O mais importante dentre os pigmentos de chumbo. É um carbonato básico de chumbo, 2PbCO3-Pb(OH)2 e contém normalmente cerca de 70% de carbonato de chumbo e 30% de hidrato de chumbo. Apesar do carbonato de chumbo existir na natureza como o mineral cerusita, nunca foi utilizado como uma fonte importante de pigmento branco. Era conhecido antigamente como um dos primeiros pigmentos artificiais a ser preparado. Apesar de poder ser comprado em forma de pó seco, a maior parte é encontrada no mercado em forma de pasta expressa com 9 a 10% de óleo de linhaça. A trituração e a manipulação do branco chumbo foram consideradas por muito tempo prejudiciais à saúde, e é considerado venenoso se inalado na forma de pó ou ingerido. É um componente cristalino e em óleo forma uma película de tinta homogênea, durável, dura e não-porosa. A ação secativa ou secante sobre óleos também explica seu amplo uso; o branco chumbo puro tem seu uso favorecido quando comparado a brancos exteriores porque não forma rachaduras ou fendas deixando uma superfície apropriada para retoques. Porém, em interiores possui uma tendência ao amarelamento, especialmente no escuro e quando protegido por películas de óleo ou vernizes, esta reação é muito lenta e o resultado pode ser insignificante. É comumente utilizado em pinturas nas quais é misturado com vermelhão (HgS), ultramarino e outros pigmentos contendo enxofre, sem nenhum sinal de incompatibilidade. Quando expostos à altas temperaturas o transformam em monóxido de chumbo; é solúvel em ácidos mineráveis diluídos e em ácido acético com efevercência (CO2).
WINDOW ABERTURA
Em tubos de raios x, abertura vedada com material diferente do invólucro do tubo, por onde se escoam os raios x gerados no seu interior.
WOAD PASTEL-DOS-TINTUREIROS
Planta da família das crucíferas de que se extrai uma tinta azul. É similar ao índigo e antes da importação do mesmo no século XVII era ampliamente cultivada na Inglaterra para a produção de seu pigmento que é extraído por um processo de fermentação. É praticamente impossível distinguir esse pigmento azul do índigo quando ambos estão presentes em uma pintura. WALL PAINTING PINTURA MURALVer MURAL PAINTING. WANTING VAZIO
Em pintura, um modelado falho, insuficiente, sem consistência. Diz-se também do espaço mal aproveitado de uma composição.
WARM COLOR COR QUENTE
Denominação da cor que expande luz; qualquer cor incluída entre os matizes do vermelho, vermelho-púrpura, laranja ou laranja-amarelo, das quais se pode dizer que têm um aparente calor.
WASH CAMADA
É a demão de tinta de variável espessura que o artista aplica ao executar um quadro. Não inclui nem a base, ou camada de preparação, nem, tampouco, a camada final de verniz. Uma pintura pode ter sobre a preparação uma ou várias camadas de tinta sobrepostas – camadas subjacentes – sob a camada superficial.
WATERCOLOR PAINTING AQUARELA
Técnica de pintura que emprega tinta translúcida, cujos pigmentos são os mesmos do óleo e do guache, ligados com goma e diluídos em água. É aplicada em camadas transparentes sobre papel e, menos freqüentemente, sobre outros suportes, sem uso de cores opacas para realçar contornos ou dar volume. Apesar de ser um processo antigo e amplamente utilizado, a aquarela distinta do guache só começa a ser praticada no início do século XVIII.
WATER-GLASS PAINTING AGUADA
Diz-se da aplicação de uma fina camada de qualquer tinta bastante diluída em água sobre um suporte, em geral com execução mais rápida e menos detalhada.
WATERMARK MARCA D’ ÁGUA
Letras ou figuras que se tornam visíveis em uma folha de papel quando posta contra a luz, são a identificação do fabricante. Também conhecida como filigrana, é usada desde o século XIII constituindo um meio auxiliar importante no exame e datação de desenhos e gravuras. WATER-SCAPE MARINHAVer MARINE PAINTING. WAX
PAINTING ENCÁUSTICA
1. Antiga técnica de pintura usada pelos gregos desde o século V a. C., na qual as cores são diluídas em cera líquida que é mantida aquecida para facilitar sua manipulação, sendo aplicadas com espátula ou pincel. Os mais antigos exemplares de encáustica conhecidos são os retratos de Fayum. 2. Diz-se, também, de uma preparação de cera que é impregnada no mármore de uma estátua para preservá-la de musgos.
WEAK INCOLOR
Designação de uma pintura cujo colorido é fraco ou esmaecido.
WEAK OUTLINES IMPRECISO
Designação, em pintura, desenho e gravura, do contorno ou modelado pouco nítido.
WEATHERED FRUSTO
Designação aplicada à obra plástica carcomida pela ação do tempo.
WHITE HIGHTEN, TO REALÇAR
Fazer com que as zonas claras de uma pintura sobressaiam, contrastando com os escuros.
WHITE LEAD BRANCO DE PRATA
Pigmento usado na fabricação de tinta branca a partir do óxido de chumbo.
WHITE LINE ENGRAVING GRAVURA EM RELEVO EM MADEIRA
Xilogravura em que a imagem é entalhada em um bloco de madeira, o qual é tintado, de maneira que, ao se imprimir, resulta em uma imagem em linhas brancas sobre um fundo totalmente negro.
WHITE SPIRIT TEREBINTINA
Um líquido oleoso, volátil e incolor, destilado da espessa seiva resinosa do pinheiro e de outras coníferas semelhantes, usado como diluente e solvente para tintas a óleo.
WING VOLANTE
Denominação do painel lateral de um retábulo no qual há representações pintadas ou esculpidas em um ou nos dois lados. Gira em dobradiças, fechando-se sobre o painel central, permitindo exibir ambas as faces.
WORKING PROOF PROVA DE ESTADO, PROVA DE ESTÁGIO
Prova que é tirada em cada um dos estágios por que passam os processos de gravura.
WORKSHOP OFICINA
1. Lugar onde se exerce um ofício. No que se refere às artes plásticas, é mais corrente o uso do termo ateliê. 2. Conjunto de colaboradores dirigidos por um mestre.
WRINKLE, TO ONDULAR
Em pintura, diz-se do efeito causado pela umidade da aquarela ou da aguada sobre papel mal esticado.
X-RAYS RAIOS X
Raios luminosos invisíveis de natureza eletromagnética. São utilizados no processo de restauração para que se tenha uma visão nítida e completa dos danos causados a uma tela de pintura, por exemplo.
XYLOGRAPHY XILOGRAVURA
1. Processo de gravura a partir de matrizes de madeira, no qual se faz o desenho em uma tábua lisa, que é depois desbastada com formão de maneira a sobrarem as partes que se quer imprimir. A matriz resultante é tintada com um rolo e pressionada com uma prensa sobre papel umedecido. Deste modo se consegue a gravura como cópia impressa. 2. Com matrizes complementares, que devem ser confeccionadas em separado para cada cor, pode-se imprimir uma gravura policrômica.
YELLOW OCHER OCRE AMARELO
Uma cor terra que dá um amarelo permanente em uma grande variedade de tonalidades.
ZINA ZINCO
Metal de cor branco-acinzentado que quando polido apresenta muito brilho. É muito maleável à temperatura média. E usado comumente na forma de chapas em coberturas sendo então chamado Telha de Zinco ou Folha de Zinco. Tem ainda emprego freqüente no revestimento de peças e elementos de ferro ou aço pelo processo de galvanoplastia. Protege o aço e o ferro contra a oxidação tornando-os mais resistentes à corrosão.
ZINCO YELLOW AMARELO ZINCO
Trata-se do cromato de zinco, Zn Cr O4 que é produzido artificialmente pela adição de uma solução quente de dicromato de potássio à uma solução de sulfato de zinco. Tem uma tonalidade amarelo-limão clara e brilhante, muito semelhante ao cromato de estrôncio e não possui a firmeza e a consistência do amarelo cromato de chumbo. É emprego para uso especiais, uma vez que não é nocivo e não escurece na presença do gás sulfeto de hidrogênio. É parcialmente solúvel em água e tem sido usado como cor pelos artistas somente nos últimos anos e somente como médium em óleo e aquarelas.
ZONES OF RECESSION PLANO
Em pintura, cada uma das diversas superfícies verticais paralelas à superfície da tela que, pelo efeito da perspectiva, parecem estar mais próximas, como o primeiro plano, ou, sucessivamente, mais afastadas do observador, como o segundo plano e o fundo.